Como encontrar o Caminho, a Verdade e a
Vida?
Definir qual seria o correto caminho a seguir, entre
tantos; descobrir onde se encontra a verdade, dentre as
variadas propostas existentes; e, finalmente, desvendar
os mistérios da vida para poder desfrutá-la em toda a
sua plenitude, representa a tríade com o poder de nos
levar à vivência da vera felicidade, caso fossem
encontradas respostas às indagações.
Anseio íntimo de cada ser humano, percebido de maneiras
diversas, isto, desde remotas eras, seria o de encontrar
quem ou que poderia responder a estas três perguntas,
que não querem calar desde que o homem ganhou
consciência de si mesmo e pôde perceber as nuances da
vida, ou seja, quais seriam os elevados propósitos da
existência.
A busca para encontrar a filosofia, ou quem sabe, a
religião, com o poder de bem decifrar estes enigmas, tem
sido frenética e incansável, desde que o indivíduo se
percebeu como ser humano e pensante.
Muitos tentaram se colocar na condição e posição de
atender a estes desejos mais secretos, respondendo a
estas reservadas indagações, brotando de forma natural
dentro de nós, sem exceção, ao longo de imemoriais
tempos.
Propostas foram muito bem elaboradas por sinceros
pensadores ilustres, mas não alcançaram os objetivos
finais, pois várias nasceram apenas de ideias
materialistas, e sabemos que jamais o materialismo
satisfez plenamente às massas; outras germinaram de
líderes fanáticos e carismáticos, sequiosos apenas pelo
poder temporal sobre a população; algumas buscaram
satisfazer apenas segmentos de certas sociedades, jamais
conquistando as mentes e corações daqueles que as
seguiam, sendo relegadas ao pó da História, sem maior
significado para o povo tão sofrido de todos os
tempos...
E a busca continuou: Onde está o caminho? Quem possui a
verdade? E, finalmente, o que é a vida!?
Após o nascimento de cativantes pensadores, incluindo
dentre estes o Pai da Filosofia – Sócrates -, nasce,
afinal, aquele que sem cetro e coroa, sem manto e joias,
sem corte e castelo, sem sequer uma pedra para recostar
a cabeça, traria por meio de suas palavras, ensinos e
principalmente exemplos de vida, respostas definitivas
para estas questões que tanto nos afligiram no passado,
antes Dele.
A História considerou este fato tão importante para a
Humanidade provocando, para bilhões, a divisão da
própria História, passando os registros dos fatos e
acontecimentos marcantes a serem contados antes Dele e
depois Dele: o Cristo, o Ungido, o Messias, apenas Jesus
para o povo.
Como foi possível um ser humano como nós - de carne e
ossos -, nascido em condições humilíssimas, com reduzido
número de testemunhas, de linhagem familiar sem qualquer
tradição, em local obscuro no seio de uma civilização
guerreira e conquistadora, contaminada por preconceitos
de toda ordem, extremamente orgulhosa de seu belicoso
passado, sem nenhum aparente destaque que a fizesse
especial entre tantas, ofuscada pelo brilho dos deuses
de Roma, conquistada e submetida pelos dominadores
romanos, eivada de tradições discriminatórias,
intolerante, aferrada a letra do Antigo Testamento,
repleta de leis cruéis... Contudo, neste caldeirão de
culturas pagãs e muitos deuses, de idolatria e temor a
Deus, surge a Luz do Mundo, capaz de indicar o Caminho,
apresentar a Verdade e dar real testemunho da Vida.
Uma verdadeira revolução de ideias, quase ofuscando a
visão dos que se encontravam perdidos na busca de
respostas às suas expectativas de vida.
Os cegos passaram a ver, os paralíticos e coxos puderam
andar, os tresloucados recuperaram a sanidade, as que se
fizeram meretrizes ganharam vida nova, o povo enfim pode
acalmar seus corações e suas mentes, mormente quando
ouviu pela primeira vez o hino eterno das
Bem-aventuranças.
Aqueles que puderam, ao pé do Monte, escutar ao vivo o
chamamento definitivo, inscrito nas Eternas Leis de
Deus, foram de fato privilegiados. Contudo, e os que não
tiveram a oportunidade única de conviver com Ele?
Felizmente, pela Graça Divina, alguns humildes
seguidores buscaram registar, em pergaminhos de luz – o
Novo Testamento -, alguns momentos daqueles Gloriosos
dias perdidos nas brumas do tempo, quando os pés de um
puro Espírito marcaram de forma indelével, com suas
pegadas, o Caminho único a seguir; quando com suas
palavras, através de seus discursos suaves e
convidativos, apresentou-se a cristalina Verdade tão
almejada pelo povo; e, finalmente, por conta de suas
sinceras atitudes e condutas, seus preciosos exemplos, a
Vida, por fim, foi delineada em todos os seus mais
delicados contornos.
E, como se não bastasse, quando ele ressuscitou -
matando definitivamente a morte -, apresentando-se a
alguns de seus mais próximos seguidores, retornando
triunfante do Reino dos Mortos, radiante como a intensa
luz do Sol que nos envolve e aquece, voltando mais uma
vez à Vida após a tragédia da crucificação no infame
madeiro, esta passou a ser inquestionável, absoluta,
abundante, em uma palavra: Eterna.
Ele nos deixou a verdadeira Paz, quando nos apresentou o
único Caminho a trilhar, mostrando por qual meio podemos
conhecer a Verdade, sugerindo qual a melhor conduta
diante da inextinguível Vida.
Não precisamos de mais nada. O roteiro foi traçado. As
dúvidas dirimidas. Basta viver na plenitude de seus
ensinos. Contudo, apesar da mensagem de Jesus estar
conosco há vinte séculos, temos negligenciado,
sistematicamente, o sacrifício Dele ao vir estar
conosco, convivendo com tanta ignorância, baixeza e
indiferença.
Já não está na hora de seguir o Mestre?
Sigamo-lo então!