Cartas

Ano 15 - N° 759 - 13 de Fevereiro de 2022

De: Elaine Simonato Nunes (Rio de Janeiro, RJ)

Quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022 às 19:14:49

Queridos irmãos, preciso de ajuda para entender como esse irmão, o médium João de Deus, continuou seu trabalho junto a espiritualidade tendo condutas conturbadas e desastrosas quanto aos valores éticos e morais?

Como foi a permissão para Espíritos venturosos atuarem sobre uma matéria tão comprometida com as leis divinas?

Elaine


Resposta do Editor:

A faculdade mediúnica é concedida por Deus a todas as pessoas, independentemente da nacionalidade, da etnia, do sexo, da crença, das condições socioeconômicas e do grau evolutivo em que se situem. É evidente que a condição moral do médium tem influência direta sobre a assistência espiritual que ele recebe, fato que levou Emmanuel a dizer na questão 387 d´O Consolador (obra psicografada por Chico Xavier) que a primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo, antes de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo, poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em detrimento de sua missão. [O negrito é nosso.]

No caso citado pela leitora, é preciso, em primeiro lugar, saber que tipo de assistência espiritual o médium recebeu ao longo de suas atividades mediúnicas, algo que, evidentemente, ignoramos. Em segundo lugar, se os pacientes por ele atendidos foram realmente curados como decorrência de uma ação terapêutica de natureza transcendental. Há a respeito disso muitas dúvidas, como é mostrado no documentário “João de Deus: Cura e Crime”, exibido no Brasil pela Netflix.

Em casos especiais, ainda que o médium não se encontre à altura de sua tarefa, pode ocorrer – em atenção aos méritos do paciente – que uma ação terapêutica de natureza espiritual seja realizada, não por deferência ao médium, mas sim considerando a necessidade e os créditos da pessoa enferma.

Quanto a isso, temos na literatura espírita um exemplo mencionado por Manoel Philomeno de Miranda na obra Trilhas da Libertação, psicografada por Divaldo Franco, no tópico “Últimas Advertências” (págs. 242 a 244). O trecho citado integra a Parte 30, item 118, do estudo da obra que publicamos na edição 423 desta revista. Para acessá-lo, clique aqui

 

De: Maria de Fátima Vitor da Silva (Tauá, CE)

Terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 às 14:31:47

Gestante pode dialogar com os espíritos sofredores?

Maria de Fátima


Resposta do Editor
:

A participação de mulheres grávidas nos trabalhos mediúnicos a partir do 3º mês de gestação é desaconselhada por Martins Peralva, conforme a leitora pode ver no cap. 9 do livro Estudando a Mediunidade. Segundo Peralva, a abstenção da gestante nos trabalhos mediúnicos objetiva preservar a alma do reencarnante das vibrações pesadas do comunicante, atendendo a que, estando a mente do filhinho intimamente associada à da futura mãe, naturalmente se associará, também, à do Espírito, já ligada à médium, consoante Martins Peralva demonstra graficamente na obra citada.

Se a médium tivesse sempre a certeza de que sua faculdade seria utilizada exclusivamente por Espíritos Superiores, a abstenção – asseverou o saudoso escritor – não seria necessária.

Sabemos que há espíritas que discordam da medida proposta, mas Chico Xavier transmitiu sobre o assunto idêntica recomendação.

Adelino da Silveira perguntou-lhe: - Nos embaraços mensais, a mulher pode frequentar os trabalhos mediúnicos?

Chancelada pelo Dr. Bezerra de Menezes, Chico grafou a seguinte resposta: “No caso de nossas irmãs, tão somente nas ocasiões de gravidez, após o terceiro mês de gestação do nascituro, devem abster-se da ação mediúnica, podendo permanecer, porém, na equipe de serviço espiritual para receberem auxílio.” (Do livro Passes, Desobsessão e Disciplina, de Adelino da Silveira.)

 

De: Janete Alves (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022 às 11:50:52

Pergunto: O que seria "Mistificação inconsciente"?

Obrigada!

Janete


Resposta do Editor
:

Na prática mediúnica dá-se o nome de mistificação quando alguém (seja o médium, seja o Espírito) nos engana, transmitindo uma inverdade ou mentindo sobre a autoria da mensagem. A mistificação pressupõe, portanto, o logro, a farsa, a enganação.

É por causa das mistificações que é preciso examinar com cuidado e redobrada atenção as comunicações mediúnicas.

A mistificação é consciente quando seu autor tem perfeita consciência do que está fazendo. Em caso contrário, ela pode ser considerada uma mistificação inconsciente. Mas esse entendimento não se aplica à chamada comunicação anímica, fenômeno sobre o qual o instrutor Aulus disse o seguinte: “Muitos companheiros matriculados no serviço de implantação da Nova Era, sob a égide do Espiritismo, vêm convertendo a teoria animista num travão injustificável a lhes congelarem preciosas oportunidades de realização do bem; portanto, não nos cabe adotar como justas as palavras mistificação inconsciente ou subconsciente para batizar o fenômeno”. (Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, cap. 22, p. 212.)

 

De: Sergio Roberto Gazeta (Bebedouro, SP)

Sábado, 5 de fevereiro de 2022 às 20:35:45

No mundo espiritual existem alimentos, banana, frutas por exemplo, como descreve André Luiz? Alguns dizem que Kardec não disse nada a respeito, e isso seria um delírio de André Luiz.

Sergio


Resposta do Editor
:

Sim, existem – conforme dito por vários autores, encarnados e desencarnados – alimentos no plano espiritual, que não são, obviamente, iguais aos nossos. Sobre esse e outros temas relacionados com as condições de vida no plano espiritual, sugerimos ao leitor que leia o texto que publicamos na seção O Espiritismo responde da edição 251. Para acessá-lo, clique aqui

 

De: Eda S. (Brasília, DF)

Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022 às 12:01:51

Assunto: Estudo do livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”

Por favor, como faço para acessar o estudo do ESE - O Evangelho segundo o Espiritismo, seguindo a sinopse que encontrei no site?

Eda


Resposta do Editor
:

O estudo do livro citado foi publicado em nossa revista nas edições 295 a 331, perfazendo um total de 37 partes. Para acessar a primeira parte, publicada na edição 295, clique aqui

As edições seguintes (296 a 331) estão on-line e disponíveis, podendo, assim, ser livremente acessadas.

 

De: Luiz Carlos Formiga (Rio de Janeiro, RJ)

Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022 às 16:27

Assunto: Patologias humanas e herança espiritual intransferível

“Assombroso não é ter câncer, mas sim não ter.” Isso foi dito, 2022, por Carlos López-Otín, Professor de Bioquímica e Biologia Molecular, que vê a nossa sobrevivência como “um milagre”.

Milagres são comuns hoje até para candidatos a cargos eletivos. (1)

Carlos diz que tem 63 anos e isso lhe parece uma façanha cósmica. São muitos anos resistindo a milhares e milhares de mudanças diárias no seu genoma. Parece-lhe claro que o assombroso não é ter câncer, mas sim não tê-lo. Diz ele que quando você conhece os detalhes da delicadeza molecular, percebe que a sobrevivência é um milagre. (2)

No NEU-Fundão (UFRJ), o Professor Titular de Ortopedia Célio Brandão nos chamou a atenção para uma frase encontrada no livro do canadense Robert Bruce Salter, 1970.

"Quando se considera a notável velocidade e complexidade do desenvolvimento embrionário humano, não é surpreendente que algumas crianças nasçam com anormalidade congênita; de fato, o que é surpreendente é que a vasta maioria das crianças são perfeitamente normais ao nascer."

Salter foi líder mundial em Cirurgia Ortopédica Pediátrica, Professor Emérito da Universidade de Toronto.

Hoje, o professor López-Otín, por certo, concordaria com Bruce Salter. Não sei se aceitaria a explicação do Professor Celio no NEU sobre o “milagroso fenômeno”.

Celio citou o Livro Magnetismo Espiritual escrito pelo, não menos notável, Michaelus.  “Há uma harmonização total com a lei da reencarnação, com a herança espiritual que através do perispírito (MOB-modelo organizador biológico) tem completo controle da herança genética a começar pela seleção do espermatozoide que irá fecundar determinado óvulo.” (3).

Assim, podemos dizer que há uma dimensão espiritual na Biologia, o que muitos pesquisadores ainda nem desconfiam. (4, 5, 6,7, 8)

Links relativos aos textos acima:

1. Link-A

2. Link-B

3. Link-C

4. Link-D

5. Link-E

6. Link-F

7. Link-G

8. Link-H

Saudações.

Luiz Carlos Formiga

 

De: Londrina Pazeando (Londrina, PR)

Segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022 às 21:41

Assunto: Composição do livro Pazeando 2022

Pedimos que divulguem esta notícia: - Sua redação e/ ou desenho pode fazer parte do Livro Pazeando 2022, virtual, e se selecionado do Livro Impresso também.

INSCREVA sua ESCOLA, fale com seu diretor.

O que você faz pela Sustentabilidade do Planeta?

Como podemos reduzir o aquecimento Global?

A ficha de inscrição no Word pode ser preenchida e enviada pelo e-mail londrinapazeando@gmail.com

Dúvidas podem ser dirimidas pelo tel. (43) 99996-1283.

Mais informações em nosso siteclique aqui

Um abraço, com desejo de paz.

Luis Claudio Galhardi

 

De: Antonio Nazareno Favarin (São José dos Campos, SP)

Quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022 às 13:48

Assunto: Edição 758.

Parabéns à Regina Stella Spagnuolo pela apresentação em "Um Minuto com Chico Xavier" de um brilhante texto, tratando de um tema real de Reencarnação, narrado pelo nosso venerável médium Chico Xavier. Convida-nos a uma boa reflexão, concluindo que a Lei de Retorno é infalível, tanto ao Bem que praticarmos quanto àquilo que seremos devedores. É a Lei Divina de "Causa e Efeito" ou "Ação e Reação", segundo a 3ª Lei do mais influente cientista de todos os tempos, Isaac Newton (1643-1727): matemático, físico, astrônomo, teólogo e autor britânico. Compartilhei-o, recebendo, a autora, elogios, da qual citei, como de praxe, seu nome.

Antonio Nazareno Favarin

 


 
Para escrever à direção da revista 
clique aqui
 


   
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita