Despertemos!
Interessante quando conversamos com certas pessoas,
estas parecem estar vivendo em um mundo diferente da
realidade. Claro que são pessoas que se fecham em si
próprias, não lhes interessando o conhecimento dos
porquês da vida.
Gosto muito deste conteúdo que o poeta teve a iluminação
de escrever: “Outro
dia um cabeludo falou, não importam os motivos da
guerra, a paz ainda é mais importante, esta frase vive
nos cabelos encaracolados das cucas maravilhosas, mas se
perdeu no labirinto dos pensamentos poluídos pela falta
de amor, muita gente não ouviu porque não quis ouvir,
eles estão surdos”.
Realmente, quando o Mestre esteve conosco num corpo
físico, nos falou para que ouvisse quem tivesse ouvidos
de ouvir, pois naquela época também existiam pessoas que
nem as de hoje, alheias ao mundo, incrédulas.
Mas o que Jesus falou ficou registrado e serve de base
para tudo nos dias de hoje, mas continuamos sem ouvidos
de ouvir!
Quando somos jovens, vivemos numa correria em busca de
afirmação na vida, procurando o espaço a que temos
direito, até porque antes de nascermos temos algumas
metas a atingir, muito embora nos distanciemos delas em
razão do livre-arbítrio. Depois, quando a idade se
acentua, passamos a nos questionar e vamos em busca de
esclarecimentos, que nos vêm através da ciência ou da
religião.
Às vezes só vamos mesmo querer esclarecimentos mais
aprofundados quando as tristezas da vida chegam, como
doenças, perdas de pessoas amadas, principalmente em
tragédias. Nesse momento as pessoas então conseguem se
abrir para os conhecimentos e constatam que perderam
longo tempo da vida isolando-se em suas meditações ou
ideias equivocadas.
Nunca é tarde para nos prepararmos para a volta ao plano
espiritual, mas a diferença de quem se prepara desde
cedo leva vantagem sobre outras, pois estará receptiva
quando se defrontar na espiritualidade em definitivo.
O desencarne é o mesmo que o sono definitivo. Todas as
noites morremos, e o sonho é a atividade que temos fora
do corpo físico. Quando o desencarne é definitivo, não
voltamos mais e passamos então viver apenas a vida de
espírito.
É interessante sabermos estas questões para exercitarmos
o passamento, pois é algo que normalmente não se
conversa nos meios em que a gente se reúne.
A vida na carne é cada dia uma nova experiência, que
possibilita nosso esclarecimento e nossa evolução, e
devemos estar abertos aos questionamentos e debates em
torno de como nos conduzirmos.
Despertemos!
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