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por Waldenir A. Cuin

 

Aproveitar bem o tempo e as oportunidades

 

“Toda criatura é obrigada a gastar as próprias horas, trocando-as por algo. Há quem as troque por trabalho e cultura, serviço ao próximo e dever cumprido, ociosidade e queixume, irritação e rebeldia. Ao termo de cada existência no Plano Físico, os Administradores das Horas te perguntarão, naturalmente: - Que fizeste do tempo que o Senhor te confiou? Então, compreenderás, por fim, que o tempo é vida.” (Emmanuel, no livro “Agora é o tempo”, psicografia de Francisco C. Xavier.)

 

Sendo Espíritos eternos, criatura alguma passa pela vida sem uma ideal proposta de evolução. Hoje precisamos ser melhores do que ontem e amanhã ainda melhores do que hoje. Assim se faz o progresso.

No momento presente estamos cercados de múltiplos e notórios recursos e mecanismos que nos possibilitam realizar as tarefas propostas um dia na Espiritualidade, antes de aportarmos à vida física.

Basta um olhar atento ao nosso redor e logo identificaremos inúmeras oportunidade de alavancar a nossa vida rumo ao futuro melhor, conforme preceitua as valiosas e oportunas lições de Jesus Cristo.

Na família, encontramos com frequência, um vasto campo de trabalho, junto daqueles que a Providência Divina colocou ao nosso lado. Filhos problemáticos necessitando de orientação, pais desequilibrados carecendo de paciência, cônjuges em desarmonia rogando tolerância e resignação.

Na vida social nos deparamos com amigos em estado de perturbação requerendo orientação, empregados relapsos precisando de incentivo e estímulo, patrões desalmados exigindo maiores esclarecimentos, possíveis adversários, as vezes gratuitos, exercitando o nosso perdão.

Na área de assistencial social vislumbramos, diante dos nossos olhos, famílias empobrecidas a implorar que as ajudemos no marasmo em que se encontram, crianças vivendo ao descaso em busca de um norte saudável para a vida, adolescentes seguindo por caminhos tortuosos a pedir aconselhamento, pais desempregados com as mãos estendidas, mesmo no silêncio à caça de uma ocupação lhes garanta o sustento da família, idosos despejados do lar ou vivendo em situação de penúria necessitando sair da amargura em que se encontram.

No contexto da cidadania e do civismo destaca-se o imperioso dever de cumprir fielmente as leis que regulam a sociedade, responder pelos compromissos assumidos, em quaisquer circunstâncias, valorizar a ética, a honra, a dignidade e a honestidade sem vacilação ou esmorecimento, pois que se todos os homens cumprirem com os seus deveres nenhuma criatura necessitará reivindicar os seus direitos.

Observemos, então, o quanto podemos contribuir para o progresso social da mesma forma que estaremos enriquecendo o nosso patrimônio de experiências educativas, que nos garantirão sensível progresso espiritual, pois que tal cometimento é razão da nossa atual reencarnação.

O tempo, sempre disponível, está à espera de que o utilizemos de forma lógica e adequada. As horas não param, as oportunidades vão surgindo, aproveitá-las ou desperdiçá-las é uma escolha totalmente nossa, pois que temos o livre arbítrio para tomar as decisões que entendermos ser as melhores.

Reflitamos, então.

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita