Apego material e
poder
Planejar o
futuro de certa
maneira pode
parecer válido
quando temos
metas no curto
prazo. Já planos
que enveredam
pelos anos são
meras projeções
que servem
apenas para
mostrar aos
outros que o
futuro está
idealizado, pois
na maioria não
se concretizam.
Disse um
filósofo que
devemos viver
intensamente o
presente, já que
o passado não
volta e o futuro
é o hoje que já
chegou. O apego
aos bens
materiais para
demonstrar cada
vez mais poder
nos faz deixar
de usufruir
possibilidades
ou permitir que
outros usufruam,
além de nos
escravizarmos a
exemplo daquelas
pessoas que vão
ao banco
diariamente
consultar o
saldo, mesmo
tendo aplicativo
que podem ver à
distância, mas
não se contentam
e têm de ir
conversar com
alguém do banco
para saber como
as “coisas”
estão, e
aproveitam para
“filar” um
cafezinho.
Aglomeramos
riquezas e
deixamos de
levar ou
proporcionar uma
vida mais
confortável para
os nossos
familiares
próximos!
Privarmo-nos do
conforto, do
lazer, de comer
melhor, de
vestir melhor ou
auxiliar o
próximo são
formas íntimas
de exteriorizar
o egoísmo.
Na realidade,
toda a fortuna e
bens materiais
que acumulamos
se acabam no
momento em que
retornamos à
pátria
espiritual, pois
na partilha a
fortuna
fragmenta-se,
deixando de ser
uma riqueza para
se tornar
frações que
serão
administradas
pelos que
ficaram, e às
vezes com outros
objetivos e
finalidades que
seriam
abominadas pelo
então
acumulador.
Viva o hoje sem
acumulação. A
justificativa de
juntar para
deixar aos
filhos é
desculpa para
esconder o apego
à matéria e ter
cada vez mais
centralização de
poder.
Proporcione a
outrem o que é
mais importante,
como a
possibilidade de
alcançar o
conhecimento
através do
estudo, de
cursos, pois
assim tais
pessoas se
tornarão
autossuficientes
e conquistarão
sua própria
fortuna.
Planeje o hoje,
mas com
objetivos
concretos, sem
utopias. Jesus
quando esteve
aqui nos ensinou
e demonstrou
como proceder, e
disse: "Não
ajunteis
tesouros na
Terra, onde a
traça e a
ferrugem tudo
consomem, e onde
os ladrões minam
e roubam; mas
ajuntai tesouros
no céu, onde nem
a traça nem a
ferrugem
consomem, e onde
os ladrões não
minam nem
roubam, porque
onde estiver o
vosso tesouro aí
estará também o
vosso coração”.
Estas palavras,
embora tenham
sido ditas há
quase 2.000
anos, devemos
vivenciar cada
vez mais, pois
só assim, quando
retornarmos ao
plano
espiritual,
menos ansiedades
nos acometerão.