Código admirável de Vicente de Paulo
Relendo páginas e mais páginas do “Código Admirável”,
este que se completa com os Espíritos Superiores, tanto
em Kardec, como em Francisco Cândido Xavier, notamos das
mesmas - mais que Tudo - a
Mensagem Divina do Amor, da Bondade e da Caridade para
com Todos, pois que tais dimanam do próprio Criador da
Vida, dos Universos e Multiversos, donde nós todos, os
Homens, fazemos parte como Espíritos por ora
reencarnados no Mundo terreno, de provas e expiações.
Óbvio que estamos falando do “Evangelho” de Jesus que,
na terceira obra do Espiritismo codificado, “O Evangelho
segundo o Espiritismo” (AK-1864) fora chamado de “Código
Admirável” por São Vicente de Paulo, em mensagem datada
de 1858 e, então, registrada por Kardec no referido e
novíssimo “Evangelho” de Jesus; este, agora, em bases
explicativas e racionais do Sr. Kardec junto aos
Espíritos elevados, tais como o do próprio São Vicente
de Paulo, de Santo Agostinho, de Paulo - o apóstolo, bem
como de João, de Cáritas, de Emmanuel, Fénelon, São
Luis, Lázaro, e muitos outros mais.
E dizíamos supra:
“... Mais que Tudo, a Mensagem Divina do Amor, da
Bondade e da Caridade para com Todos, pois que tais
dimanam do próprio Criador da Vida, dos Universos e
Multiversos”, e etc., etc.
É que, para alguns, Deus - Inteligência Suprema do Todo
Universal - se distinguiria do Amor, da Bondade e da
Caridade, pois que suas Leis físicas, biológicas,
psíquicas, astronômicas e matemáticas espalhadas por
Tudo do referido Universo, ou dos Multiversos, se
distinguiriam do Amor, da Bondade e da Caridade, quando,
pelo contrário, Tudo está em Deus, se Resume a Deus, o
nosso Pai, nosso Divino Criador.
Esta visão separativa das coisas universais é, na
verdade, uma visão distorcida ou equivocada do Homem
racional que, quando não O negam, querem separar Deus do
Amor, quando, pelo contrário, não se apartam, não se
dividem, e sim: estão juntas e conexas a Deus, que é
Inteligência, mas também Amor; é Sabedoria, mas também
Bondade; e que, enfim, é Racionalidade, mas também
Caridade em um Ser Único, e que, pois, estão ratificadas
pelo próprio Mestre e Senhor Jesus quando informara que:
“Deus é Amor”. (1João 4-8).
E o fato é que, nos últimos 500 anos, sobretudo, o Homem
conquistara a Ciência, e, pois, aprendera a tudo pensar
nas bases positivas da Razão, se esquecendo do Sentir,
ou seja, do Coração, do Amor ao próximo, seu semelhante,
seu irmão; e, pois, achando que resume Tudo e, pois, que
sabe Tudo, quis o Homem racional dispensar Deus, bem
como o Sentimento Puro de sua Alma, e, pois, o Amor ao
próximo, que repito: é seu semelhante, é seu Irmão.
E, com isso, quis o Homem dispensar Deus!!!
O Deus que é Inteligência Suprema, mas que também é
Amor, é Bondade e Caridade. E São Vicente de Paulo
viera, naquela sua mensagem de “O Evangelho segundo o
Espiritismo” (1864-AK), parece-nos, recuperar justamente
a referida qualidade divina de Ser, como o É, a
Inteligência Suprema do Universo, mas, também, suas
demais qualidades de Ser, como o É: formas expressivas
de Ser Amor, Ser Bondade e, mais ainda: Ser Caridade,
que, em suma, se espraiam pelos filhos tão queridos e
tão amados.
Alude, em altíssima e universal concepção, o amigo
espiritual, São Vicente de Paulo:
“A Caridade é a Virtude fundamental que deve sustentar
todo o edifício das virtudes terrestres; sem ela, as
outras não existem. Sem a Caridade não há Esperança num
futuro melhor, nem interesse moral que nos guie; sem a
Caridade não há Fé, porque a Fé não é senão um raio puro
que faz brilhar uma Alma caridosa”. (Vide: “OESE” -
1864-AK.)
E completa, magistralmente, Vicente de Paulo:
“A Caridade é a ‘Âncora de Salvação’ em todos os globos:
é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua
própria Virtude que Ele dá à criatura”. (Opus Cit.).
Mas frisamos e repetimos que:
“A Caridade é a mais pura emanação do próprio Criador; é
a sua própria Virtude que Ele dá à criatura!”.
E, ainda assim, em Deus nos dando ou depositando, ao
fundo dos nossos Corações, a Caridade, ainda assim, em
nossa rebeldia e desamor, somos o que somos: Espíritos
ruins e transgressores da Divina Lei, donde o egoísmo, o
orgulho e a vaidade, como claros opostos da Divindade no
homem, que o tornam tão pequeno e tão ausente da Luz que
dimana do Pai, obscurecido que está em nossa Alma, em
nossos duros Corações.
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