Cerca de 3 mil pessoas
participam do 6º Congresso Espírita de Uberlândia
O 6º Congresso Espírita de Uberlândia (CEU) aconteceu
nos dias 20, 21 e 22 de janeiro no Palácio de Cristal na
cidade de Uberlândia (MG). Ladeado por natureza
exuberante, a grandiosidade do local mostrava que era
possível sentir a magnitude do trabalho do plano maior
durante todo esse evento. Durante 3 dias escutamos,
aprendemos e refletimos sobre o Consolador prometido,
nas vozes de grandes personalidades do meio espírita. (1)
O evento recebeu cerca de 3 mil pessoas de diversos
cantos do Brasil, tanto congressistas (crianças, jovens
e adultos) como expositores. Além das atividades
presenciais, o congresso foi transmitido ao vivo através
das redes sociais da Rádio Web Fraternidade.
De forma a atender a todos que ali participavam, a
estrutura era composta por um auditório central para as
palestras principais, destinadas aos adultos; o Espaço
Ceuzinho para a evangelização infantil; e o CEU Jovem,
destinado à mocidade.
Havia também estandes para compra de livros de temática
espírita, estandes de ONGs e de venda de trabalhos
feitos por grupos de voluntários. O local do evento
ficava um pouco distante do centro da cidade e dos
bairros mais movimentados que possuem comércio; por
conta disso, havia à disposição dos participantes
lanchonete e um salão para almoços e jantares. O
estacionamento era gratuito e o acesso para uso de
motoristas de aplicativos era fácil.
Após dois anos de pandemia, era uma alegria enorme poder
estar junto de tantas pessoas motivadas a aprender mais
sobre a Doutrina Espírita. Sentiu-se que, apesar da
internet alcançar todos os cantos do mundo, estar
presencialmente entre amigos e pessoas que nos inspiram
nos infla-nos de uma energia renovadora e uma vontade de
querer colocar em ação tudo o que aprendemos.
Dentre os muitos ensinamentos adquiridos, ressaltamos
uma reflexão trazida por Rossandro Klinjey, em que ele
diz que “a paz que queremos não é dada de graça, mas é
um convite a nós, e, para a alcançarmos, precisamos de
disposição e mudanças de atitudes”. Em outras palavras,
para ter paz é necessária muita ação transformadora
íntima de pensamento, palavras e atitudes. Para isso, é
preciso abastecer-nos de vontade e forças, pois a
doutrina espírita será a base fortificadora que nos
acolhe, consola, edifica e transforma.
Vale ressaltar também uma outra questão, a necessidade
de olhar a arte com mais carinho e amor. Emmanuel e Léon
Denis, dentre outros espíritos, nos apontam a arte como
a manifestação do espírito, e através dela nos é
permitido sentir o divino. Experimentar a arte pode ser
feito de diversas formas como: a música, filmes,
pinturas, fotografias, teatro e muitas outras, porém
poucos consideram a arte como instrumento transformador.
Para mim, ter participado de um evento dessa amplitude é
perceber quanto ainda precisamos estudar e divulgar a
Doutrina Espírita em sua essência, e que é de urgência
íntima colocar os ensinamentos em prática. E a melhor
maneira de divulgarmos a doutrina é através de nossa
própria mudança.
Ah... não custa relembrar que o aprendizado é eterno!
(1) O
6º Congresso Espírita de Uberlândia, cujo tema central
foi “O Consolador prometido por Jesus”, contou com
apresentações musicais e palestras de conferencistas de
todo o país, incluindo o vice-presidente da FEB, Geraldo
Campetti, o cineasta Wagner de Assis, Irvênia Prada
(SP), Simão Pedro de Lima (MG), Denise Lino (PB),
Rossandro Klinjey (PB), Juselma Coelho (MG), Jorge
Elarrat (RO) e Samia Awada (RO).
Marília Altíssimo é membro do grupo JOCA
(Jovens Caminheiros do Amor)