Sublime interação
O Espiritismo dá voz ao silêncio e expande o sopro da
vida
"Eu e o Pai somos Um." - Jesus
A humanidade começa a despertar da grande hibernação que
a encerrou no frio e escuro fojo da ignorância...
"O Espiritismo vem dar voz ao silêncio, desfazer o
irremediável, destruir o impossível e expandir o sopro
da vida!", afirma
enfático e poeticamente Alexandre Dias.
Em outras palavras, complementa o nobre Espírito: “(...)
originárias das Esferas Superiores da vida, as vozes
espirituais desabotoam o bem latente no âmago das Almas,
rompendo as arcas das possibilidades criadoras de cada
cérebro e desvelando o proscênio terrestre ao estudo da
Verdade, sem êxtases obscuros e sem excessos de
interpretação que obstruam o raciocínio.
Transforma-se o Globo Terrestre em grande seara de
bênçãos! O Espírito transcende as estações berço/túmulo,
e a Reencarnação, a Imortalidade da Alma, a
Comunicabilidade dos Espíritos, a Existência Divina e o
conhecimento das múltiplas moradas da Casa do Pai
tornam-se uma realidade que irmanará o homem de polo a
polo, na comunhão suprema de todos os ideais
superiores... E aí será apenas o começo, porque tudo
isso ainda não é o bastante: faz-se necessário a cada
Alma tomar a iniciativa de base que é a própria reforma
íntima”.
Daí Allan Kardec assinalar que somente a educação
realizará a definitiva transformação planetária,
alcançando a Terra o "status" de Orbe feliz, Orbe
de Regeneração... E para mais rápido alcançarmos tal
estágio, atentemos para as sábias exortações de
Alexandre Dias[2]:
"(...) Só na autoeducação temos a chave de toda reforma
íntima e unicamente no estudo metódico encontramos o
primeiro passo da autoeducação. Assim, guarda
consciência do próprio valor e demanda, por ti mesmo, a
assimilação e a consequente substancialização dos
princípios espíritas, no roteiro que a Espiritualidade
te descerra. Assina o ponto diário no trabalho da
Doutrina que nos rege. Inclui um novo livro Espírita em
teu cardápio mental de cada semana.
Em Allan Kardec, identificamos um homem apocalíptico
enviado pelo Senhor e o Discípulo do Senhor há de
alcançar um tempo em que o Evangelho se lhe incorporará
tanto à vida e em que o Evangelho será efetivamente ele
mesmo, que, ao compulsá-lo, se lhe afigurará estar
monologando consigo próprio, sentindo-se qual se fosse
ele também um dos aprendizes que escreveram e
testemunharam as maravilhas inolvidáveis que lhe
constituem o texto de redenção”.
E a união entre discípulo e Senhor será tal que a
realidade da afirmativa Paulina se
fará presente: “vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim", em perfeita e sublime interação, onde todos
seremos Um com Ele, assim como Ele é Um com o Pai.
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