Suicídio: a grande ilusão...
A grande ilusão do suicídio está em a pessoa,
desconhecendo a realidade espiritual, fugir de um
problema, pensando que, com a morte do corpo físico,
tudo se acaba
Com as pesquisas espíritas, desde 1857 até aos dias de
hoje, englobando uma componente experimental, uma
filosófica e outra moral, não é mais possível,
desconhecer a realidade da imortalidade do Espírito, em
experiências, nos dias que correm, por parte de
cientistas, psiquiatras, psicólogos, entre outros, que
vêm confirmar aquilo que a Doutrina Espírita descobriu:
a vida continua no plano extrafísico, e colheremos
conforme tivermos semeado, ao nível dos pensamentos, dos
sentimentos e das atitudes.
A reencarnação, sendo uma crença de cerca de 2/3 da
população mundial, vem explicar muitas das causas das
dissemelhanças de oportunidades existentes entre os
seres humanos, nos mais variados palcos da vida (veja-se
“O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec).
Outrora uma crença, hoje é uma realidade demonstrada,
pesquisada até à exaustão, e que muitos preconizam que
será mais uma lei a anexar à biologia, muito em breve.
Se partirmos do pressuposto, (mesmo não assumindo a
veracidade das evidências científicas existentes), de
que a reencarnação é uma realidade, fácil é deduzir-se
que o suicida, à semelhança dos demais, também
reencarnará, também voltará ao corpo de carne, com vista
à sua evolução moral e intelectual, esquecendo
temporariamente vidas passadas, de modo a que tais
lembranças não perturbem a sua capacidade e oportunidade
de se regenerar moralmente.
Uma pessoa que se suicide, não só destrói o seu corpo
físico, como afecta o tecido celular do seu corpo
espiritual (perispírito), que será o molde energético do
futuro corpo aquando de futura reencarnação. Todos
sabemos que, se um molde tiver assimetrias, a peça, seja
ela de barro ou não, sairá com as assimetrias do molde.
Também acontece com o Espírito. Quando ele reencarna,
traz a sua matriz energética (o corpo espiritual), que
pode vir equilibrada ou desequilibrada. Se o Espírito se
encontrar sob a pressão da culpa, do desânimo, da baixa
autoestima, o seu estado vibratório não será harmónico,
potencializando o problema que ele criou com o suicídio.
Assim, alguém que se suicidou com veneno, pode vir a
desencadear problemas muito graves em torno dos órgãos
do aparelho digestivo. Se alguém atentou contra a sua
vida com uma arma de fogo, por exemplo, um tiro na
cabeça, poderá reencarnar com hidrocefalia, surdez,
cegueira, ou outros problemas, de acordo com os centros
energéticos que tal acto tenha afectado.
Uma pessoa que se suicide, não só destrói o seu corpo
físico, como afecta o tecido celular do seu corpo
espiritual (perispírito), que será o molde energético do
futuro corpo, aquando de futura reencarnação
Não estamos perante um castigo divino, mas sim, perante
uma lei de causalidade, de causa e efeito, onde cada um
recolhe, nos escaninhos da alma, tudo o que semeou
outrora, de bom e de menos bom. Cada dificuldade, é,
pois, uma oportunidade de rectificação, de aprendizagem,
de evolução, e o Espírito que reencarna com uma
determinada limitação, aprenderá a valorizar aquilo que
desperdiçou numa vida passada.
Dizem-nos os bons Espíritos, que os suicidas quando
reencarnados, podem voltar a ter tendências a tal acto,
tendo de passar por todas as provas das quais fugiram em
vida passada, tal como o aluno que, não estudando, perde
o ano, tem de repetir as mesmas matérias, até que passe
no exame.
Analisando à luz da Doutrina Espírita (ou Espiritismo),
o suicídio é uma quimera, e é importante esclarecer que,
os efeitos nefastos de tal acto, não se enquadram apenas
na frustração de não ter morrido, e nas demais
consequências abordadas nos artigos anteriores, como
também, se projectam na vida seguinte, podendo ser
factor inibitório na articulação do novo corpo carnal,
nessa futura reencarnação.
A Doutrina Espírita, vem demonstrar à Humanidade que
somos seres imortais, que tudo se rege sob a batuta de
uma inteligência suprema, que é possível comunicar com
aqueles que já demandaram a pátria espiritual, que a
reencarnação é uma realidade, e que os mundos são de um
modo geral habitados por seres inteligentes, com
diversas corporeidades, conforme a atmosfera de cada
planeta.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos,
Allan Kardec
O Céu e o Inferno,
Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan
Kardec
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