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por Nilton Moreira

 

Setembro amarelo


Não podemos deixar de entrar na chamada do setembro amarelo, afinal nossa religião valoriza a vida. Poderíamos dizer que deveríamos preservá-la a todo custo, pois é algo que nos foi dado por Deus e não temos o direito de extingui-la, mas se assim colocássemos, os que não acreditam num Criador estariam descompromissados de protegê-la.

Nascemos em um corpo novo, de uma criança, produto da união de duas entidades que são óvulo e espermatozoide. Isso relativo à parte material. Mas existe um porém na vinda da criança ao mundo. Todos nós passamos por esta fase e ao longo do tempo vamos envelhecendo no que diz respeito à matéria, e o porém é que nessa criança habita, além da matéria, um Ser Pensante que denominamos alma/espírito. O maravilhoso é que a matéria se desagrega, se decompõe após a falência dos órgãos, mas o Ser Pensante continua firme adentrando pelo mundo espiritual.

Supor que terminamos com os problemas através do suicídio é uma completa ignorância, pois matamos o corpo, mas o espírito que somos continua muito vivo. Mais vivo que antes, pois passa a viver a vida espiritual, que é a verdadeira para o espírito, já que aqui na Terra temos uma passagem rápida, que vai ser mais rápida ainda se culminar em suicídio.

Quem opta pelo suicídio engana-se que vai se desligar do corpo, pois este, estando cheio de energia vital, vai continuar por muito tempo impregnado, e embora se decomponha aos poucos, a energia contida nele vai demorar a se dissipar, ocasionando que o espírito que está a ele vinculado acompanhe o processo de desintegração, experimentando assim um grande sofrimento até que os benfeitores espirituais lhe prestem o devido socorro dissipando as energias.

Embora ninguém esteja sem amparo da Divindade, esse espalhar de vitalidade pode demandar um tempo razoável, dependendo do caso.

Devemos considerar que, em razão de não morrermos, voltaremos a uma nova existência para cumprir o que interrompemos, através da reencarnação com agravantes em um corpo com problemas de saúde que pode ensejar deformações, incapacidades...

Busquemos outras soluções para os problemas, mas nunca o suicídio. Ninguém morre!
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita