Cartas

Ano 16 - N° 810 - 12 de Fevereiro de 2023

De: Leo Martins (Gravataí, RS)

Quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023 às 10:51:47

Suponhamos que em uma família um filho(a) tenha escolhido por vontade própria o uso de drogas, e familiares buscam auxílio em entidades espirituais. Qual o posicionamento das entidades? Auxiliam fazendo com que o usuário se recupere ou respeitam seu vício em razão da sua escolha através do livre-arbítrio?

Na expectativa de suas habituais respostas, desde já fico agradecido.

Leo Martins


Resposta do Editor
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Os benfeitores espirituais certamente atenderão ao pedido feito pela família e tudo farão por ajudar o filho envolvido pela dependência química. Certamente agirão sem ferir o livre-arbítrio da pessoa, inspirando-a à mudança e dando-lhe força para superar o vício. Em muitos casos, como vemos nas obras espíritas, especialmente as de André Luiz e Manoel Philomeno de Miranda, os benfeitores espirituais aproveitarão o período do sono corpóreo para conversarem diretamente com o dependente químico, aconselhando-o e mostrando-lhe as consequências que podem resultar do caminho equivocado que ele tem seguido. O resultado desses esforços dependerá, no entanto, da própria pessoa, porque a ela cabe adotar ou não o que lhe for sugerido, exercitando assim o livre-arbítrio que Deus concedeu a todos nós.

 

De: Sergio Henrique Ribas de Oliveira (Joinville, SC)

Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023 às 22:54:57

Bom dia, irmãos. Venho através desta extraordinária revista eletrônica fazer uma pergunta. A questão é esta: Assisti num programa de televisão a uma entrevista em que um famoso ator espírita disse ao entrevistador que no mundo da erraticidade não há possibilidade de evolução, pois para esse espírita a evolução só pode ocorrer no mundo da matéria. Achei sua colocação interessante e intrigante ao mesmo tempo; por isto faço a pergunta: É possível a evolução do espírito no mundo espiritual ou é só no mundo material que isto se dá?

Desde já muito obrigado pela atenção.

Sergio Henrique


Resposta do Editor
:

Primeiramente, lembremos que o termo Espírito errante expressa a condição do Espírito no intervalo das encarnações. Mas a erraticidade não é, por si só, um sinal de inferioridade dos Espíritos, visto que há Espíritos errantes de todos os graus.

Segundo a doutrina espírita, são considerados errantes todos os Espíritos que não estão encarnados e ainda tenham de reencarnar, mas os Espíritos errantes também progridem na erraticidade. Para isso é que estudam, trabalham e praticam. A comprovação desse progresso é que, geralmente, só é possível na experiência física. Para melhor compreensão do assunto, clique aqui

O tema é tratado nas questões 224, 227, 230 e 231 d’O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.

 

De: Beatriz da Rocha Delfino (Mogi Guaçu, SP)

Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 à 00:20:39

Olá, espero que estejam bem!

Recorro à vossa ajuda em um momento de muita dor e aprendizado.

Tínhamos em casa uma cachorrinha de 12 anos, que foi muito amada por nós. Fazíamos de tudo por ela, mesmo que ela tivesse um temperamento difícil (acredito que por conta da vida que tinha antes de chegar até nossa família). Por vezes ela não aceitava carícias sem antes rosnar; e dar medicações a ela era quase como um parto  Entretanto, a amávamos muito e adorávamos sua companhia.

Acontece que, depois de perder parcialmente a visão e a audição, nossa cachorrinha caiu enferma e foi diagnosticada com insuficiência renal aguda, tendo 75% dos rins comprometidos. Ela já não conseguia comer (coisa que sempre amou), beber água ou andar em linha reta sem tropeçar nos próprios pés.

Com muito sacrifício e depois de aguardar 4 dias (sem melhora, mesmo com medicação), optamos pela eutanásia.

Não posso tirar da cabeça a preocupação com ela, e a dúvida de ter feito ou não a decisão correta me assombra. Por um lado, o veterinário nos dizia que ela não iria resistir e víamos como estava. Tenho consciência de que fizemos essa decisão pensando no bem-estar dela, não queríamos que ela sofresse, mas gostaria de saber o que o Espiritismo fala a respeito e o que acontece depois do desencarne dos animais quando passam pela eutanásia.

Agradeço pela atenção e aguardo ansiosamente por um retorno.

Obrigada!

Beatriz


Resposta do Editor
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Em uma situação semelhante à relatada pela leitora, recorremos ao que pensava o saudoso confrade Marcel Benedeti, médico veterinário desencarnado em fevereiro de 2010, que escreveu um livro sobre os animais e seu destino espiritual.

Em entrevista publicada pela Revista Cristã de Espiritismo, ed. 29, em 2004, perguntaram-lhe como ele analisava a questão da eutanásia praticada com animais. Benedeti  respondeu: “O ser humano tem o carma, o animal não. O animal tem consciência, mas muito mais restrita, em relação ao ser humano. Ele segue muito mais os seus instintos. Então, como não tem carma, a eutanásia deve ser o último recurso utilizado; o veterinário deve fazer todo o possível para salvá-lo. Se o animal estiver sofrendo muito e não existir outra maneira, o plano espiritual não condena, porque é um aprendizado tanto para o animal quanto para o dono que precisa tomar a decisão”.

