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por Nilton Moreira

 

É muito triste


Quem não acredita que após o passamento continuamos vivendo num outro plano, isto é, no espiritual, é evidente que não concorda que os que se foram podem interferir em nossos atos e atitudes.

Mas não é porque não acreditemos em determinadas teorias que certas situações não existam ou não ocorram.

Se acreditamos na sobrevivência da alma, por que somos relutantes em acreditar que tais almas não podem se comunicar entre si? E se podem se comunicar porque não se comunicariam com as pessoas às quais queriam bem aqui na Terra quando estavam encarnadas?

Jesus mesmo nos demonstrou a comunicabilidade com os que estão na espiritualidade quando conversou com os profetas Elias e Moisés! Lembram? Também demonstra diálogo com entidade espiritual que tomara o corpo de pessoa que foi denominada de lunática, ordenando que o espírito obsessor libertasse o jovem.

É muito triste, para quem se foi, ver que o parente ou o amigo querido seu acredita que tudo terminou no túmulo, já que o desencarnado continua vivo em outra dimensão, utilizando-se de corpo fluídico. Isso lhe traz uma angústia muito grande.

Muitas vezes atravessamos períodos com mal-estares, angústia profunda, sem ânimo para enfrentar dificuldades da vida e a razão está nas obsessões ou influências diversas que os desencarnados exercem sobre nós!

Muitos recorrem a falsos médiuns que dizem que existe “encosto” e dão explicações que queríamos ouvir e que, no entanto, nos faz mais confusos.

Na realidade em muitos casos não se trata de alguém que quer fazer mal, mas sim a pessoa querida que se foi e que só quer dizer que continua viva, e a energia que ela manifesta pode ensejar desconforto ao encarnado, que não entende o que ocorre. É uma situação de obsessão simples que normalmente se resolve numa casa de oração que entenda do assunto, e que, após o diálogo respeitoso com quem se foi, convença-o em deixar quem ficou neste Plano em paz, devendo o Espírito seguir seu caminho na espiritualidade.

Muitas vezes a pessoa que se diz viva é que está prendendo aquele que se foi junto de si, ou ao ambiente onde mora, pois não se conforma que o ente querido que desencarnou e que, portanto, precisa seguir sua trajetória na espiritualidade.

A dor da saudade dói nos dois Planos, e é necessário buscar em Jesus a força para enfrentarmos o vazio que fica. 


    

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita