Homem
conhece a ti mesmo...
Páginas e mais páginas já se escreveram, e ainda se
escrevem, acerca do mais importante dos Homens já
corporificados ao seio da Humanidade terrena; seu nome,
como todos sabem: “Jesus”.
Ou, mais amplamente: “Jesus Cristo, o Instrutor-Mor da
Humanidade terrena: o Mestre, nosso Senhor”.
Dentre outros títulos que o descrevem como um Ser
divino, porém, que se humanizara, “ao seu modo”, e,
pois, “muito especial”, para estar junto aos homens
daqueles tempos algo distantes dos dias atuais, dos
progressos hoje realizados pela moderna e científica
sociedade terrena.
“Ao seu modo”, e, pois, “muito especial”, pelo fato de
Jesus, na condição de Espírito Puríssimo, e, pois,
poderosíssimo, ter o completo domínio de sua situação
terrena, e, inclusive, do seu corpo, ou de sua
vestimenta “física e não-física”, que aparecia e
desaparecia quando Sua Vontade assim o quisesse, e
donde, por exemplo:
“Em Jerusalém, no templo, desaparece de chofre,
desmaterializando-se, ante a expectação geral”. (Vide:
“Mecanismos da Mediunidade” – André Luiz - 1959 – Feb).
É que o Cristo podia e pode Tudo, e, pois, como Ele
próprio o declarara, detinha o gozo, de modo permanente,
da presença e do poder supremo n’Ele mesmo, donde ter
dito: “Eu o Pai somos Um”,
E que, ainda assim, se entregara, de modo consciente – é
claro -, aos homens do seu tempo, e, pois, se imolara
nos caminhos, e, pois, na cruz do seu calvário,
exemplificando e nos mostrando, a todos, que um só
caminho existe para o Pai, o do sacrifício, do suor e do
trabalho constante, burilando nossas Almas rebeldes, mas
ainda suscetíveis de melhoria, de progresso e de
salvação, a que os homens chamam de evolução.
Mais que se esclareça ainda mais: que Jesus não esteve,
apenas, e a um certo tempo, junto aos homens terrenais!
Não, e, ainda uma vez mais: Não! Pois que Jesus está
conosco “desde sempre” da humanidade terrena, e, digo
mais ainda, dantes mesmo de ela se constituir e
lentamente avançar ao solo planetário, como, aliás, Ele
mesmo, igualmente, nos informara!
O que implica ser o Cristo um Ser, de fato, divino, e,
pois, muito maior que o possamos depreender de nossas
frágeis cabeças, nossas inteligências, que, por
progressos incessantes, haverá de melhor compreender o
transcendente do Salvador, e, pois, de nós próprios, que
temos, ao íntimo de nossas Almas, potencialidades
imensas por desenvolver, por trabalhar e abraçar, nos
tornando, tal como o Cristo mesmo: Uno-a-Deus, tal como
Ele próprio assim o É.
Coisa que só o Espiritismo, em completação do seu
Sagrado Evangelho, vem esclarecer e iluminar, e, pois,
nas luzes mesmas da razão, de um novo tempo, e, pois,
não mais do fideísmo irracional que, evolvendo,
consolida e realiza novos surtos de progressos
Conscienciais e Morais, ou seja, direcionado ao
Sentimento Puro, este mesmo que, ainda egoístico e
trôpego, comanda nossos Pensamentos e, pois, nossas
Ações.
Logo, os mais diversos Setores Educacionais, as
Ciências, as Filosofias, as Religiões, incluindo-se as
Políticas rasteiras dos homens, ainda têm muito por
fazer para se melhorar, e, pois, em direção ao Mais
Alto, ou ao que há de fundamental em nós mesmos: o
Espírito sobrevivente e, pois, suscetível de mais amplos
progressos em direção a Si próprio, ao seu Interior,
justificando o lema milenar que se atribui a Sócrates:
“Homem, conhece a Ti mesmo e conhecerás o Universo.”
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