Vontade sempre
acatada
Há vários
provérbios (frase
ou ditado curto
de origem
popular, que
resume um
conceito moral,
uma norma
social) que
indicam que a
vontade é
potencial
mecanismo para
aquisição de
nossos desejos.
É pela vontade
que movimentamos
forças,
superamos
obstáculos,
vencemos
desafios. Sem
ela nada
podemos. Ela é
força da alma,
capaz de nos
tirar do
desânimo, de
empreender
projetos e
movimentar ações
que resultem no
alcance da meta
ou objetivo
traçado.
Um detalhe,
porém, a
diferencia em
focos distintos.
A vontade, por
si só, é neutra
do ponto de
vista moral –
cuja decisão é
de alçada da
alma, conforme
suas bagagens –,
pois nem sempre
é ética, correta
ou honesta.
Existem vontades
perversas,
desonestas,
manipuladoras,
cruéis. Vontades
que criam
sofrimentos nos
outros,
prejudicam
terceiros ou que
causam muitos
transtornos. E,
claro, vontades
lícitas,
honestas,
empreendedoras,
generosas, como
acima afirmado.
Quanto mais
conscientes nos
tornamos,
portanto, mais
responsáveis na
direção dessa
potência
interior. Por
isso, embora a
liberdade como
atributo
individual, ao
mesmo tempo a
responsabilidade
pelos atos,
decisões,
reações e
direcionamentos
da vida moral.
Afinal, como
afirma Emmanuel
no capítulo 130
– Na luz da
Verdade, do
livro Palavras
de Vida Eterna,
“(...) A vontade
do Espírito é
acatada pela
Providência, em
todas as
manifestações,
incluindo
aquelas em que o
homem se
extravia na
criminalidade,
esposando
obscuros
compromissos.
(...)”.
Observe-se a
profundidade da
afirmação:
a) Vontade
é acatada em
todas as
manifestações;
b) Esse
acatamento
inclui os
extravios para a
criminalidade;
c) Vincula-se
a obscuros
compromissos.
Em síntese, com
outras palavras:
somos livres,
podemos optar
por esse ou
aquele caminho e
agir conforme
nos determina a
vontade (nem
sempre
ponderada,
correta, sábia e
bondosa ou
disciplinada),
mas estaremos
sempre
vinculados a
compromissos
gerados pelos
caminhos
escolhidos,
inclusive os da
criminalidade,
gerando aflições
e necessidade de
reparações em
futuro breve ou
remoto.
Por isso,
prudência nas
escolhas e
caminhos de
ação, parece-nos
a melhor medida.
Pelo menos em
respeito às
sábias Leis que
regem a vida.
Diante dos
quadros atuais
do mundo, a
compreensão
sobre a
gravidade do
assunto, requer
muita atenção...
Não nos
iludamos, somos
integrantes
desse processo
de viver e todos
conectados uns
com os outros,
gerando
compromissos que
inevitavelmente
sempre
refletirão para
nossa aflição ou
para a
felicidade que
todos desejamos.