De: Cynthia Mara de Oliveira Nogueira (Belém, PA)
Segunda-feira, 15 de agosto de 2022 às 18:04:39
Assunto: Aborto e livre-arbítrio (artigo publicado na edição 716)
Boa noite. Li um artigo do sr. Hugo de Alvarenga Novaes falando sobre aborto e livre-arbítrio. Todo pensamento deve ser respeitado, como o artigo em questão diz. Mas como espírita não podemos deixar dúvidas sobre a nossa posição contrária ao aborto. Não podemos procurar na doutrina argumentos em defesa do aborto, como fez o artigo. Isso pode incentivar jovens a querer ter seus direitos de abortar serem 'respeitados'. Não acho que seja um artigo que reflete o pensamento espírita.
Cynthia
Resposta do Editor:
É verdade que não devemos procurar na doutrina espírita argumentos em defesa do aborto, salvo no caso expressamente citado na obra de Allan Kardec, quando a gravidez impõe risco de morte à gestante. Quanto a isso, não existem dúvidas e a leitora está certa em assim se manifestar.
Contudo, o artigo citado nos parece muito claro com respeito à posição espírita contrária ao aborto. O que o articulista nele propõe é que não nos cabe censurar a decisão da pessoa que o comete, como ele escreveu na parte final do artigo, adiante reproduzida:
Vejam bem, caros leitores: “não incentivamos o aborto, mas achamos que deve ser respeitada a vontade da pessoa que o comete. Afinal, é a Deus que ela terá de responder pelos seus atos”.
Para acessar e ler o artigo, clique aqui
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De: Editor do Kit Evangelho (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 15 de agosto de 2022 às 13:28
Assunto: Evangelização no Chile, Estados Unidos e Brasil
Chegamos ao Chile!
Pelo fato dos livros e jogos estarem também em espanhol, crianças de América Latina estão conhecendo os princípios espíritas e do evangelho com livros do Kit Evangelho.
"Los libros son super bakanes." (Lana - Chile)
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Editor do Kit Evangelho |
De: Aécio Emmanuel César (Sete Lagoas, MG)
Quinta-feira, 11 de agosto de 2022 à 01:07
Assunto: O poder
Esta semana vamos tocar no assunto dos ovoides, mas um pouco indireto. Agora será quando eles estão em ação contígua com muitos espíritos sofredores da Cidade Estranha onde está a equipe de Gúbio. E ela se aproxima de uma mulher estendida no chão indiferente aos transeuntes que ali perto dela passavam, abandonada, onde devemos convir que a solidariedade não existe nesse antro de sofrimentos. Gúbio informa: “A pobrezinha está esperando ensejo de retorno à luta benéfica. Vejo-lhe o drama cruel. Foi tirânica senhora de escravos no século que findou”.
André Luiz observou com mais nitidez que nessa mulher haviam três formas ovoides. Como venho falando em outras matérias, esses ovoides são figuras vivas onde compactuavam com os pensamentos daquela infeliz mulher. Nesse quadro, poderemos observar que o sentimento de vingança alimenta tanto ela quanto aqueles indesejáveis hospedeiros.
Esses ovoides alimentando apenas do mal, com o tempo, gastaram seus perispíritos onde, atraídos também pelo mal destilado por essa mulher, agarraram-na desta feita com uma ferocidade indescritível. André Luiz mais detidamente ouviu os pedidos de vingança vindos dos ovoides, gritando que ela era uma assassina.
Voltando ao assunto do poder e o que ele pode fazer a espíritos sequiosos por uma justiça inoperante, essa mulher na sua última existência foi uma senhora de escravos. Separou filhos das mães cativas trazendo muito sofrimento e dor. E desses filhos, muitos, ao desencarnarem, se voltaram possessos contra essa senhora recebendo pelo poder arbitrário.
E volto a lembrar os leitores dos meus singelos comentários da semana passada quanto à vigência da Lei “Olho por olho, dente por dente”, suavizada por uma outra e atual “Ação e reação” ou se o quiserem “Lei de Causa e Efeito”. Não estou, com esse pensamento tornar-me o estopim de discórdias ou polêmicas desnecessárias, pois elas aqui não existem. O problema é quando não aceitam deliberar seus neurônios a um outro ponto de vista talvez mais coeso além das frágeis palavras de muitos oradores. Só estou aqui tentando mostrar que, segundo o tipo de mal praticado, seremos ajuizados a pagá-lo pelo mesmo diapasão. Faça-se sofrer; sofre-se pelo mesmo desiderato. Tal a Lei.
E fico aqui pensando com meus botões: o que será desses homens de colarinho branco que hoje não estão nem aí para a nação a qual fazem parte; dos médicos indiferentes aos clamores de milhares de almas também em processo de resgates de dívidas passadas através de graves enfermidades; de religiosos impenitentes que desejam tão só um poder abalizado em cifrões... Como seriam suas novas investidas na carne? Rotos, pobres, passando sofrimentos à altura do mal destilado? Com certeza e esse é o meu consolo.
O mal não deixa de ser – como o bem – engrenagem em que os princípios de atração exercem vigorosa energia saturadas, sim, por sentimentos extraviados do caminho da luz. A intercessão da Espiritualidade Superior auxilia mesmo espíritos temporariamente indiferentes, permutas de ideais nas energias irradiadas por milhares ainda mergulhados no pântano do mal em todos os seus setores de ação.
Nada é por acaso. Tudo existe uma razão de ser. Nós é que, muitas vezes não sabemos ou não queremos aceitar a nosso modo, uma maneira melhor de entender a vida em si. E, se eu ou você está passando por uma situação de bastante complexidade moral, familiar ou profissional, saibamos que tudo está certo; nós é que muitas vezes procuramos desestruturar ainda mais os sistemas atômicos do nosso “eu” em que sentimentos/pensamentos se casam num processo quase sempre de alienação mental, de cura, sempre, a longo prazo, aqui, existencial, vale ressaltar.
E com essa imagem da senhora de escravos, poderemos nos enquadrar nesse processo de vampirização diante da vivência e convivência com o nosso semelhante hoje em dia? Claro que sim, embora devo esclarecer que, mesmo terminado esse período de escravização humana, ainda hoje, em pleno século XXI, trazemos presos a nós os mesmo egos do passado com o seu poder sombrio que estão despertando aleatoriamente, pela nossa acurada recepção e transmissão de impulsos eletromagnéticos vampirizantes dando vazão continuada aos nossos arroubos teleguiados, muitas vezes, por hordas de espíritos com um poder de inteligência acima da ralé humana encarnada que, atraídos pelos mesmos ideais de perversidade, se casam perfeitamente à vilania de almas ainda em processo de reaproximação espiritual.
Onde o poder pelo bem? Onde a utilização da inteligência em processos restauradores da paz, do equilíbrio, da esperança e da fé? Desanimar-nos-emos, pois de praticar a Caridade só porque à nossa volta só existe escuridão e caos? Jesus não venceu todos os empecilhos que o fizeram desde o nascimento até o seu desenlace, não desanimar no caminho da salvação das almas acolhidas por seu intérmino amor universal? Levantemo-nos a cabeça diante das quedas. Vamos abrir nossos corações para o espargir da luz do bem que com certeza existe dentro de nós. Vamos dar nosso testemunho válido diante do que realmente importa: sermos cristãos, sem rótulos religiosos.
Valhamos, não emoldurados por belas e requintadas palavras; sejamos as cartas do Evangelho na Terra na sua dinâmica do Cristianismo Redivivo liberto tanto desse quanto daquele rótulo religioso. Façamos o bem, sim, sempre. Os Mandamentos do Senhor ainda estão em voga. Elevemos apenas o nosso potencial de cristianização, sem tirania, sem opressão, sem uso de um poder que, geralmente não é nosso. Não podemos considerar, assim, a última batata do pacote. Que sejamos os Cireneus do caminho acolhendo nos braços irmãos mais infortunados que nós. É assim que funciona a engrenagem da evolução, passo a passo, na infinita caminhada rumo à Luz Maior de Deus.
Comigo, Leitor Amigo?
Aécio César |