Em 2023
Um fato marcante
para nossos dias
antecipando o
cinquentenário
de publicação de
primorosa obra
assinada por
Emmanuel, a
ocorrer em 2023.
A atualidade do
livro é tão
impressionante
que não podemos
permitir,
historicamente,
que seja
esquecida tão
importante
efeméride.
O prefácio está
assinado pelo
notável Wallace
Leal V.
Rodrigues, em
abril de
1973. Aliás,
referido texto
de apresentação
é um primor que
destaca a
felicidade –
abordando-a de
forma brilhante
em vários
aspectos –,
passeando o
autor pelos
caminhos da
comunicação e
igualmente
valendo-se no
rodapé de cada
capítulo (e
também no
próprio
prefácio) com a
transcrição de
frases no idioma
original e
traduzidas, de
diferentes
pensadores
reconhecidos.
Os capítulos
somam mais de 50
títulos onde a
sensibilidade e
a sabedoria do
autor espiritual
oferecem ao
leitor
verdadeira
receita de
felicidade no
uso prático das
diretrizes do
Evangelho e do
saudável
comportamento
dele resultante,
capazes essas
diretrizes – se
usadas ou pelo
menos buscadas
no esforço que
se pode
empreender
pessoalmente –
de eliminar
focos de
perturbações tão
comuns em nossos
dias.
Embora os já
passados 50 anos
de publicação da
obra, a
atualidade de
seu conteúdo é
convite perene
que entusiasma o
leitor,
oferecendo
reflexões de
abundância para
o equilíbrio
pessoal que é
capaz de
redundar no
equilíbrio
familiar e, em
consequência, no
equilíbrio
social.
Bem conhecido,
todavia, é nossa
dificuldade na
aplicação
daqueles
princípios
trazidos por
Jesus. Emmanuel,
todavia,
facilita o
entendimento
nesse necessário
exercício que
ainda precisamos
perseverar. O
estímulo, a
orientação e a
clareza daqueles
textos merecem
grupos de
estudos em
família ou nas
instituições
espíritas, em
grupos que
desejam
aprofundar a
busca da melhora
de seus
integrantes.
Destaco ao
leitor dois dos
capítulos, a
título de
motivação a
novas pesquisas:
No capítulo Ante
a Bondade de
Deus encontramos
preciosa página,
do qual nos
valemos para o
parágrafo
seguinte.
Após introdução
em poucos
parágrafos, o
autor refere-se
nos três
parágrafos
seguintes – um
parágrafo para
cada caso – aos: a)
tiranos do
passado; b)
malfeitores
arguciosos e c)
criminosos
inteligentes.
Notem que a
classificação
bem se aplica ao
momento presente
para aqueles que
se deixam
seduzir pela
agressividade,
pelo crime, pela
desonestidade,
enfim, pela
tirania e
perversidade de
todo tipo. O
autor espiritual
situa-os no
futuro na
recuperação de
si mesmos, em
atendimento à
Lei que rege
nossos destinos,
nos
comportamentos,
decisões e
reações.
Por isso é
preciso meditar
nos recursos de
Deus e
prosseguir na
execução do
dever. Emmanuel
chega a afirmar,
inclusive, que
“(...) a bondade
de Deus, sem
alarde, intervém
nas causas que
as produzem,
restaurando a
segurança da paz
e a marcha do
progresso.
(...)”. Afinal,
como pondera o
autor, “(...)
que, acima de
todas as nossas
forças podes
contar,
invariavelmente,
com os recursos
de Deus. Sugiro
ao leitor
pesquisa para
leitura
integral,
digitando Ante
a Bondade de
Deus – Emmanuel, para
perceber a
grandeza do
texto.
O mais marcante
é que a reflexão
cabe
individualmente,
também num grupo
familiar ou
profissional,
mas
especialmente no
contexto da
nação, com seus
sequentes
desafios em
andamento.
Confira lá...
Você vai se
surpreender.
Já do capítulo Ante
a lei do bem selecionei algumas
transcrições
parciais:
a) o que te
parece doença é
processo e
recuperação da
saúde
b) pequenos
dissabores que
categorizas por
ofensas, serão
convites a
reexame dos
empeços que te
crivam a estrada
c) Contratempos
que interpretas
como sendo
ingratidão de
pessoais
queridas, quase
sempre apenas
significam
modificações dos
Desígnios
Superiores,
d) Discórdia é
problema que te
pede ação
pacificadora.
e) Desarmonias
domésticas mais
não são que
exigência de
mais serviço aos
familiares para
que te concilies
em definitivo
com adversários
do pretérito.
Depois quase
concluindo, ele
afirma e
orienta:
Sempre que
aflições te
visitem na forma
de enfermidade
ou tristeza,
humilhação ou
penúria,
perseguição ou
tentação,
prejuízo ou
desastre, não te
rendas às
sugestões de
rebeldia ou
desalento.
Trabalha e
espera, entre o
prazer de servir
e a felicidade
de confiar,
recordando que,
se procuras pelo
socorro de Deus,
o socorro de
Deus também te
procura.
Mas conclui com
sabedoria:
a lei do bem
opera sempre e
de que o amparo
de Deus está
oculto ou vem
vindo.
Isso tudo depois
de considerar a
multidão de
dificuldades,
tropeços e
aflições que
muitas vezes se
juntam.
Agora, talvez o
leitor já esteja
se perguntando:
Mas que livro é
este?
Fácil. É o
fabuloso livro Escrínio
de Luz,
editado pela
Casa Editora O
Clarim, de
Matão. Temos
utilizado ele em
nossas leituras
matinais com a
esposa, trazendo
luz e harmonia
para nosso
ambiente
familiar. Quero
sugerir a você!
Vale dizer que a
edição foi
comemorativa da
Feira do Livro
Espírita de
1973, de
realização do
Conselho
Metropolitano
Espírita,
através das
Uniões
Distritais
Espíritas, da
capital
paulista, órgãos
da USE-SP.