De: Paulo Neto (Belo Horizonte, MG)
Segunda-feira, 19 de setembro de 2022 às 14:20
Assunto: Especial 790 - Obsessão: a experiência de Edith Fiore (Ricardo Baesso de Oliveira)
Entendemos que há um sério problema no artigo “Obsessão: a experiência de Edith Fiore”, publicado em O Consolador, nº 790. Bem no início, o autor do artigo afirma:
“Os espíritas preferem a expressão obsessão, pois possessão dá a ideia equivocada de que o Espírito toma posse do corpo de sua vítima. O que ocorre, na verdade, é uma influência no campo mental. A personalidade envolvida passa a assimilar os pensamentos e sentimentos do desencarnado, decorrendo desse fato, uma sintomatologia variada.”
Ora, a afirmação de que não há posse física, porquanto o que ocorre se dá a nível mental, é completamente contrária ao que podemos ver na Codificação, especialmente no que consta em “A Gênese”, cap. XIV, tópico “Obsessões e possessões”, item 47, quando Allan Kardec deixa bem definido que:
“Na obsessão, o Espírito atua exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este enlaçado por uma espécie de teia e constrangido a agir contra a sua vontade.
Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito livre se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. Por conseguinte, a possessão é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um Espírito encarnado, considerando-se que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.”
Essa posição em “A Gênese” altera o entendimento anterior registrado em O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, que negava a posse física, pois o Codificador, diante dos fatos – Caso da Srta. Julie e o dos possessos de Morzine –, se deu por vencido, passando a admitir a posse física do corpo de um encarnado pelo Espírito manifestante
Se “Na possessão pode tratar-se de um Espírito bom que queira falar […]”, como diz Allan Kardec (A Gênese, cap. XIV, item 48), então a possessão não é necessariamente uma obsessão, como alguém pode ser levado a crer.
Paulo Neto
Resposta do Editor:
A respeito das observações acima, Ricardo Baesso de Oliveira, autor do artigo citado, escreveu o seguinte: “Excelentes as considerações do confrade Paulo, sempre preciso em suas análises. Do ponto de vista da obra Kardequiana não tenho nenhum reparo a fazer: perfeito. O que precisamos considerar é o que evoluímos nesses 150 anos sobre o funcionamento do cérebro, com a definição dos circuitos neuronais responsáveis pela sensibilidade e motricidade. O Espírito não toma conta do corpo do encarnado. Age sobre as áreas cerebrais que comandam o corpo. Assim, a meu ver, justifica-se a afirmativa, exposta em meu artigo, de que a influência se dá no campo mental. Não considero equivocada a expressão possessão. Disse, apenas, que os espíritas têm preferido a expressão obsessão, que nos parece mais clara. Até mesmo Kardec propôs conceitos diferentes sobre o termo. Assim, prefiro evitá-la, mesmo sabendo que não é errada.” |
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De: Fábio Dobbs (Rio de Janeiro, RJ)
Sábado, 17 de setembro de 2022 às 13:27
Assunto: Congresso inter-religioso propõe endurecer pena para crime de intolerância
O cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, foi um dos 23 representantes religiosos que se reuniram no 1º Congresso Inter-religioso Internacional, no Hotel Prodigy, no Centro da cidade. Numa mesa com autoridades como o presidente da Alerj, André Ceciliano; a deputada federal Benedita da Silva, a deputada estadual Martha Rocha, o presidente da Funarj José Roberto Gifford e o coronel da Polícia Militar Luiz Henrique Marinho Pires, eles debateram sobre intolerância religiosa e propuseram dois projetos de lei -- um estadual e outro federal -- que têm como objetivo endurecer a pena daqueles que cometem crimes de racismo ou intolerância religiosa. As propostas dos projetos de lei foram desenvolvidas por Luzia Lacerda, organizadora do evento, em conjunto com uma banca de juristas.
Esse 1º Congresso Inter-religioso Internacional reuniu nomes como o Lama Richen Khyenrab, representante do Budismo Tibetano e discípulo do Dalai Lama; Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio; o muçulmano xiita Carlos Menezes, responsável pelo diálogo inter-religioso da religião islâmica; o cacique Carlos Tukano, presidente do Conselho Estadual do Direito do Índio; o judeu Paulo Maltz, da Federação Israelita do Rio (Fierj); e Maria do Nascimento (Mãe Meninazinha de Oxum), da religião de matrizes africanas, responsável por ter libertado o Sagrado da Polícia Federal.
"A ideia desse Congresso partiu de um seminário realizado na Alerj onde ficamos perplexos de saber que só a Decradi, que é a delegacia especializada no crime de racismo religioso, recebe uma média de quatro ocorrências por dia. Isso sem falar nas outras delegacias. É um número absurdo. É hora de sentar, conversar, construir ponte. É hora de respeito e conhecimento da religião do próximo para que através do conhecimento se desconstrua a intolerância religiosa e o racismo religioso", atesta Luzia Lacerda.
Fábio Dobbs |
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De: Fernando Rosemberg Patrocinio (Uberaba, MG)
Domingo, 18 de setembro de 2022 às 3:31:37
Assunto: Edição 790 - A Rainha desencarnou (Anselmo Ferreira Vasconcelos)
Um texto histórico elucidativo, educado e simplesmente elegante, e mais, realmente espírita, do articulista Anselmo F. Vasconcelos: "A Rainha Desencarnou".
Parabéns, temos de apreciar o que é bom!
Fernando Rosemberg Patrocinio |
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De: Daniela Garbez (São Paulo, SP)
Terça-feira, 20 de setembro de 2022 às 15:21
Assunto: Trilogia espírita “Repercussões de Outrora”
Desde os 10 anos de idade Ricardo Ribeiro Alves dizia para todo mundo que seria escritor. Ao levar isso em seu DNA, ele já publicou vários livros nas áreas de Administração e Sustentabilidade Ambiental - alguns best-sellers na Amazon. Doutor e mestre em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa, também é autor da trilogia espírita "Repercussões de Outrora", que inclui os livros: "A Janela do Castelo", "Entardecer no Pampa" e "As Palmeiras de Ubá".
No segundo volume da trilogia, “Entardecer no Pampa”, o autor conecta 200 anos de histórias e personagens que passam pela França, Roma antiga, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Neste volume, o leitor se aprofunda na amizade de Tobias e Honório, personagens que se conhecem em um seminário no Rio Grande do Sul, em 1939, mas se separam quando um decide seguir a vocação e o outro volta para a cidade natal no Pampa. Já na segunda metade do livro, Ricardo detalha o reencontro dos dois protagonistas em 2017, no Rio de Janeiro, além de dar sequência na história retratada no primeiro livro da trilogia.
O terceiro e último tomo da série, previsto para dezembro, perpassará a África Ocidental, Espanha, interior de Minas e voltará ao Rio de janeiro contemporâneo onde as três histórias se conectarão novamente.
Daniela Garbez |
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De: Site Espírita Irmãos W. (São Paulo, SP)
Domingo, 18 de setembro de 2022 às 18:30
Assunto: Obras completas de Manuel Porteiro
Olá, caros amigos.
Saudações Kardequianas
Estamos trazendo nesta semana a finalização da série Manuel S. Porteiro (1881 - 1936).
Manuel S. Porteiro nasceu em Avellaneda, província de Buenos Aires, em 25 de março de 1881 e desencarnou, ali mesmo, em 18 de fevereiro de 1936. Em 1910 começou sua participação ativa no movimento espírita, vinculando-se desde esse momento à Confederação Espírita Argentina (CEA), na qual foi desempenhando diversos cargos, até chegar a ser seu presidente, no período de abril de 1934 a março de 1935. Dirigiu durante vários anos seu órgão oficial, a revista La Idea, na qual escreveu numerosos editoriais e artigos sobre os mais variados temas, sempre sob a ótica espírita.
Atualização: “Espiritismo Dialético” - nesta obra Porteiro procura demonstrar o paralelismo entre a evolução biológica e a espiritual das espécies até o homem atual, através da chave desse processo que é a reencarnação. O autor expõe um interessante resumo dos fatos históricos mais marcantes relativos ao progresso social, demonstrando que os povos evoluem sempre, lenta mas continuamente, para uma condição social cada vez mais aperfeiçoada e mais humana.
O objetivo final da obra é demonstrar que o fator preponderante na evolução dos seres são as forças morais; que a vida, no sentido histórico, é uma corrente contínua, que arrasta homens e coisas, povos e civilizações, para um fim que é o desenvolvimento e aperfeiçoamento integral do espírito humano; que as forças espirituais, em cada ciclo da evolução histórica, imprimem a direção à sociedade, até formas mais perfeitas de convivência e de justiça social.
Para acessar a obra, clique aqui
Canal Instituto de Filosofia Espírita Herculano Pires (Filósofos do Espiritismo - Manuel S. Porteiro): no 4º episódio da série Filósofos do Espiritismo, o canal apresenta o pensamento de Manuel Porteiro, grande pensador espírita argentino. A série é apresentada por Lindemberg Castro e Fábio Diório.
Para assistir, clique aqui-2
A luta segue.
Irmãos W. |
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De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 20 de setembro de 2022 às 20:20
Assunto: Um mundo para as nossas crianças
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Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens como esta que adiante transcrevemos:
“Ante tantas guerras e rumores de guerras, atentados terroristas que roubam a paz das gentes simples, é de nos perguntarmos: que mundo estamos construindo para nossos filhos?
O que ofereceremos para esses pequenos que apenas desabrocham para a vida física?
O que estamos preparando para seus olhos, para seu futuro?
Importante seria se nos preocupássemos em construir um mundo onde eles pudessem viver o amanhã, mantendo o brilho no olhar.
Um mundo em que as pessoas pudessem andar livres pelas ruas, sem temer balas perdidas, arrastões ou manifestações agressivas.
Um mundo onde todos se unissem para vencer a enfermidade, a fome, a miséria, que ainda existe em tantas vielas da Terra.
Onde cada qual pensasse no melhor para a sua família e para o seu próximo.
Um mundo onde as crianças pudessem sonhar, com a única preocupação de crescer e se tornarem cidadãos úteis, trabalhadores do bem.
Criaturas que encantassem o planeta com sua arte, enchendo-o de maravilhosos sons com a sinfonia das suas vozes.
Ou com a leveza dos seus corpos na dança.
Ou com a agilidade e eficiência nas disputas esportivas.
Ou utilizassem suas mentes, suas mãos para curar enfermidades que persistem em machucar tanta gente.
Ou pudessem se dedicar a experimentos que resultassem em inventos para facilitar a vida do homem sobre a face da Terra.
Quem sabe, vencer a gravidade e lançar-se no espaço, rumo a novas descobertas, novas estrelas?
Uma criança é um raio de luz. Não apaguemos a esperança que brilha em seu olhar, em seus gestos.
Construamos um mundo em que cada criança tenha seu lugar ao sol, seja amada, possa brincar livre, vivendo intensamente sua infância.
Em que possa ir à escola, ir ao parque, à piscina, ao campo, à praia, sem medo.
* * *
É possível que ouvindo esta mensagem alguns de nós digamos que somos pessoas normais, vivendo o dia a dia, sem poder interferir nos conflitos armados ou em decisões armamentistas.
No entanto, pensemos em como podemos semear a paz em nossos dias, sendo menos agressivos, mais tolerantes.
Que não dirijamos nosso carro como se fosse uma arma, que respeitemos nosso semelhante, que honremos o trabalho honesto.
Há tanto para fazer neste mundo que pode beneficiar a muitos.
A vibração de amor que lançamos na direção do outro é a mesma que acalmará a onda dos conflitos armados.
A dignidade com que executemos nossas tarefas diminuirá a corrupção, a desonestidade.
A nossa doação em espécie ou em trabalho voluntário diminuirá dificuldades que se apresentam próximas ou distantes.
Um mundo novo. Um mundo para ser compartilhado com todos.
Um mundo para nossos filhos. Um mundo de esperança, bordado com as cores do arco-íris.
Comecemos hoje e unamo-nos a outros tantos que já semeiam no mundo o bem, o amor, a paz.
Façamos isso pelos nossos filhos. Pelas nossas crianças. Por nós mesmos que retornaremos, em futuras vidas, para o mundo que construirmos agora.” (Redação do Momento Espírita)
Saudações
Editor do Jornal Mundo Maior |
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