Setembro amarelo
Não podemos deixar de entrar na chamada do
setembro amarelo, afinal nossa religião valoriza
a vida. Poderíamos dizer que deveríamos
preservá-la a todo custo, pois é algo que nos
foi dado por Deus e não temos o direito de
extingui-la, mas se assim colocássemos, os que
não acreditam num Criador estariam
descompromissados de protegê-la.
Nascemos em um corpo novo, de uma criança,
produto da união de duas entidades que são óvulo
e espermatozoide. Isso relativo à parte
material. Mas existe um porém na vinda da
criança ao mundo. Todos nós passamos por esta
fase e ao longo do tempo vamos envelhecendo no
que diz respeito à matéria, e o porém é que
nessa criança habita, além da matéria, um Ser
Pensante que denominamos alma/espírito. O
maravilhoso é que a matéria se desagrega, se
decompõe após a falência dos órgãos, mas o Ser
Pensante continua firme adentrando pelo mundo
espiritual.
Supor que terminamos com os problemas através do
suicídio é uma completa ignorância, pois matamos
o corpo, mas o espírito que somos continua muito
vivo. Mais vivo que antes, pois passa a viver a
vida espiritual, que é a verdadeira para o
espírito, já que aqui na Terra temos uma
passagem rápida, que vai ser mais rápida ainda
se culminar em suicídio.
Quem opta pelo suicídio engana-se que vai se
desligar do corpo, pois este, estando cheio de
energia vital, vai continuar por muito tempo
impregnado, e embora se decomponha aos poucos, a
energia contida nele vai demorar a se dissipar,
ocasionando que o espírito que está a ele
vinculado acompanhe o processo de desintegração,
experimentando assim um grande sofrimento até
que os benfeitores espirituais lhe prestem o
devido socorro dissipando as energias.
Embora ninguém esteja sem amparo da Divindade,
esse espalhar de vitalidade pode demandar um
tempo razoável, dependendo do caso.
Devemos considerar que, em razão de não
morrermos, voltaremos a uma nova existência para
cumprir o que interrompemos, através da
reencarnação com agravantes em um corpo com
problemas de saúde que pode ensejar deformações,
incapacidades...
Busquemos outras soluções para os problemas, mas
nunca o suicídio. Ninguém morre!