Infância sem celular
Ao
brincar, a criança assume papéis e aceita as regras
próprias da brincadeira, executando, imaginariamente,
tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente
como agradáveis na realidade. Lev
Vygotsky
Muitos pais no dia a dia recorrem às telas do celular ou
do tablet para entreter os filhos pequenos, enquanto
elas realizam as tarefas cotidianas ou dão atenção às
visitas. Mas essa é uma atitude negativa e que afeta o
desenvolvimento infantil.
A criança precisa
ser criança. Ou seja, brincar à vontade e para manter
corpo e a mente em pleno funcionamento. Além disso,
muitos pais ignoram que o ato de se entreter na infância
apoiando-se na tecnologia, como celular, tablets e
computadores, torna o nosso cérebro preguiçoso… Imagine
então o que ocorrerá com uma criança ou um adolescente,
indivíduos em formação e no auge do desenvolvimento das
suas capacidades mentais…
Estamos observando
cada vez mais um vício em tecnologia, um verdadeiro
embaraço para o desenvolvimento cerebral de crianças e
adolescentes. Por isso é fundamental garantir uma
infância analógica, postergando o acesso das crianças ao
celular, ao tablet…
No lugar da
tecnologia, e em oposição ao sedentarismo, é essencial
que os pais estimulem brincadeiras ao ar livre,
exercícios físicos, dança, caminhada, corrida ou
qualquer outra atividade.
Crianças imitam os
adultos desde sempre, porque eles são sua referência de
comportamento e personalidade. E justamente por verem em
casa, à mesa, ou nos momentos em família, seus pais sem
usar o celular, é que as crianças aprendem e entendem
que brincar é realmente o melhor jeito de desfrutar a
infância…