Cartas

Ano 16 - N° 800 - 27 de Novembro de 2022

De: Pedro Lourenço da Silva (Maceió, Alagoas)

Sexta-feira, 18 de novembro de 2022 às 12:09:22

Qual a porcentagem de Espíritos que retornam ao plano espiritual que recebem o título de completista? Ou seja, de cada 100 Espíritos quantos recebem esse título?

Abraços.

Pedro Lourenço


Resposta do Editor:

Primeiramente, é importante lembrar aos nossos leitores que o conceito de completista apareceu pela primeira vez, salvo engano, na obra de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Completista é o título que designa os Espíritos que aproveitam todas as oportunidades construtivas que o corpo terrestre lhes oferece. Esses casos, embora raros, existem. O completista, na qualidade de trabalhador leal e produtivo, pode escolher, à vontade, o corpo futuro, quando lhe apraz o regresso à Crosta em missões de amor e iluminação, ou recebe veículo enobrecido para o prosseguimento de suas tarefas, a caminho de círculos mais elevados de trabalho. (Cf. Missionários da Luz, cap. 12.)

Não existe nenhuma informação estatística a respeito do assunto, exceto que esses casos são muito raros. Há, no entanto, uma informação que talvez nos ajude a entender por que são raros os completistas.

No cap. IX do livro Sexo e Destino, de André Luiz, psicografado pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicado em 1963 pela Federação Espírita Brasileira, é focalizada a experiência registrada pelo instituto “Almas Irmãs”, um educandário existente no plano espiritual voltado para a reeducação de Espíritos que falharam nos seus compromissos na experiência reencarnatória.

Segundo informação obtida por André Luiz, em 82 anos de existência do instituto – que possuía habitualmente uma população oscilante de cinco a seis mil pessoas – de cada 100 Espíritos que ali se prepararam antes do retorno à carne, o educandário apresentava: 18 vitoriosos nos compromissos da reencarnação, 22 melhorados, 26 imperfeitamente melhorados e 34 onerados por dívidas lamentáveis e dolorosas.

O percentual do êxito completo em todos os 82 anos de trabalho educacional não passou, portanto, de 18%. Esses certamente foram considerados completistas, embora tal ilação não seja mencionada pelo autor espiritual. 

 

De: Jurandir Gaidukas (Sorocaba, SP)

Sábado, 19 de novembro de 2022 às 19:07:24

Todos os Espíritos são criados simples e ignorantes. Portanto sem conhecimento do bem ou do mal. Em que momento o Espírito tem esse conhecimento e começa a escolher o bem ou o mal?

Se possível gostaria de receber a resposta também pelo meu e-mail.

Obrigado.

Que Jesus os abençoe

Jurandir


Resposta do Editor
:

O leitor encontra a resposta à sua pergunta nas questões 120 a 122 d’ O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, que abaixo reproduzimos:

120. Todos os Espíritos passam pela fieira do mal para chegar ao bem? “Pela fieira do mal, não; pela fieira da ignorância.”

121. Por que é que alguns Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal? “Não têm eles o livre-arbítrio? Deus não os criou maus; criou-os simples e ignorantes, isto é, tendo tanta aptidão para o bem quanto para o mal. Os que são maus assim se tornaram por vontade própria.”

122. Como podem os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, gozar da liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles algum princípio, qualquer tendência que os encaminhe para uma senda de preferência a outra? “O livre-arbítrio se desenvolve à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Já não haveria liberdade, desde que a escolha fosse determinada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, está fora dele, nas influências a que cede em virtude da sua livre vontade. É o que se contém na grande figura emblemática da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.”

122 (a). Donde vêm as influências que sobre ele se exercem? “Dos Espíritos imperfeitos, que procuram apoderar-se dele, dominá-lo, e que rejubilam com o fazê-lo sucumbir. Foi isso o que se intentou simbolizar na figura de Satanás.”

122 (b). Tal influência só se exerce sobre o Espírito em sua origem? “Acompanha-o na sua vida de Espírito, até que haja conseguido tanto império sobre si mesmo, que os maus desistem de obsidiá-lo.” 

 

De: Centro de Cultura Espírita (Caldas da Rainha, Portugal)

Quarta-feira, 23 de novembro de 2022 às 06:50

Assunto: Divaldo Franco em Portugal

O maior divulgador do Espiritismo no mundo, Divaldo Pereira Franco, apesar dos seus 95 anos de idade e fortes limitações físicas, vai estar em Portugal, de passagem para Espanha (Congresso Espírita Espanhol em Tarragona), 3 dias, fazendo uma conferência em Lisboa (local a designar) na 3ª feira, 29 de novembro de 2022 e um workshop em Olhão no dia 1º de dezembro de 2022.

Esteja atento ao Facebook e Site da Federação Espírita Portuguesa (FEP).

Saudações.

Centro de Cultura Espírita 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 22 de novembro de 2022 às 20:30

Assunto: Quando brincar é preciso

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São mensagens como esta:

“Ele crescera naquela comunidade. Sua mãe, professora e administradora de uma escola, exigira muito dele e dos dois irmãos.

Adulto, ele lembrava as horas intermináveis de estudo que lhe haviam sido impostas. Lamentava não ter podido gozar de sadios lazeres.

Mesmo as férias eram programadas para lugares em que, depois de uma caminhada, era preciso escrever sobre o que vira, até os mínimos detalhes.

Ou então, eram visitas a museus, a institutos de ciências, que demandavam posteriores descrições e estudos demorados.

Olhava agora para as crianças que adentravam a escola de sua mãe, detendo-se ali, entre dez e doze horas diárias.

