Paz aos
homens de boa vontade
Não cuideis que vim
trazer a paz à Terra;
não vim trazer a paz,
mas a espada; porque eu
vim pôr em discussão o
homem contra seu pai e a
filha contra sua mãe, e
a nora contra sua sogra;
e assim os inimigos do
homem serão os seus
familiares.
(Mateus, 10:34 a 36)
No livro Os padrões
evangélicos (Edições
FEESP) - A paz não, a
espada - Paulo Alves
Godoy destaca o
comentário de Emmanuel
sobre o ensinamento de
Jesus, sobre a questão
da paz e da espada:
"Todos os símbolos do
Evangelho, dado o meio
em que desabrocharam,
são, quase sempre,
fortes e incisivos.
Jesus não vinha trazer
ao mundo a palavra de
contemporização com as
fraquezas do homem, mas
a centelha de luz para
que a criatura humana se
iluminasse para os
planos divinos. E a
lição sublime do Cristo,
ainda e sempre, pode ser
reconhecida como a
'espada' renovadora, com
a qual deve o homem
trazer consigo mesmo,
extirpando os velhos
inimigos do seu coração
sempre capitaneado pela
ignorância e pela
vaidade, pelo egoísmo e
pelo orgulho."
Quando Jesus disse que
não veio trazer a paz,
mas a espada, o termo
"espada" pode ser
interpretado como as
lições do Cristo
representando a espada
renovadora, com a qual o
homem deve lutar consigo
mesmo, extirpando de seu
coração a ignorância, a
vaidade, o egoísmo e o
orgulho.
Jesus também sabia que o
homem iria se
desentender, ao invés de
se unir, como pedem os
Seus ensinamentos. Esta
é a razão pela qual
Mahatma Gandhi
admirou-se ao ver que,
apesar de conhecerem a
maravilha dos
ensinamentos de Jesus,
os cristãos não os
colocavam em prática.
Contudo, o homem anseia
pela paz. Mas a
verdadeira paz somente
acontecerá quando a
fraternidade reinar
entre todos.
Quando os mansos e
pacíficos dominarem a
Terra, o homem se
reunirá em um só rebanho
e um só pastor e a
confraternização reinará
entre todas as
criaturas.
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