Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Pai presente e participativo


“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”
 Sêneca


Quem negaria? Toda criança precisa de um pai. O pai protetor, o homem responsável.

O pai é aquele que precisa estar presente na vida da criança e para estabelecer com ela uma relação além da mãe.

Meu pai (da infância) era um homem simples, mas que atendia as necessidades de nossa casa, estabelecia os limites e ajudava a esclarecer, no cotidiano da vida, a noção de certo e errado. Acho, ainda, que meu viés religioso (no sentido de amor a Deus) foi guiado na infância muito mais pela influência paterna do que os exemplos de minha mãe, embora ela nunca tenha abdicado de sua fidelidade a Jesus e a Nossa Senhora.

A criança espera coisas diferentes do pai e da mãe. No geral, o pai representa proteção, e a mãe representa cuidado. E uma criança que tem o pai presente, participativo, cresce se sentindo mais visível e segura.

O pai deve estar presente no cotidiano e na formação dos filhos. E à medida que ser pai é algo vivido, construído diariamente, quando o filho se sente acompanhado, educado pelo pai, a sensação de bem-estar é mais sólida e modeladora de um ser humano inclinado a ser mais confiante e resiliente…

Procurar ser um pai presente exige tempo, dedicação, paciência, resiliência. O pai guia o filho e deve fazê-lo com coragem, disposição e amor, ciente de que seus exemplos, sua simples presença, influenciam direta e fortemente na construção da identidade do filho…


Notinha

A criança que cresce sem a presença da figura paterna vai buscar o modelo masculino em outra pessoa, como um avô, um tio. E isso faz diferença na construção da sua própria identidade.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita