Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Infância sem celular


Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade.
 Lev Vygotsky


Muitos pais no dia a dia recorrem às telas do celular ou do tablet para entreter os filhos pequenos, enquanto elas realizam as tarefas cotidianas ou dão atenção às visitas. Mas essa é uma atitude negativa e que afeta o desenvolvimento infantil.

A criança precisa ser criança. Ou seja, brincar à vontade e para manter corpo e a mente em pleno funcionamento. Além disso, muitos pais ignoram que o ato de se entreter na infância apoiando-se na tecnologia, como celular, tablets e computadores, torna o nosso cérebro preguiçoso… Imagine então o que ocorrerá com uma criança ou um adolescente, indivíduos em formação e no auge do desenvolvimento das suas capacidades mentais…

Estamos observando cada vez mais um vício em tecnologia, um verdadeiro embaraço para o desenvolvimento cerebral de crianças e adolescentes. Por isso é fundamental garantir uma infância analógica, postergando o acesso das crianças ao celular, ao tablet…

No lugar da tecnologia, e em oposição ao sedentarismo, é essencial que os pais estimulem brincadeiras ao ar livre, exercícios físicos, dança, caminhada, corrida ou qualquer outra atividade.

Crianças imitam os adultos desde sempre, porque eles são sua referência de comportamento e personalidade. E justamente por verem em casa, à mesa, ou nos momentos em família, seus pais sem usar o celular, é que as crianças aprendem e entendem que brincar é realmente o melhor jeito de desfrutar a infância…


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita