Da pobreza à riqueza espiritual
Ainda vemos que o “Mundo é Morada de Provas” e de
grandes “Expiações” para inumerável parte de seus
integrantes humanos, nós todos: os homens terrenais.
Apesar dos muitos progressos conquistados, ainda
vivemos, pois, com milhões e milhões de religiosos sob o
império da fé cega, onde, ombreados a tais, vemos as
consequências da ignorância, da violência e da
desigualdade, e, por que não, da beligerância dentre os
mais poderosos – sobretudo do Leste Europeu e
vizinhanças que tais -, apesar dos esforços de nações
mais moderadas pelo aconselhamento da razão e da paz,
pela boa convivência dentre seus pares, seus vizinhos de
fronteiras mais próximas, delimitantes de tais.
O Mundo, pois, é ainda um Mundo de dor, de grandes
problemas por resolver, de desigualdades gigantescas,
onde o mais rico massacra o mais pobre, onde nossos
pares se ocupam, muito mais, em exportar os alimentos e
grãos diversos de sua produtividade, enquanto que o mais
pobre, de sua vizinhança mesma, não tem trabalho e,
pois, do que se sustentar, vivendo, assim, a expensas de
outrem, de suas humilhações, pois é sempre humilhante
viver não do seu trabalho, mas sim de tais expectativas
duvidosas e, pois, nem sempre certas de se ter o básico
pra se alimentar e viver.
É certo e lógico, pois, que ainda experimentamos os
achaques das muitas provas, das expiações coletivas, e
não só da ordem pátria, mas sim planetária, da ordem, ou
desordem, mundial.
Mas que não nos precipitemos...
Que não nos deixemos desanimar...
O Cristo não tinha onde recostar a cabeça...
Logo, riqueza não é sinal de virtude, pois que, em
termos de sabedoria, é sinal de que se tem algo por
fazer, por contribuir e por dar, e, pois, por matar a
fome do pobre com a geração de empregos e trabalhos
dignos, e, portanto, para a geração de outras riquezas
mais ainda: não mais da matéria, mas sim do Espírito,
gerando, com isso, uma nova ordem de coisas sociais: as
espirituais e morais.
Mas, em nosso Mundo, ainda, vemos que as coisas se
invertem e, pois, se subvertem! Porém, se serve de
consolo, sabe-se que a pobreza, quando bem suportada, é
também algo de relevante ao Espírito que a vive e a
sofre, e quem disse que na riqueza se pode ser mais
feliz que na pobreza, quando sabemos que assim não é?!
A verdadeira riqueza, pois, não é a do Mundo, não é do
Ouro e tampouco da Prata!
A verdadeira riqueza, pois, é sim a do Espírito imortal
que fora experimentado na dor, na miséria do Mundo para
ser contemplado com a Riqueza da Luz, da
Espiritualidade, da Paz, da Sabedoria que não morre,
pois que é Imortal.
Assim, pois, “Da Pobreza à Riqueza Espiritual” – título
deste modesto texto -, significa que logo após a
tempestade do Mundo vem a “Paz e a Bonança do Espírito”
em sua verdadeira vida, a espiritual, aquela mesma que
nos fora prometida pelo Cristo em várias de suas
passagens, do seu “Evangelho” salvífico, seu “Evangelho”
redentor.
Logo, que não procuremos, sofregamente, a Riqueza do
Mundo, mas sim a Riqueza do Espírito, das virtudes,
pois, do Amor, da Humildade e da Caridade para com
todos, pois que a vida mundana é curta, mas a Espiritual
é longa, e, pois, com toda a pujança de Algo que É Muito
Maior, Mais Verdadeiro e Mais Sábio que as falsidades
deste Mundo de Provas e de Expiações sociais.
Assim, pois:
Lembremos que o Cristo fora pobre!
Lembremos que o Chico e também Pietro Ubaldi foram muito
pobres...
Porém, todavia, contudo... Foram ricos de Espírito e de
Espiritualidade, provando que o Mundo é passageiro, mas
que nossa sobrevivência é certa e duradoura se vivida
com sabedoria, com paciência e com virtudes de um Homem
muito mais espiritual que mundano e material.
Logo, os mais pobres do Mundo poderão ser os mais Ricos
do Espírito, daquilo que mais Importa e É mais
Relevante, mais Verdadeiro, de durabilidade Duradoura,
sendo, com isso, pois, algo redundante de nossas
palavras, conquanto sua mais pura e mais franca
realidade.
|