Em 1954, um fenômeno tirou o fôlego até mesmo dos amigos
já habituados com os poderes mediúnicos de Chico Xavier.
Sua irmã, Neusa, estava de cama, magra, pálida, triste.
Arnaldo Rocha, Lucília, seu marido Pacheco e Chico
fizeram um círculo em torno da cama onde ela estava, em
casa, e iniciaram os passes. Com a luz apagada, Chico
orou. Arnaldo sentiu algo úmido, leve, cair em sua
cabeça, nos seus braços. Os outros tiveram a mesma
sensação. O protegido de Emmanuel pediu que todos
mantivessem as mãos à altura do peito. Quando a luz se
acendeu, eles desvendaram o mistério: o chão, a cama, o
quarto, estavam repletos de pétalas de rosas. Na manhã
seguinte, Neusa morreu.
Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.
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