O pensamento contido na frase acima é do nosso
entrevistado Paulo Artur Nogueira de Vilhena (foto). Natural
de Belém (PA), onde reside, é professor e faz
parte da equipe de trabalhadores do Centro
Espírita A Voz de João Batista, onde atua como
colaborador. Na presente entrevista, que
gentilmente nos concedeu, ele nos fala sobre sua
vivência nas lides espíritas:
Como conheceu o Espiritismo?
Minha chegada ao Espiritismo se deu através da
família.
O que o conquistou para permanecer?
O movimento de juventude espírita conquistou-me
inteiramente e permaneci.
Como sente hoje os efeitos desse conhecimento em
sua própria vida pessoal?
Hoje tenho uma certeza, a de que somente o
Espiritismo me atende às necessidades
intelecto-emocionais e religiosas.
E como sente o movimento espírita atual? No que
estamos desatentos?
O movimento espírita de hoje, inserido que está
na sociedade brasileira, vive um momento de
crise de identidade quanto aos valores de
costumes tão discutidos e que dividem a nação.
Considera que a pandemia acelerou o processo de
divulgação espírita? Isso manteve a qualidade
nessas transmissões?
A pandemia facilitou muito o acesso à informação
pelos prodígios da tecnologia, mas não chegou de
forma eficiente às camadas mais pobres da
população, com grande parcela da população sem
acesso facilitado aos mecanismos utilizados.
De suas vivências espíritas, o que lhe é mais
marcante?
O que é marcante é o aspecto consolador da
mensagem espírita.
Fale-nos sobre a instituição a que se vincula.
A instituição espírita de que
participo ainda vive as consequências da
pandemia, retornando de forma vagarosa às
atividades habituais.
Como você sente o movimento espírita em seu
estado?
O movimento espírita do Pará está muito lento na
sua dinâmica.
Algo mais que gostaria de acrescentar?
Precisamos trabalhar bastante para retomar a
performance de divulgação e difusão da mensagem
espírita.
Suas palavras finais.
Agradeço sua lembrança e fico à disposição.
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