Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

O livro tem lugar na infância


“O menino pergunta ao eco
Onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: onde?
Onde?” Cecília Meireles


De férias, faço horas na livraria. Paro para espiar os livros infantis, as belas ilustrações me comovem. No chão, crianças leem histórias, algumas muito compenetradas, já sinalizando um verdadeiro carinho pelos livros…

Não canso de dizer: quando a literatura é oferecida como um momento de descontração e de diversão, criar o hábito de ler se torna menos desafiador e, portanto, muito mais prazeroso.

Julho é um mês interessante para levar as crianças para as bibliotecas, o quintal, a pracinha nos dias de sol, por exemplo. Permitir que elas escolham os livros que desejam ler… Ou ainda criar rodas de leitura e estimular a troca entre os primos, colegas, porque aprender o amor pela leitura é algo essencial na infância…

O contato com um livro pode ser  um acontecimento importante para uma criança, principalmente quando ela tem a chance de descobrir um bom livro que a cative, que desperte o seu interesse… Sem esquecer que o livro desempenha um papel educativo, recreativo e cultural,  ele permite e favorece à criança o desenvolvimento da imaginação, o sentido crítico e contato com o pensamento humano...

Os pais precisam lembrar: as crianças aprendem a ler com mais facilidade quando possuem ao seu alcance materiais de leitura e a oportunidade de os explorar. Ou seja, ter livros em casa, ver os adultos lendo durante os tempos livres, ir às bibliotecas ou livrarias nas horas de lazer, garantem uma boa receita para o desenvolvimento natural do hábito da leitura, do amor pelo livro.

Assim, sem receio, leiam e leiam com seus filhos pequenos.
 

 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita