Gente famosa também
“morre”
Recentemente houve mortes, para nós,
espíritas, o termo mais adequado é
desencarnação, de várias pessoas
famosas, que ficaram conhecidas por seus
feitos na arte, como no caso de Gal
Costa, Rolando Boldrin e Erasmo Carlos.
E diante dessas mortes e com o advento
das redes sociais, as opiniões de um bom
número de pessoas ficam acessíveis para
nós, a mostrar como é encarada a
desencarnação de alguém que teve seu
nome conhecido pelas multidões.
Algumas reações que vi nas redes, além
das belas e merecidas homenagens, eram
mais ou menos assim: Não acredito! Meu
Deus! Onde estamos? Que ano foi este?
Quando sairemos desta fase?
Contudo, vale lembrar, principalmente
para quem está conhecendo agora o
Espiritismo, que a morte do corpo físico
não é punição, tampouco prêmio, porém um
evento natural para Espíritos que vestem
o corpo de carne.
Pessoas anônimas e famosas “morrem”
pelas mais variadas razões e das mais
diversas formas, inclusive trabalhando e
realizando boas coisas, como no caso da
saudosa dona Zilda Arns, que partiu
deste mundo após um terremoto no Haiti,
em 2010. Dona Zilda estava em tarefa
humanitária naquele país e, ainda assim,
desencarnou.
O que extraímos desta situação? O
simples fato de estarmos na Terra é um
motivo significativo para “promover”
nossa chegada ao mundo dos Espíritos a
qualquer instante, independentemente do
que estivermos realizando no momento.
Sim, meus amigos, é chocante, mas
pessoas “boas” morrem, assim como as
“más”.
É claro que não gostamos de perder um
ente querido ou quem admiramos,
entretanto esta é uma lei da vida.
Olhar a morte face a face, como algo
comum e que pode ocorrer a qualquer
momento, parece-me uma boa ideia para
que não fiquemos a considerar que o
mundo piora dia a dia porque pessoas que
admiramos partiram desta para uma nova
fase de suas existências.
Eis, infiltrada nesses comentários, a
veia materialista de nosso pensamento. E
Espiritismo, bem o sabemos, deve
combater o materialismo.