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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

Homem conhece a ti mesmo...


Páginas e mais páginas já se escreveram, e ainda se escrevem, acerca do mais importante dos Homens já corporificados ao seio da Humanidade terrena; seu nome, como todos sabem: “Jesus”.

Ou, mais amplamente: “Jesus Cristo, o Instrutor-Mor da Humanidade terrena: o Mestre, nosso Senhor”.

Dentre outros títulos que o descrevem como um Ser divino, porém, que se humanizara, “ao seu modo”, e, pois, “muito especial”, para estar junto aos homens daqueles tempos algo distantes dos dias atuais, dos progressos hoje realizados pela moderna e científica sociedade terrena.

“Ao seu modo”, e, pois, “muito especial”, pelo fato de Jesus, na condição de Espírito Puríssimo, e, pois, poderosíssimo, ter o completo domínio de sua situação terrena, e, inclusive, do seu corpo, ou de sua vestimenta “física e não-física”, que aparecia e desaparecia quando Sua Vontade assim o quisesse, e donde, por exemplo:

“Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre, desmaterializando-se, ante a expectação geral”. (Vide: “Mecanismos da Mediunidade” – André Luiz - 1959 – Feb).

É que o Cristo podia e pode Tudo, e, pois, como Ele próprio o declarara, detinha o gozo, de modo permanente, da presença e do poder supremo n’Ele mesmo, donde ter dito: “Eu o Pai somos Um”,

E que, ainda assim, se entregara, de modo consciente – é claro -, aos homens do seu tempo, e, pois, se imolara nos caminhos, e, pois, na cruz do seu calvário, exemplificando e nos mostrando, a todos, que um só caminho existe para o Pai, o do sacrifício, do suor e do trabalho constante, burilando nossas Almas rebeldes, mas ainda suscetíveis de melhoria, de progresso e de salvação, a que os homens chamam de evolução.

Mais que se esclareça ainda mais: que Jesus não esteve, apenas, e a um certo tempo, junto aos homens terrenais!

Não, e, ainda uma vez mais: Não! Pois que Jesus está conosco “desde sempre” da humanidade terrena, e, digo mais ainda, dantes mesmo de ela se constituir e lentamente avançar ao solo planetário, como, aliás, Ele mesmo, igualmente, nos informara!

O que implica ser o Cristo um Ser, de fato, divino, e, pois, muito maior que o possamos depreender de nossas frágeis cabeças, nossas inteligências, que, por progressos incessantes, haverá de melhor compreender o transcendente do Salvador, e, pois, de nós próprios, que temos, ao íntimo de nossas Almas, potencialidades imensas por desenvolver, por trabalhar e abraçar, nos tornando, tal como o Cristo mesmo: Uno-a-Deus, tal como Ele próprio assim o É.

Coisa que só o Espiritismo, em completação do seu Sagrado Evangelho, vem esclarecer e iluminar, e, pois, nas luzes mesmas da razão, de um novo tempo, e, pois, não mais do fideísmo irracional que, evolvendo, consolida e realiza novos surtos de progressos Conscienciais e Morais, ou seja, direcionado ao Sentimento Puro, este mesmo que, ainda egoístico e trôpego, comanda nossos Pensamentos e, pois, nossas Ações.

Logo, os mais diversos Setores Educacionais, as Ciências, as Filosofias, as Religiões, incluindo-se as Políticas rasteiras dos homens, ainda têm muito por fazer para se melhorar, e, pois, em direção ao Mais Alto, ou ao que há de fundamental em nós mesmos: o Espírito sobrevivente e, pois, suscetível de mais amplos progressos em direção a Si próprio, ao seu Interior, justificando o lema milenar que se atribui a Sócrates:

“Homem, conhece a Ti mesmo e conhecerás o Universo.”

 
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita