De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 12 de abril de 2022 às 19:28
Assunto: Os sentimentos: amigos ou adversários?
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“Os sentimentos são conquistas nobres do processo de evolução do ser. Humano é todo indivíduo que se considera capaz de errar, de magoar-se, mas também de erguer-se, saindo das suas dificuldades sem as marcas da passagem pelo terreno pantanoso e infeliz.
A criatura humana existe para amar, amar-se e ser amada. O amor é a vibração de Deus que perpassa em todas as coisas do universo. Quem não está disposto a sair do labirinto do ego, que se compraz na amargura, no ódio, no ressentimento, na lamentação, dificilmente se ama, será amado ou amará, por preferir ser visto pela piedade e pela compaixão, negando-se, embora inconscientemente, ao amor.
Sendo um dínamo gerador de energia criativa e reparadora, o amor-desejo pode tornar-se, pela potencialidade que possui, instrumento sórdido de escravidão, de transtornos emocionais, de compromissos perturbadores.
O amor é o alicerce mais vigoroso para a construção de uma personalidade sadia, por ser gerador de um comportamento equilibrado, por propiciar a satisfação estética das aspirações e porque estimula ao desenvolvimento das faculdades de engrandecimento espiritual que dormem nos tecidos sutis do Eu profundo.
O amor é o grande bem a conquistar, em cujo empenho todos devem aplicar os mais valiosos recursos e esforços e, quando alcança a plenitude, irradia-se em intercâmbio com as energias divinas que mantém o equilíbrio universal, o sentimento de amor cresce e sutiliza-se de tal forma que o Espírito se identifica plenamente com a vida, fruindo a paz e a integração nela.
A canalização da mente para o bem, o ideal, o amor, é o antídoto para todos os sofrimentos, portanto do pensamento para a ação necessitamos apenas o primeiro passo.” (Redação do Jornal Mundo Maior)
Saudações,
Editor do Jornal Mundo Maior |
De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)
Sábado, 9 de abril de 2022 às 22:37
Olá, caros amigos.
Saudações Kardequianas.
Estamos trazendo nesta semana Gaston Luce (1880-1965), “O Biógrafo de Léon Denis”. Este escritor esteve presente junto ao Movimento Espírita Francês, mas tem um viés mais espiritualista e espírita. E relembra a grande fase da destruição que se abateu sobre o Espiritismo na França de Kardec e na Europa, o grande vazio das fileiras espíritas e o avanço das doutrinas existencialistas materialistas de Jean-Paul Sartre.
Através da apresentação de Hubert Forestier que assumiu o movimento espírita francês enfraquecido, lemos:
Gaston Luce, escritor espiritualista afastou-se do nosso mundo em 11 de janeiro de 1965, às 17 horas aproximadamente. Nasceu a 03 de março de 1880, em Néman, Comuna de Avoine (Indre-et-Loire). Estou na Escola Normal de Instrutores de Loches, fazendo, corajosa e entusiasticamente, o de educador.
"À medida que são viradas as páginas do grande livro das existências, vemos apagar-se do nosso plano humano queridas figuras, seres amados que, no entardecer de seus anos, concluíram suas tarefas terrestres, adquirindo, assim, o direito de gozarem algum repouso na paz espiritual, momento em que passarão a ter a visão de novas realizações, através das vidas futuras.
"Gaston Luce foi, entre nós, daqueles cuja grandeza d'alma, nobreza de sentimentos, simplicidade e valor indiscutível, me fizeram descobrir nele, desde o primeiro encontro, a existência de um coração de irmão mais velho, de verdadeiro amigo, tanto nas horas felizes, como nos instantes sombrios e pardacentos de nossa vida.
"A guerra e os anos cruéis que se seguiram a 1939, separando a França, não puderam, em realidade, insular os franceses uns dos outros, e menor, ainda os que se amam.
"A 2 de Outubro de 1943, Ângela Luce cerrou os olhos, libertando-se do mundo ainda tão convulsionado. Sob o título: Uma Pomba que esvoaça. Gaston Luce consagrou à memória de sua esposa páginas de sóbria grandeza. Reunidas piedosamente, formaram, assim, um precioso livro, verdadeiro relicário, cuja edição se encontra esgotada. Trata-se de um livro emocionante repleto de suave poesia, da sobrevivência da alma.
"Há um mês que ela morreu! No lato sentido dessa palavra, teria ela morrido?" Assim inicia o autor, e, através de suas páginas, procura ele provar que sua bem-amada vive santificada pois seu martírio, enobrecida por sua clarividência, espiritualizada por seus guias.
"Gaston Luce, em seus artigos publicados através de La Revue Spirite, deu-nos possibilidade para que apreciássemos a sua alma de crente, de filósofo, de poeta, de sábio e de escritor."
OBRAS TRADUZIDAS:
1) Gaston Luce - Espiritismo e Renovação: Conferência realizada na Sociedade Vaudonesa de estudos psíquicos em Lausane, em 16 de Outubro de 1936 e, em 17, na Sociedade de Estudos psíquicos de Gênova.
Sinopse: As religiões e as filosofias nos oferecem um exemplo de tal forma impressionante das alterações e desvios pelos quais o espírito humano lhes tem feito passar nas suas mudanças constantes que, em o sabendo, seríamos imperdoáveis se deixássemos a doutrina espírita à mercê das fantasias ou das preferências de tal ou qual grupo ou personalidade. Se não tememos as inovações, temos entretanto a missão de examiná-las com cuidado extremo logo que se apresentem, sobretudo em uma época de confusão como a nossa, e o critério, em tal exame, será, como sempre, a razão e o bom senso.
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2) Gaston Luce - O Espiritualismo e os Novos Tempos
Sinopse: No diálogo do Fédon, Platão entrega à Símias as seguintes palavras, sobre a imortalidade: “Se é muito difícil saber toda a verdade nesta vida – observa o interlocutor de Sócrates – eu estou convencido de que não examinar muito exatamente aquilo que se diz e se abater antes de ter empreendido todos os seus esforços, é a ação de um homem mole e preguiçoso, pois é preciso, de duas coisas, uma: ou aprender dos outros aquilo que se é, ou descobrir por si mesmo”. Pascal retoma esse ponto de vista em seus Pensamentos quando escreve: “A imortalidade da alma é uma coisa que nos importa tanto que é preciso ter perdido todo o sentimento para estar na indiferença de saber o que se é”. A causa dessa falta de curiosidade é fácil de adivinhar: as pessoas querem viver suas vidas; fica-se indiferente à própria morte. Mas é uma indiferença dissimulada onde atravessa a inquietude: procura-se evitar uma questão incômoda, deixa-se para chamar o padre no último momento. É preciso, contudo, convir que o pensamento dos homens é sempre fixado sobre o depois da morte. Dante não é tenro com os que negam: “A mais bestial, a mais preguiçosa e a mais perniciosa de todas as imbecilidades humanas é aquele que afirma que não há nenhuma vida pós-morte”. O espiritualismo casado ao sentimento universal e baseado na experiência afirma a vida após a morte. Sem alterar em nada a razão filosófica, não mais que o sentimento religioso, ele leva a um e outro um apoio dos mais reais.
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A lute segue.
Irmãos W |