A fé do tolo e o que
raciocina para crer
Nesta época em que
muitos acreditam em
qualquer coisa, a
Doutrina Espírita vem
afastar o véu que
encobre e disfarça as
coisas, traz a
transparência para
aqueles que buscam a
verdade e explica o que,
até hoje, por
conveniência própria,
não se conseguiu (ou não
se quis) explicar.
O Espiritismo esclarece
que a fé inabalável é
aquela que pode
enfrentar a razão face a
face, em todas as épocas
da Humanidade. A fé do
que acredita somente
porque alguém diz que
tem que ser desta ou
daquela maneira, é
cambaleante.
"A fé cega já não é mais
deste século", disse
Allan Kardec, no século
19. É a fé cega que
produz o maior número de
incrédulos, pois exige a
abdicação de um dos
mais importantes
direitos do homem: o
raciocínio e o livre
arbítrio. "A fé
necessita de uma base, e
essa base é a perfeita
compreensão daquilo em
que se deve crer", diz o
item 7 do capítulo 19 -
A fé transporta
montanhas - de O
Evangelho Segundo o
Espiritismo.
A razão de algumas
pessoas acreditarem em
qualquer coisa e outras
acreditarem através do
raciocínio, está no
amadurecimento
espiritual de cada um. O
mesmo item do referido
capítulo diz: "Para
algumas pessoas, a fé
parece de alguma forma
inata: basta uma faísca
para desenvolvê-la. Essa
facilidade para
assimilar as verdades
espirituais é sinal
evidente de progresso
anterior. Para outras,
ao contrário, é com
dificuldade que elas são
assimiladas, sinal
também evidente de uma
natureza em atraso.
As primeiras já creram e
compreenderam, e
trazem, ao renascer, a
intuição do que sabiam.
Sua educação foi
realizada. As segundas
ainda têm tudo para
aprender; sua educação
está por fazer. Mas ela
se fará, e se não puder
terminar nesta
existência, terminará
numa outra”.
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