Por que
destacar o mal e não o bem é hábito comum na
imprensa em geral?
Muitos dirão que os leitores gostam disso, e a imprensa
apenas os atende. O fato é que esse hábito é antigo e já
nos primórdios da codificação do Espiritismo foi
mencionado por Allan Kardec, que era um crítico contumaz
da predileção que os jornais da época tinham em deixar
salientes os crimes e as baixezas cometidas pelas
pessoas. O tema é examinado por Wellington Balbo no
Especial intitulado “Será que Kardec tem razão”, um dos
destaques desta edição.
Outro destaque é a entrevista que nos foi concedida por
Maria Auxiliadora Guimarães Beranger Henriques, de
Viçosa (MG). Mais conhecida por Dorinha, ela, que é
advogada e corretora de imóveis, participa do Centro
Espírita Irmã Scheilla, no qual atua em grupos de
estudos e como esclarecedora em reunião mediúnica, sendo
também a atual Diretora Doutrinária da instituição.
Em maio de 1925 realizou-se em Lisboa o 1º Congresso
Espírita Português, cuja comissão organizadora foi
presidida pelo general Viriato Zeferino Passaláqua, que,
além de presidir o conclave, apresentou duas teses:
"Espiritualismo e Espiritismo" e "Loucura Espírita",
como é mostrado por Ana Moraes em uma reportagem
especial publicada na presente edição.
|
Astolfo O. de
Oliveira Filho
Diretor de
Redação |
|
José Carlos
Munhoz Pinto
Diretor
Administrativo
|