De: José Estênio Gomes Negreiros (Fortaleza, CE)
Terça-feira, 27 de setembro de 2022 às 05:44
Assunto: O caso da criança curandeira no Ceará
Saúde, paz e bem-estar.
O “Diário do Nordeste” publicou no dia 26 de setembro uma matéria intitulada “Família de ‘menino curandeiro’ no CE abandona casa e encerra atendimentos; 'estamos exaustos' - Decisão vem após superexposição da criança, que já não conseguia nem ir à escola”
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Que as bênçãos de Deus Nosso Senhor sejam perenes sobre todos nós.
Abraços.
José Estênio Gomes Negreiros
Nota do Editor:
Conforme a reportagem citada pelo amigo e leitor, a família do menino de 7 anos apontado como curandeiro em Cruz, interior do Ceará, não aguentou a pressão colocada sobre a criança e deixou a casa onde eles moravam e ocorriam os atendimentos, levando o menino junto.
Conforme o que foi divulgado, tudo começou quando o menino tinha 2 anos de idade. Ele ia para debaixo da mesa de casa e dizia que estava conversando com seus "anjos de cura". Aos 3 anos, o menino disse que iria curar um tio doente, que, após as rezas da criança, acabou ficando bom da doença. Depois disso, o menino passou a rezar em favor das pessoas, cerca de 5 por semana. Em março deste ano, começaram os atendimentos maiores.
Foi, contudo, em agosto, quando uma mulher disse ter ficado boa da visão por conta da reza do menino, que a história repercutiu e começaram a formar filas de espera por atendimento.
Em conversa com o “Diário do Nordeste” por telefone, no início deste mês, uma fonte do Conselho Tutelar afirmou que o menino estava sofrendo “muita exposição e risco de violência psicológica, diante do atendimento de centenas de pessoas por dia”. De acordo com o órgão, os pais “compreenderam a situação e, após a visita do conselho, reduziram os dias e horários de atendimento” da criança às pessoas. “Não impomos isso, mas eles mesmos tomaram essa providência.”
O conselho destacou que a família foi advertida sobre o artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê sanções a violações de direitos de menores por pais ou responsáveis. |