Cartas

Ano 16 - N° 781 - 17 de Julho de 2022

 

De: Roland Nitsche (Blumenau, SC)

Sexta-feira, 8 de julho de 2022 às 20:46:39

Necessito de uma arte referente aos 7 níveis onde ficam as almas no planeta Terra. Tipo casca da cebola. Os acima da crosta e os abaixo da crosta. Quanto mais detalhado melhor.

Agradeço.

Roland Nitsche


Resposta do Editor
:

Desconhecemos a existência de alguma arte ou ilustração que atenda à solicitação do leitor. O que sabemos são referências feitas por autores diversos à existência de planos ou regiões onde viveriam os Espíritos livres do corpo material.

Segundo o padre François Brune escreveu em sua obra “Os mortos nos falam”, na descrição dos diferentes níveis do Além, muitos Espíritos têm-se referido a sete planos ou esferas. Outro autor consagrado nas pesquisas psíquicas, Frederic Myers, também distingue em sua obra sete planos.

Heigorina Cunha em seu livro “Cidade no Além”, cap. IV, informa que o campo magnético da Terra se divide igualmente em sete esferas. A primeira, segundo ela, comportaria o Umbral “grosso”, mais materializado. A terceira seria o Umbral superior, onde se localiza a colônia Nosso Lar.

Nesses locais, diz padre Brune, o espaço certamente não é o mesmo. Trata-se, antes de mais nada, de níveis de consciência. Quanto a isso, há unanimidade, afirma Brune. Cada um desses níveis corresponderia a um nível espiritual, a certo grau de evolução interior. Se na Terra vivemos todos um ao lado do outro, submetidos às mesmas leis da gravidade e às mesmas condições físicas, no meio espiritual cada um atinge o nível correspondente ao seu grau evolutivo. A cada nível de evolução da consciência corresponde, pois, um mundo onde a matéria, o tempo, o espaço e o próprio corpo encontram-se em harmonia com esse nível.

Sobre a obra “Os mortos nos falam”, clique aqui 

 

De: Ana Clara (Belo Horizonte, MG)

Quarta-feira, 13 de julho de 2022 às 23:55

Assunto: Polêmica Espírita “Chico não foi Kardec”

Iniciada no dia 13 de abril deste ano, chegou ao final a série de “lives” relativas à Polêmica Espírita sobre o tema “Chico não foi Kardec”, apresentadas por Artur Azevedo e que fazem parte do acervo de vídeos da RAETV - Rede Amigo Espírita TV. Foram no total realizadas 13 “lives”.

Paulo Neto, com 9 participações, foi um dos entrevistados por Artur Azevedo, que entrevistou também, dentro da programação, os confrades Antonio Cesar Perri Carvalho, Beto Costa, Marcelo Badaró e Wagner da Paixão.

A 14ª “live”, realizada hoje, apresentou um resumo dos pontos importantes das 13 “lives” anteriormente realizadas, que vale a pena assistir. Os interessados podem assistir ao vídeo da 14ª “live” clicando neste link

Abraços.

Ana Clara 

 

De: Luiz Carlos Formiga (Rio de Janeiro, RJ)

Quarta-feira, 13 de julho de 2022 às 20:22

Assunto: Indignação e valores morais

Indignação e Valores Morais

Palavras produzem desconforto. Fácil exemplificação.

Transposição, corrupção, psicopatia, estupro, castração. (1)

Qual a forma de lutar com ética diante da indignação? (2)

Evangelho é solução. Ensino essencial, lecionando com simplicidade. (3)

Demonstra como inclinar-se na “Estrada de Damasco” com humildade.

Sem dialetos, ruídos ou confusão. Comunicação clara com objetividade.

Espiritualmente estúpida, ideologia materialista é pedra extremamente dura.

