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por Nilton Moreira

 

Despertemos!


Interessante quando conversamos com certas pessoas, estas parecem estar vivendo em um mundo diferente da realidade. Claro que são pessoas que se fecham em si próprias, não lhes interessando o conhecimento dos porquês da vida.

Gosto muito deste conteúdo que o poeta teve a iluminação de escrever: “Outro dia um cabeludo falou, não importam os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante, esta frase vive nos cabelos encaracolados das cucas maravilhosas, mas se perdeu no labirinto dos pensamentos poluídos pela falta de amor, muita gente não ouviu porque não quis ouvir, eles estão surdos”.

Realmente, quando o Mestre esteve conosco num corpo físico, nos falou para que ouvisse quem tivesse ouvidos de ouvir, pois naquela época também existiam pessoas que nem as de hoje, alheias ao mundo, incrédulas.

Mas o que Jesus falou ficou registrado e serve de base para tudo nos dias de hoje, mas continuamos sem ouvidos de ouvir!

Quando somos jovens, vivemos numa correria em busca de afirmação na vida, procurando o espaço a que temos direito, até porque antes de nascermos temos algumas metas a atingir, muito embora nos distanciemos delas em razão do livre-arbítrio. Depois, quando a idade se acentua, passamos a nos questionar e vamos em busca de esclarecimentos, que nos vêm através da ciência ou da religião.

Às vezes só vamos mesmo querer esclarecimentos mais aprofundados quando as tristezas da vida chegam, como doenças, perdas de pessoas amadas, principalmente em tragédias. Nesse momento as pessoas então conseguem se abrir para os conhecimentos e constatam que perderam longo tempo da vida isolando-se em suas meditações ou ideias equivocadas.

Nunca é tarde para nos prepararmos para a volta ao plano espiritual, mas a diferença de quem se prepara desde cedo leva vantagem sobre outras, pois estará receptiva quando se defrontar na espiritualidade em definitivo.

O desencarne é o mesmo que o sono definitivo. Todas as noites morremos, e o sonho é a atividade que temos fora do corpo físico. Quando o desencarne é definitivo, não voltamos mais e passamos então viver apenas a vida de espírito.

É interessante sabermos estas questões para exercitarmos o passamento, pois é algo que normalmente não se conversa nos meios em que a gente se reúne.

A vida na carne é cada dia uma nova experiência, que possibilita nosso esclarecimento e nossa evolução, e devemos estar abertos aos questionamentos e debates em torno de como nos conduzirmos.

Despertemos!


 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita