Nos momentos difíceis
“Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça para os
que promovem a paz.” (Tiago,
3:18.)
Não apenas suportar as tribulações que nos caibam.
Auxiliar — mas auxiliar positivamente —, a fim de que se
extingam no nascedouro quaisquer motivações para
dificuldades alheias.
Comecemos pela área em que se nos desdobram as
atividades no cotidiano. Em qualquer lugar que se mostre
assinalado pelo desequilíbrio, movimentemos os recursos
indispensáveis à rearmonização.
No ambiente obscurecido por azedume ou desespero,
liguemos os comutadores da fraternidade para a usina do
bem, fazendo a luz da tolerância e do apaziguamento que
dissipe as trevas da incompreensão.
Onde apareçam queixa ou desânimo, envenenando o círculo
de trabalho em que vivemos, procuremos manejar os
instrumentos da coragem e do otimismo para renovar a
esperança e a alegria de viver.
Abster-nos de ampliar a desarmonia.
Fugir de comunicar a discórdia.
Olvidar desajustes.
Suprimir quaisquer causas de reclamação ou
desentendimento.
Ainda quando nas situações consideradas difíceis se
rogue o concurso da verdade nas obras de esclarecimento,
busquemos administrá-la aos que necessitem dela em doses
compatíveis com a posição e condição espiritual que
apresentem, utilizando-a no veículo do amor.
Forçoso não esquecer, em semelhantes crises, que Deus
encerra em Si toda a verdade e todo o amor, no entanto,
por amor à Criação, espera que a vida cresça em grandeza
e compreensão para iluminá-la com a verdade.
Amemos, sobretudo.
Auxiliemos, entendamos, amparemos e abençoemos sempre.
Por amor à verdade, saibamos viver na verdade do amor,
dentro da qual cada um de nós — de nós para os outros —
pode e deve ser um canal vivo e incessante da bênção de
Deus.
Do livro Cartas do Alto, obra
psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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