Entendendo mais dos fenômenos mediúnicos
A história da Humanidade está cheia de fenômenos
mediúnicos. O êxtase dos santos de qualquer religião é
semelhante ao fenômeno mediúnico e, muitas vezes, eles
são confundidos.
Faz muito tempo que li num livro que trata desse
assunto, não lembro se era de ocultismo, da teosofia, do
Rosacruz ou de esoterismo, assuntos ainda pouco
conhecidos.
E, por oportuno, aproveito o ensejo para lembrarmo-nos
de que existem as duas palavras esoterismo e exoterismo
que têm sentidos diferentes em qualquer área, material
ou espiritual. Esoterismo ou conhecimento esotérico é
profundo. Já exoterismo ou estudo exotérico é vulgar, e
pois, geralmente, falso ou supersticioso.
Encontrei na internet, como sendo uma espécie de
sinônimo de ‘êxtase’ lá no oriente a palavra ‘instase’.
E achei interessante a etimologia dessas duas palavras
que quero transmitir para minhas queridas e queridos
leitores. A preposição latina “ex” deu origem à de
igual forma em português e também de sentido idêntico,
ou seja, ‘de fora’, ‘que não é mais o que foi etc.’
Exemplo: ‘ex-aluno do Seminário do Caraça’, ‘que foi,
mas que não é mais aluno’. Já a outra preposição também
latina “in” tem o significado de ‘direcionado para
alguma coisa ou alguém’, ‘junto de e para dentro de
etc.’ E a palavra principal constante do ‘êxtase’
ocidental é “tase” e a do ‘instase oriental, também, é
“tase”. E essas duas palavras iguais constantes do
‘êxtase’ e do ‘instase’ têm o sentido aproximado do
‘estado d’alma’ da pessoa em êxtase ou em instase que é
o estado chamado de Meditação Transcendental, semelhante
ao do iogue oriental.
Êxtase significa ‘fora de si’ ou desmaiado, que não
observa o que está fora de si. Mas no oriente se diz que
o que os sentidos veem é ‘maia’ (ilusão), o que quer
dizer que a pessoa em êxtase como que desmaiada está
concentrada em si mesma, não percebendo as coisas
ilusórias fora dela ou dos seus sentidos, o que equivale
a estar em êxtase ou fora de si dos ocidentais, isto é,
estar em êxtase ou em instase é estar cego para as
coisas do mundo dos sentidos. Dizendo de outro modo,
quem está em instase, não percebe ‘maia’ que é ilusão. E
quem está em êxtase, está concentrado em si ou como que
cego também para o mundo dos sentidos: maia que,
repetimos, é ilusão. E, assim, quem está no estado de
êxtase ocidental está desligado do mundo dos sentidos,
tal qual o oriental que está em instase e que, também,
não vê as coisas observadas pelos sentidos ou maia,
ilusão, que são, pois, falsas ou como se diz hoje, são fakes
news... E de tudo isso se conclui que estar em
transe mediúnico é semelhante a estar nos dois estados
iguais de êxtase e instase, mas que são diferentes do
estado mediúnico em que há a presença de espíritos
manifestantes através dos médiuns.
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