Ele as via entrar pela manhã com suas mochilas às costas e sair, em torno das dez horas da noite.

Aquilo lhe parecia cruel. Por mais que o desejo dos pais, que investiam altas somas para que seus filhos frequentassem aquela escola, fosse o de que seus filhos se ilustrassem, Tomás achava cruel.

Aquelas crianças eram escravizadas, pensava. A disciplina era muito rígida.

Havia horário determinado para tudo. Comer, ir ao banheiro, tudo rigidamente controlado.

Criança que não conseguisse dar conta de todas as tarefas no dia, recebia anotação depreciativa em seu caderno.

Então, um dia, ele tomou o lugar do motorista do ônibus que iria conduzir as crianças para a escola e perguntou se elas gostariam de fazer algo diferente: brincar.

Todas aderiram, de imediato. Ele as levou para a floresta próxima e, durante as horas da manhã, brincaram até cansar.

Foram as brincadeiras de pique-esconde, de pega-pega, de estátua, e tudo que Tomás pôde lembrar que traduzisse infância.

As crianças correram, riram, gargalharam. Sentadas, serviram-se do lanche que levavam nas mochilas.

Próximo ao horário do almoço ele desceu a pequena elevação da floresta para a estrada onde deixara o ônibus.

Pais assustados, acreditando ser um rapto de seus filhos, haviam acionado a polícia.

Mas Tomás proclamou que somente desejava defender alguns direitos das crianças:

Primeiro: As crianças precisam brincar imediatamente.

Precisam brincar agora, enquanto crianças. Não mais tarde.

Segundo: As crianças precisam ser saudáveis imediatamente.

Por isso, horas de estudo devem ser dosadas, com pausas para alimentação, saboreando com vagar a fruta, o suco, o pão.

Finalmente, terceiro: Crianças precisam ser felizes imediatamente.

Tomás recebeu reprimendas duras pelo que fizera e pelo que apregoava, ante a alegria dos pequenos.

*   *   *

Cenas de um filme? Nossa realidade?

Bom pensarmos como temos preenchido as horas do dia dos nossos filhos.

Será que, em nome de os preparar para o êxito profissional, carreiras brilhantes, não estamos exigindo demais dos nossos pequenos?

São aulas diárias de idiomas, música, canto, dança...

Horas e horas em estudos e tarefas.

Uma criança que não brinca não é uma criança, escreveu Pablo Neruda.

Nem só de escola devem viver nossas crianças.

Lembremos do quanto é saudável correr, jogar bola, tomar sol, brincar na piscina.

Rir, sorrir, gargalhar, brincar.

Pensemos nisso.” (Redação do Momento Espírita)

Editor do Jornal Mundo Maior 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Segunda-feira, 21 de novembro de 2022 às 08:01

Assunto: A tempestade, o marinheiro e Jesus

A seção Direto ao Ponto, assinada pelo escritor Umberto Fabbri, traz na atual edição do jornal Correio Fraterno um tema que nos convida à reflexão sobre os acontecimentos bons e ruins da vida.

“A vida não é só feita de momentos abundantes, de marés calmas, em que somos felizes e alegres e que gozamos de boa saúde. Ela também se constitui de momentos difíceis. No mar da vida, somos todos marinheiros. Alguns mais experientes, outros ainda aprendizes na arte de navegar”, alerta Fabbri.

E você, como tem se comportado nas diferentes marés?

Leia agora: www.bit.ly/MarinheiroEJesus

Vamos refletir juntos.

Até a próxima,

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno 

 

De: Gabriela Cuerba (São Paulo, SP)

Terça-feira, 22 de novembro de 2022 às 14:45

Assunto: Como manter a integridade diante das tentações?

Escrito por Fred Stoeker e Stephen Arterburn, autoridades no aconselhamento a homens, o best-seller “A batalha de todo homem” chega ao seu 20º aniversário com uma nova edição revisada e atualizada, para dar aos homens uma estratégia eficaz que os ajude a permanecer fortes diante de todo apelo sexual, especialmente na era da Internet.

Stephen Arterburn é fundador e diretor da New Life Clinics, apresentador do programa de rádio New Life Live! e idealizador do Women of Faith Conferences. Pastor licenciado e palestrante de renome nos Estados Unidos, é autor de mais de vinte livros.

Fred Stoeker é um líder leigo e conferencista de renome, com experiência no aconselhamento de casais que desejam um relacionamento mais íntimo entre si e com Deus. É casado com Brenda e tem quatro filhos.

Dividido em 20 capítulos, o livro traz uma análise franca sobre diferentes lutas a que os homens estão sujeitos e descobertas recentes na intersecção entre ciência do cérebro e sexualidade. 

Nesta versão atualizada, entre outras questões fundamentais da sexualidade masculina, Fred Stoeker e Stephen Arterburn abordam em particular o preocupante desinteresse de alguns maridos pela intimidade sexual com a esposa, uma enigmática realidade que costuma estar relacionada à pornografia cada vez mais vulgar e intensa e que pode causar a tão alardeada disfunção erétil (DE), caso seja o resultado de um rearranjo do cérebro devido ao consumo recorrente de conteúdo pornográfico.

Francos, os autores compartilham suas próprias histórias, seus erros e acertos, e trazem relatos de dezenas de homens que escaparam da armadilha da imoralidade sexual, testemunhos que refletem claramente as lutas travadas por homens solteiros e casados.

Publicado pela editora Mundo Cristão, o livro pode ser encontrado nas diversas distribuidoras e também na Amazon.

Gabriela Cuerba 

 


 
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