Desde criança Oswaldo sofria de forte bronquite. Levava
sempre consigo uma caixa de remédios para o problema de
saúde. Em uma das visitas ao Chico em Uberaba, quando se
despediu na porta de sua casa, ele disse: “Oswaldo me dê
um abraço, deixe a bronca comigo e leve só o ite. Mas
fale com nosso Orlando, pois eu acredito que vocês devam
passar em Franca. Lá tem uma senhora muito especial, a
mãe do nosso Albertinho Ferrante, a dona Nenê Ferrante.
Ela faz um remédio para bronquite usando diversas ervas,
mas o mais importante, entre as ervas que ela utiliza, é
o amor com que ela faz o remédio. Passe em Franca, que é
caminho para São Paulo. Vocês vão andar só um pouquinho
a mais, e quem sabe, a Dona Nenê tenha feito um remédio
para você.”
Orlando imediatamente concordou e disse que passaria em Franca.
Quando encontrou o Albertinho em Franca, este lhe disse que
seria difícil ter o remédio pronto, pois ela o faz quando alguém
encomenda. E partiram para casa da dona Nenê. Ao chegarem, dona
Nenê falou: “Ah, Albertinho. Então você está trazendo o amigo do
Chico aqui para buscar o remédio!” Todos se espantaram nesse
momento. E ela continuou: “Chico me apareceu ontem à noite aqui
e pediu que eu fizesse o remédio que um amigo dele passaria hoje
aqui para pegar. Então você é o amigo do Chico?”. Oswaldo
respondeu: “Graças a Deus. Eu quero ser sempre amigo do Chico”.
Oswaldo tomou o remédio que a dona Nenê fez e nunca mais teve
uma crise de bronquite.
Do livro Nossos momentos com Chico Xavier – o
homem chamado amor, de Oswaldo Godoy Bueno.
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