Vê-se, pela explicação acima, que a decisão tomada pela leitora foi correta, especialmente quando se sabe por que os animais sofrem tanto.

Para melhor compreensão do assunto, clique aqui

 

De: Dulce Nunes Marangão (Londrina, PR)

Quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 às 13:17:43

Os espíritas continuam dizendo que o reino de Jesus não é deste mundo. Mas os espíritos da codificação na questão 1.018 d’O Livro dos Espíritos respondem assim: P. Em que sentido se devem entender estas palavras do Cristo: Meu reino não é deste mundo? “Respondendo assim, o Cristo falava em sentido figurado. Queria dizer que o seu reinado se exerce unicamente sobre os corações puros e desinteressados. Ele está onde quer que domine o amor do bem. Ávidos, porém, das coisas deste mundo e apegados aos bens da Terra, os homens com ele não estão.” Você pode me explicar isso? No meu entendimento Jesus reina nos dois planos.

Outra dúvida: No capítulo 8, item 2 em diante, d’O Evangelho segundo o Espiritismo, Jesus se refere à criança ou aos Espíritos ainda não evoluídos, aqueles que

gravitam sobre a Terra, ou aos dois? Se puderem me responder e me enviar as fontes eu fico muito agradecida.

Dulce Marangão


Resposta do Editor
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Governador espiritual da Terra, Jesus realmente governa a Humanidade terrena nos dois planos, corporal e espiritual. Mas é bom lembrar que a frase “Meu reino não é deste mundo” foi dita por Jesus em resposta a Pilatos e naquele momento é evidente que ele quis dizer que sua presença material no mundo não tinha semelhança alguma com o cargo exercido pelos monarcas terrenos, como Herodes o era naquela ocasião. Claro que podemos entender que, fora daquele contexto, a frase expressa o que foi esclarecido pelos Espíritos superiores, conforme lemos na questão 1.018 d’O Livro dos Espíritos, citada pela leitora.

Quanto à exortação registrada no capítulo VIII d’O Evangelho segundo o Espiritismo, quando Jesus tomou a criança como símbolo da pureza e da humildade, a dúvida apresentada pela leitora é resolvida com a explicação que Kardec deu no item 3 do mesmo capítulo, em que esclarece que Jesus não quis dizer que o Reino dos Céus seria destinado às crianças, mas para os que se lhes assemelhem, visto que, como sabemos, o Espírito de uma criança, ingênuo, simples e puro quando na infância, pode não revelar tais qualidades na idade adulta.

 

De: Fábio Morais Silva (Montes Claros, MG)

Domingo, 5 de fevereiro de 2023 às 19:07:03

Boa tarde. Para entendimento: A vontade é emoção ou razão?

Conforme o livro Gênesis, quando Deus cria por sua vontade está em integralidade, porém, para nós, no processo dual, seres perfectíveis, a vontade ora se apresenta como uma e outra, emoção e razão.

Fábio


Resposta do Editor
:

Conforme os léxicos que conhecemos, vontade (do latim voluntas-atis) é a faculdade de mentalmente desejar um ato que pode ou não ser executado.

Trata-se, pois, de um ato racional, que pode, obviamente, ser influenciado por diversos fatores, inclusive de ordem emocional. Há pessoas que se distinguem por terem uma vontade firme, uma firmeza moral que em outros não vemos.

Outros significados de vontade citados pelos léxicos: sentimento que leva a pessoa a atingir o fim a que mentalmente se propôs; firmeza moral; desejo; intenção; gosto; empenho; interesse; necessidade física ou moral; apetite; disposição favorável ou não.

 

De: Leo Martins (Gravataí, RS)

Domingo, 5 de fevereiro de 2023 às 10:17:44

Tenho percebido, e com muita frequência, que a entidade espiritual determina situações materiais em um Centro Espírita, o que muito me surpreende, visto que assim anula o que compete à respectiva diretoria, ficando então uma pergunta: É correta a interferência por parte da entidade espiritual?

No aguardo de suas habituais manifestações, desde já agradeço.

Leo Martins


Resposta do Editor
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Os mentores de centro espírita geralmente não interferem nas questões que dizem respeito às obrigações da diretoria da casa. Quando se faz necessário, podem sugerir ou inspirar determinada medida, especialmente quando consultados. Mas, como regra, deixam aos dirigentes encarnados o que, em verdade, compete a eles e não ao plano espiritual.

 

De: Hélio de Almeida Ricardo (Botucatu, SP)

Sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023 às 10:13:05

Eu gostaria de aproveitar o espaço para divulgar o canal no YouTube do Centro Espírita Irmã Anastácia, da cidade de Botucatu-SP.

Para acessar, clique aqui

Caso gostem do conteúdo, peço a gentileza de seguirem o canal, além de curtir e compartilhar com o objetivo de divulgar a Doutrina Espírita!

Abraços fraternos!

Hélio de Almeida Ricardo

 

De: Kit Evangelho (Rio de Janeiro, RJ)

Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023 às 09:32

Assunto: A reencarnação da mãe de Chico Xavier

Inspirado na vida de Chico Xavier, o livro traz a história do projeto de reencarnação da mãe do médium e explica a Lei de Sociedade.

O texto é baseado em uma das Leis Morais de O Livro dos Espíritos adaptado para crianças. O livro é acompanhado de um lindo QR CODE de música clássica, para incentivar o gosto de músicas elevadas a seus filhos.

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Kit Evangelho

 


 
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