Mas, como água pura, a arte divina - ciência de ensinar encontra abertura. (4)

Referências:

1. Justiça (Castração Química) - LINK-1

2. Indignação. LINK-2

3. Evangelho Solução. Incompreensão. Livro Fonte Viva, lição 72. Emmanuel. LINK-3

4.  Arte Divina, a Ciência de Ensinar. LINK-4

Luiz Carlos Formiga 

 

De: Airton Schmidt de Azevedo (Navegantes, SC)

Domingo, 10 de julho de 2022 às 19:27:50

Hoje, domingo 10/07, faço o Evangelho no lar. Aproveitarei para dedicar a leitura do Evangelho mencionando o sr. J. W., internado desde 30 de maio de 2022 no CTI do Hospital Glória Dor, no Rio de Janeiro.

Abraços.

Airton 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 12 de julho de 2022 às 20:46

Assunto: Serenidade sempre

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São mensagens como esta:

Ante o grande lago, na tarde morna, nos pusemos a refletir. Sua quietude, suas águas calmas, induziam a um estado interior. E imaginamos como seria bom se pudéssemos ser serenos assim, quase imperturbáveis.

Quando um pequeno objeto atinge as águas, como uma pedrinha que joguemos, percebemos que no exato lugar em que ela cai, círculos repetidos se vão formando.

Serenos, vão sendo consumidos pela tranquilidade, novamente. E o imenso espelho líquido continua ali, retratando o céu azul, como se o desejasse imitar.

Serenidade. Poderíamos ser assim, demonstrar tanta serenidade, mesmo quando a violência explode ao nosso redor?

Serenidade não quer dizer passividade ou indiferença frente aos acontecimentos. Significa tranquilidade para resolver qualquer questão, por mais grave se apresente.

Mesmo com pessoas raivosas que costumam extravasar os seus sentimentos, agredindo com palavras, gestos ou ações a quem esteja próximo.

Isso porque a violência sempre cederá frente àqueles que se mantêm serenos.

Foi para situações dessa natureza que Jesus aconselhou oferecermos a outra face. A face da serenidade, a que mostra um ângulo diferente do problema e da possível solução.

Ou que nos permita superar o conflito, sem nos contaminarmos com o sentimento inferior do outro. Ou com a balbúrdia encenada por muitos.

Serenidade é manter-se em calma quando a tormenta se apresenta. É agir para que a harmonia retorne, paulatina, como os círculos concêntricos nas águas do lago, perturbadas por um objeto lançado.

A presença de uma pessoa serena, em um ambiente conturbado, pode garantir a segurança de muitos porque evita que qualquer conflito se enraíze ou se espalhe, de forma descontrolada.

Durante a eclosão de um incêndio, é a serenidade dos bombeiros, que atuam com presteza, segurança, sem precipitação alguma, que garante o êxito das suas ações.

É o comando da serenidade que impede, numa evacuação de recinto, que muitos pereçam pisoteados, ou esmagados pelos outros.

Serenidade mostrou Jesus, perante a prisão e julgamento arbitrário, na noite de trevas.

Na cruz, mesmo entre as dores da agonia, Ele se mantém sereno.

Sua mente está ligada ao Superior e Ele vai vencendo as horas e deixando as Suas derradeiras recomendações.

Roga perdão aos Seus algozes, reconhecendo, Senhor das Estrelas, que eram ainda criaturas inconscientes das atrocidades que cometiam.

Entrega Sua mãe aos cuidados do discípulo amado. Ele partiria e Sua mãe deveria ficar amparada em braços amorosos.

Atende a súplica de Dimas, que reconhece os equívocos realizados e lhe acena com a possibilidade de recompor os próprios erros, num paraíso de redenção, que ali se inicia.

Finalmente, sereno, diz: Pai, em Tuas mãos entrego meu Espírito.

Serenidade. Trabalhemos por conquistá-la, gema preciosa que nos resguardará de muitos problemas, criados pela precipitação, pela impaciência, pela raiva incontida.

Serenos, prossigamos.” (Redação do Momento Espírita.)

Editor do Jornal Mundo Maior 

 

 
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