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por Nilton Moreira

 

Provação


Certamente este ano promete ser mais leve, apesar de ainda estarmos em meio a uma pandemia que assola o mundo, mas, do ponto de vista de nosso Brasil, acreditamos que será menos intensa, afinal, aprendemos muito e já sabemos que viemos à Terra para evoluir moralmente, muito embora existam Espíritos que perdem a oportunidade enveredando por condutas errôneas e acabam sendo presas fáceis de obsessões.

Teremos eleições e isso traz, para aqueles que estão contra as posições e ideias adotadas pelo nosso Presidente, uma esperança de tirá-lo do poder, enquanto também estão esperançosos da continuidade aqueles que aprovam e compactuam com as decisões e metas já alcançadas pelo nosso Dirigente. Será um ano de disputa de espaços bem tumultuada e só a Espiritualidade Maior sabe o que vai acontecer.

No âmbito das prefeituras também existem ansiedades, pois alguns prefeitos estão sendo julgados por atos ilícitos, uns inclusive já foram afastados. Todos se dizem inocentes, o que é natural, e a justiça certamente promoverá o julgamento final.

A palavra mais utilizada durante o ano e na virada foi saúde. Saúde no sentido de profissionalismo, pois fomos muito bem assistidos pelos trabalhadores da área que, com dedicação, cuidaram dos doentes e empenharam-se no trabalho de vacinação.

De outra banda a palavra fé também foi bastante proferida ao longo do ano, principalmente por aqueles cuja religião diz que não podem se vacinar, e que está Deus no comando.

Tivemos e continuamos tendo pessoas que renegam a máscara, o que particularmente acho um desrespeito para com outrem, já que ficou comprovado que as gotículas expelidas podem contaminar e a cada dia surge algum parente ou conhecido doente.

Mas todas estas situações nos fazem refletir como queremos atravessar as provações de 2022! Certo é que, se continuarmos a cometer os mesmos equívocos, não poderemos dizer que é um ano novo, e sim mais um ano que vai “passar em branco”.

Jesus também enfrentou dificuldades no que diz respeito a eleições, pois primeiro o receberam com tapete vermelho e depois foi alvo de plebiscito que o condenou por pregar ideias contrárias ao governo. Também aplicou passes com imposição das mãos, promovendo cura de milhares de doentes leprosos e obsidiados, esclarecendo que tais consequências tinham origem na má conduta, o que denominava pelo termo pecado, inclusive curava e alertava para que mudassem de comportamento, senão, algo de pior lhes aconteceria.

Então nos resta manter o pensamento elevado, continuar acreditando na saúde, tendo fé, para que o Ano seja mesmo um Novo Ano. 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita