Efeito
pandêmico e
transpessoalidade
As alterações de
comportamento sofridas
pela população em geral
por ocasião da pandemia,
trouxe para nós,
profissionais da saúde,
novos desafios na
conduta clínica. Com o
impedimento do acesso
presencial, novas formas
de contato pessoal
tiveram que ser criadas
com urgência. Técnicas e
ferramentas de
atendimento foram
desenvolvidas e
aplicadas de acordo com
a capacidade e
especialidade de cada
um. As pessoas
necessitadas de ajuda
psicológica, somaram às
já acentuadas e
corriqueiras queixas
(depressão, ansiedade,
fobias, pânico, toc,
bulimia, anorexia e
demais desajustes
emocionais), o medo de
adoecer, de perder
parentes, ficar sem
emprego, o que de fato
ocorreu e ainda está
ocorrendo em milhares de
núcleos familiares,
promovendo uma
desestabilização
emocional na sociedade,
atingindo em cheio aos
profissionais de saúde
que dedicam-se a busca
dos ajustes físicos e
psicológicos. Um grande
número desses
profissionais, estão
apresentando quadro
clínico e sendo
diagnosticados com
“Síndrome de Burnout”
(Síndrome do Esgotamento
Profissional). Trata-se
de um excesso crônico de
estresse ocupacional,
levando a exaustão
emocional e física. A
referida síndrome é
atribuída a sua
descrição ao psicólogo
alemão, Herbert J.
Freundenberger em 1974,
no Estados Unidos. Não
consta no DSM-V (Manual
Diagnóstico e
Estatístico de
Transtornos Mentais),
porém no CID 10
(Classificação
Estatística
Internacional de Doenças
e Problemas Relacionados
à Saúde) é classificado
como Z730 e Z73
(Esgotamento presente
dentro da categoria de
problemas relacionados
com a organização do
modo de vida). São
sintomas: Esgotamento
físico e emocional,
oscilação de humor,
ataques de ansiedade,
depressão, palpitações
cardíacas, dores de
cabeça frequentes, dores
musculares, distúrbio do
sono, diminuição da
libido e impotência
sexual, sudorese,
ideação suicida. Para
prevenção: ajuda
profissional,
alimentação saudável,
definir prioridades e
valores na vida de
relação, evitar vícios
(álcool, drogas, etc.),
atividade física,
respeitar os limites do
corpo, evitar excesso de
horas de trabalho etc.
Importante ressaltar que
as manifestações físicas
(somatizações) são
originadas primariamente
a nível de energia. A
persistência dos
estímulos específicos a
longo prazo de
neurotransmissores em
desajustes nas células
nervosas, são
denunciados pelo corpo
através dos sintomas. A
Psicologia Transpessoal,
estuda e atua nesses
fatores noéticos,
considerando a pessoa
como um ser
bio-psico-social-espiritual,
numa visão holística (Holos,
todo), facultando a
percepção dos sintomas
como um grito das
células, avisando que o
psiquismo já saturou. Em
busca de ajuda
especializada para não
capitular, a pessoa
poderá encontrar na
aliança conectiva da
medicina acadêmica, com
adequada administração
farmacológica, e a
Psicologia Profunda com
foco e escuta na visão
Transpessoal (além da
pessoa), associada ao
tratamento com a
energética espiritual, o
procedimento adequado
para o tratamento
integrativo das
patologias e
psicopatologias
hodiernas. Ainda deverá
ser considerado a
hipótese de energias
sutis se manifestarem na
observação clínica dessa
natureza, sugerindo a
influência de presenças
espirituais em sintonia
com o estado vibracional
da pessoa. Quer seja da
vida atual ou advinda de
algum lugar no passado
dessa vida. A direção
dos nossos pensamentos
tem fator relevante nos
cuidados necessários à
saúde física e mental.
Um pensamento triste,
depressivo, negativo,
gera alterações químicas
no nosso cérebro levando
prejuízo a fisiologia do
organismo. Enquanto o
pensar positivo, traz
efeito benéfico pela
mesma via de conexão. O
bom humor altera a
conduta dos
neurotransmissores, daí
a importância em manter
a vigília permanente dos
nossos pensamentos.
Posso afirmar que as
pessoas felizes são mais
saudáveis, e as pessoas
saudáveis são mais
felizes.
“Não podemos
compreender, nos estudos
biotipológicos do
psiquismo, isolamento
dos componentes das
vidas pregressas, onde
se encontram as raízes
que devem ser buriladas
e aperfeiçoadas nos
pacientes que necessitam
de auxílio e
esclarecimento.” (Dr.
Jorge Andréa, Psiquismo,
fonte da vida - 1ª
ed. Edicel 1995.)
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