Pai
presente e participativo
“A educação exige os maiores cuidados, porque influi
sobre toda a vida.” Sêneca
Quem negaria? Toda criança precisa de um pai. O pai
protetor, o homem responsável.
O pai é aquele que
precisa estar presente na vida da criança e para
estabelecer com ela uma relação além da mãe.
Meu pai (da infância)
era um homem simples, mas que atendia as necessidades de
nossa casa, estabelecia os limites e ajudava a
esclarecer, no cotidiano da vida, a noção de certo e
errado. Acho, ainda, que meu viés religioso (no sentido
de amor a Deus) foi guiado na infância muito mais pela
influência paterna do que os exemplos de minha mãe,
embora ela nunca tenha abdicado de sua fidelidade a
Jesus e a Nossa Senhora.
A criança espera coisas
diferentes do pai e da mãe. No geral, o pai representa
proteção, e a mãe representa cuidado. E uma criança que
tem o pai presente, participativo, cresce se sentindo
mais visível e segura.
O pai deve estar
presente no cotidiano e na formação dos filhos. E à
medida que ser pai é algo vivido, construído
diariamente, quando o filho se sente acompanhado,
educado pelo pai, a sensação de bem-estar é mais sólida
e modeladora de um ser humano inclinado a ser mais
confiante e resiliente…
Procurar ser um pai
presente exige tempo, dedicação, paciência, resiliência.
O pai guia o filho e deve fazê-lo com coragem,
disposição e amor, ciente de que seus exemplos, sua
simples presença, influenciam direta e fortemente na
construção da identidade do filho…
Notinha
A criança que cresce sem
a presença da figura paterna vai buscar o modelo
masculino em outra pessoa, como um avô, um tio. E isso
faz diferença na construção da sua própria identidade.