De: Paulo de Tarso de Aquino (Valença, RJ)
Sábado, 18 de março de 2023 às 16:25:58
O mundo atual vem mostrando, infelizmente, uma série de envolvimentos sexuais irresponsáveis. Temos visto, infelizmente, muitas meninas, com bem pouca idade, dando à luz Espíritos que, muitos, nem chegam a conhecer o pai, em decorrência da prática do sexo irresponsável ou de violência sexual.
Como podemos entender o planejamento reencarnatório para esses Espíritos que reencarnam por meio desse tipo de prática sexual?
Paulo de Tarso
Resposta do Editor:
O assunto é bem mais complexo do que imaginamos.
Sempre que se fala em programação reencarnatória nem sempre lembramos o que a doutrina espírita nos ensina sobre fatalidade e livre-arbítrio, tema que Kardec, no item 872 d’ O Livro dos Espíritos, trata com extrema clareza:
I - O livre-arbítrio - a faculdade de determinar a própria conduta - existe sempre, embora ele não seja absoluto, porque está jungido também a necessidades decorrentes de nossos atos passados.
II - Quando estamos desencarnados, o livre-arbítrio se manifesta na escolha do gênero da existência e da natureza das provas.
III - Quando estamos na Terra, envolvidos na batalha do mundo corporal, o livre-arbítrio se manifesta na faculdade que temos de ceder ou de resistir aos arrastamentos, às tentações, às influências a que estamos voluntariamente submetidos.
IV - Compete à educação, diz Kardec, combater essas más tendências. E aí se compreende com nitidez por que existe o período da infância nos mundos corporais.
Se a conduta da pessoa é pautada na responsabilidade, na seriedade e na vigilância de atos e pensamentos, presume-se que em sua existência as coisas se passarão tal como foi planejado.
Se isso não ocorrer, a programação é comprometida e pode até, em face da conduta da pessoa, ficar inteiramente abandonada. Para citar um exemplo fácil de compreender: um homem que não deveria enfrentar na atual existência uma cirrose hepática, pode perfeitamente ter de lidar com isso se, fugindo ao que programou, tornar-se alcoólatra.
O conhecido orador José Raul Teixeira, respondendo a uma pergunta semelhante à formulada pelo leitor, disse que, quando um jovem se envolve em um relacionamento sexual irresponsável, ele está alterando a própria programação reencarnatória, sujeitando-se, por esse fato, às consequências daí decorrentes.
Quanto aos casos de violência sexual, não podemos, também, ignorar a questão da expiação, lembrando-nos sempre de que a Terra é um mundo de provas e expiações e que a vida é causal, não casual, porquanto o chamado acaso não existe. |
|
|
De: Maria Ester Silva Rodrigues Caetano (Rio de Janeiro, RJ)
Sábado, 18 de março de 2023 às 21:58:38
"No atual estágio evolutivo ainda estamos sujeitos às rodas da reencarnação, ou seja, voltaremos à matéria incontáveis vezes, de modo que, ainda viajantes, não podemos afirmar que lá, no mundo dos Espíritos, é nossa morada verdadeira."
O texto acima tem fundamento?
Agradeço antecipadamente o esclarecimento.
Saúde e paz.
Maria Ester
Resposta do Editor:
Quanto a estarmos sujeitos às rodas da reencarnação, sim. É isso que o Espiritismo nos ensina. Apenas na condição de Espíritos Puros é que estaremos em definitivo livres das existências corpóreas.
A parte final, no entanto, é equivocada, porque em verdade nossa passagem pelo plano material é sempre transitória e por tempo limitado. Finda cada etapa dessas, retornamos ao plano espiritual de onde procedemos e no qual temos atividades e obrigações a serem cumpridas durante os intervalos entre nossas diferentes existências, intervalos esses que podem ser bastante longos. |
|
|
De: Sérgio Ramos (Recife, PE)
Quarta-feira, 22 de março de 2023 às 20:49:08
Boa noite.
Estou com uma dúvida com respeito ao evangelho de João – 16, 7-11.
Quem é o príncipe do mundo que já está julgado?
Abraço fraterno.
Sérgio Ramos
Resposta do Editor:
O trecho mencionado pelo leitor é este:
“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Do pecado, porque não creem em mim;
Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” (João 16:7-11)
O evangelista João se reporta nesse trecho do seu evangelho a um dos momentos finais da passagem de Jesus por este plano, em que o Mestre promete a vinda de um novo Consolador.
O Cristo, como os fatos demonstram, sabia perfeitamente que sua hora havia chegado, como aliás fora profetizado muitos séculos antes de seu nascimento em nosso mundo como filho de Maria de Nazaré.
A referência ao príncipe deste mundo, que segundo ele já estaria julgado, diz respeito, portanto, ao próprio Jesus, que em outra passagem anunciou sua morte próxima e seu retorno no terceiro dia, como efetivamente aconteceu. |
|
|
De: L. F. (Olinda, PE)
Terça-feira, 21 de março de 2023 às 22:22:41
Estou precisando de ajuda espiritual e orações.
Por favor, me ajudem.
L. F.
Resposta do Editor:
Ocultamos, por razões óbvias, o nome da leitora, a quem sugerimos que busque ajuda numa instituição espírita de sua cidade, onde existem inúmeros centros espíritas, em que obterá – com o atendimento fraterno, a prece e os passes – a orientação e os recursos de que necessita para o desejado equilíbrio espiritual. |
|
|
De: Jornal de Estudos Espíritas (Campinas, SP)
Domingo, 19 de março de 2023 às 21:36
Assunto: Publicação de novo artigo no Jornal de Estudos Espíritas (JEE)
O Jornal de Estudos Espíritas (JEE) acaba de publicar o artigo "Uma revisão na história da 5ª edição de A Gênese Parte III - A atuação de Amélie Boudet no pós-Kardec, a denúncia da adulteração da obra e sua repercussão na França e no Brasil", de autoria de Adair Ribeiro Jr., Carlos Seth Bastos e Luciana Farias. O artigo é a terceira e última parte de um dos mais importantes estudos espíritas sobre a história da atualização da 5ª edição de A Gênese.
Sempre apresentando documentos e fontes primárias que dão suporte à análise, após mostrar, nas partes I e II anteriores, o trabalho de Kardec ainda encarnado na preparação da nova edição de A Gênese, os autores mostram, na parte III, o envolvimento de Amélie
Boudet e da Sociedade Anônima com a publicação da obra no período logo após a desencarnação de Kardec. Em seguida, eles analisam a conhecida denúncia de adulteração da 5ª edição de A Gênese, feita por Henri Sausse em 1884, e mostram (sempre com documentos e fontes primárias) que embora ela (a denúncia) tenha chamado a atenção dos continuadores do espiritismo, esses mesmos continuadores foram percebendo que a 5ª edição era tão digna quanto as anteriores de ser usada já que foi, de fato, usada e citada nos seus estudos posteriores.
Aqui, abro um parêntese sobre algo importante para o movimento espírita. Assuntos graves como denúncias de adulteração, racismo no espiritismo e certas novidades são, naturalmente, muito importantes e precisam ser amplamente debatidos pela comunidade espírita. Em ciência e pesquisa, nada é ou está absolutamente fechado em termos de conhecimento (o próprio Kardec reconhece que a "a utopia de ontem muitas vezes é a verdade de amanhã...", ver artigo "Constituição Transitória do Espiritismo" na RE de dezembro 1868). Assim, a forma correta de se abordar e debater esses assuntos não é através da publicação de livros. Livros fazem pensar que seus assuntos estão fechados e concluídos. Isso é uma forma antiquada, senão pueril, de se divulgar novas ideias. A forma correta de divulgar um trabalho de pesquisa sério é através de artigos científicos de pesquisa, como o que os Autores do presente estudo fizeram com o tema da adulteração da 5a edição da Gênese. Fizeram mais, demonstraram humildade em aguardar, analisar e aceitar uma série de sugestões e críticas dos Pareceristas anônimos que, respeitosamente, fizeram valiosas sugestões. "Quem vive de leite é criança..." (Hb 5:13). Se o movimento espírita pretende, de fato, alavancar o caráter científico do espiritismo, deve fazê-lo de modo coerente com o que a ciência faz: novidades, descobertas, controvérsias e temas polêmicos devem ser desenvolvidos e publicados, primeiro, como artigos científicos de pesquisa, que passam pelo método de análise por pares. De outro modo, agiremos de modo como o trecho acima da epístola aos Hebreus. Só assim, a publicação agregará em si valor científico e permitirá que o movimento espírita analise e debata seus temas, mesmo que eles não estejam completamente fechados.
O artigo pode ser lido gratuitamente. Para acessar, clique neste LINK. Lembramos que o artigo pode ser acessado e/ou baixado gratuitamente, mas que a reprodução, em parte ou em todo, em qualquer meio ou forma, requer a autorização dos Autores.
Alexandre Fontes da Fonseca
Editor do Jornal de Estudos Espíritas |
|
|
De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)
Terça-feira, 21 de março de 2023 às 21:41
Assunto: É bem simples ser feliz
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: Jornal no facebook
Acesse o site do Jornal Mundo Maior -website mundo maior - e leia mensagens espíritas como esta, da Redação do Momento Espírita, que adiante transcrevemos:
“É comum comentarmos o que acontece de ruim conosco. Incrível é que despendemos muito tempo relatando, com detalhes, o ocorrido.
Reclamamos nas redes sociais, nos grupos de WhatsApp, na sala de café da empresa, nas conversas com a família e os amigos.
Quando ficamos indignados por algum acontecimento que se deu de forma totalmente contrária à nossa vontade, temos a capacidade de reprisar nossas falas, dezenas e dezenas de vezes.
Basta que alguém nos cumprimente, para começarmos nossa ladainha: Soube do acidente? Viu a desgraça que a chuva provocou?
Por sermos assim, tão repetitivos, quando não anunciadores de problemas ainda maiores, que logo nos deverão alcançar, é que não somos felizes.
Será que, neste mundo, do qual o próprio Mestre Jesus disse que teríamos aflições, é possível se ter um pouco de felicidade?
Alguns somos tão fixados nos problemas que até alteramos a fala de Jesus, registrada pelo Evangelista João, acrescentando: No mundo só tereis aflições.
Não se dão conta de que Jesus aduziu: Tende bom ânimo, eu venci o mundo.
Proponhamo-nos, portanto, a sermos felizes. Podemos começar criando o hábito de, a cada noite, anotar em um caderno: Pelo que devo me sentir grato, ou me sentir feliz por este dia?
Mesmo em dias ruins, veremos que podemos agradecer por estarmos vivos, no planeta, por termos um teto sobre nossa cabeça, por termos uma cama para dormir, pelo prato de comida que nos saciou a fome.
Pela fruta que saboreamos há pouco. Pelo pedacinho de chocolate.
Coisas simples, mas tão importantes. Podemos agradecer pela roseira, que plantamos há tanto tempo, ter nos oferecido seu primeiro botão.
Podemos agradecer pelo filho que nos abraçou apertado e segredou ao ouvido: Eu te amo.
Podemos agradecer por termos sobrevivido à pandemia, por termos um emprego, embora ainda não tenhamos alcançado o patamar salarial pretendido.
Podemos agradecer pela audição, pelo paladar, pelo tato.
Já nos demos conta de que maravilha é o tato? Acarinhamos a rosa aveludada, alisamos o pelo macio do nosso cão, sentimos o calor da mão que envolve a nossa em amizade.
Quantas coisas boas acontecem em nossas horas. O que parece é que batem na gente e não colam. São repelidas por nós.
Tão bom seria se aprendêssemos a reviver esses cinco minutos de felicidade celebrando e curtindo mais e mais.
Como fala a canção, tantas vezes ouvida: Recordar é viver novamente o amor, um momento feliz do passado.
A saudade nos traz um sorriso, uma flor, um carinho que estava guardado.
Ao abrir-se a cortina do tempo, que bom!
O passado se torna presente.
Foi feliz o poeta que disse recordar é viver novamente.
Abramo-nos para a gratidão. Permitamo-nos reviver as coisas boas.
Lembrando e relembrando, vamos esmiuçando detalhes. Logo, aprenderemos como é simples ser feliz.
Mesmo que seja por apenas alguns minutos.
Na soma dos dias, teremos tantas coisas para lembrar, coisas que nos fizeram sorrir, ou rir descontraídos.
Coisas que nos alimentaram a alma, adoçaram as horas, massagearam a nossa alma.
Pensemos a respeito. Comecemos agora.” (Redação do Momento Espírita)
Saudações
Jornal Mundo Maior |
|
|
De: Site Espírita - Irmãos W (São Paulo, SP)
Domingo, 19 de março de 2023 às 17:31
Assunto: Pesquisa Nacional para Espíritas – 9ª edição
Caros amigos, saudações kardequianas.
Convidamos você, espírita, para responder esta Pesquisa Nacional, edição 2023. É muito importante a participação de todos para conhecermos a realidade do movimento espírita.
Responda e compartilhe com os espíritas de seu relacionamento. Desde já agradecemos muito!! Para acessar o formulário, clique aqui
Atualização do site:
Estamos trazendo esta semana a questão de materialização dos espíritos através da médium polonesa Stanislawa P., ou Stanislawa Popielska, que, a convite do barão Albert von Schrenck-Notzing (pesquisador), colocou-se à sua disposição em Munique para uma série de sessões materializações que se estenderam de 29 de setembro de 1912 a 21 de fevereiro de 1913. Durante as sessões de materializações foram tiradas várias fotografias com lanternas, publicadas em 1920 pelo barão Albert Von Schrenck-Notzing em sua obra “Phenomena of Materialisation”.
Todos estes fatos nos demonstram que as mais ferozes perseguições obscurantistas, calculadas com o fim de empanar a verdade, não atingem o seu propósito e não servem senão para criar mártires, o que constitui uma lei impenetrável dirigindo a evolução espiritual humana.
O barão Albert von Schrenck-Notzing nasceu 18 de maio de 1862, em Oldenburg, na Alemanha, e estudou na Universidade de Munique.
Psiquiatra forense e membro da aristocracia alemã, tornou-se interessado na pesquisa psíquica em 1889, tendo colaborado com Charles Richet, Cesar Lombroso, Oliver Lodge e muitos outros em investigações durante 40 anos. Ele investigou também outros médiuns clássicos como Willi Schneider, Rudi Schneider, Stanislawa P., Eva C. (Marthe Béraud), Eusápia Paladino e Valentine Dencausse.
Foi um dos maiores pesquisadores dos fenômenos de efeitos físicos na Alemanha. Uma curiosidade sobre suas pesquisas: ele obteve cabelos do espírito materializado e os comparou microscopicamente com os da médium, constatando que não poderiam ser da mesma pessoa.
O barão Albert von Schrenck-Notzing desencarnou em 12 de fevereiro de 1929, em Munique, na Alemanha.
Para acessar a obra citada, clique aqui-1
A luta segue.
Irmãos W. |
|