De: Leo Martins (Gravataí, RS)
Terça-feira, 21 de novembro de 2023 às 13:01:27
Tenho percebido em uma Casa Espírita, que tem como prioridade o atendimento à saúde, tendo uma equipe de médicos espirituais, que logicamente se pronunciam, através do concurso de colaboradores encarnados, e daí vem a pergunta: quando o consulente vai ser atendido por um traumatologista, o qual também é fisioterapeuta, ao ser atendido, existe a necessidade do consulente levantar a roupa? Mesmo atuando por cima da roupa, não ocorrerá a devida eficiência e melhora?
No aguardo de seus habituais pronunciamentos, desde já, fico-lhes grato.
Leo Martins
Resposta do Editor:
Sem conhecer a natureza do atendimento espiritual prestado, não há como emitir opinião. No caso de cirurgia estritamente espiritual, sem uso de instrumentos materiais (bisturis ou algo semelhante), é óbvio que não existe necessidade de levantar-se a roupa, do mesmo modo que na fluidificação da água não é preciso destampar a garrafa. Mas, se a cirurgia é idêntica à forma adotada pelo célebre Dr. Fritz, por intermédio do médium José Arigó, o procedimento adotado pela Casa Espírita torna-se explicável. |
De: Valderêdo Borba de Sousa (João Pessoa, PB)
Domingo, 19 de novembro de 2023 às 06:34
Assunto: As Domingueiras
Queridos Amigos e Amigas:
“A liberdade expressa-se como necessidade política e religiosa, artística e cultural, econômica e ética, para ser vivida, mas, mesmo quando se encontra estabelecida e proclamada, a imaturidade psicológica e o atraso moral de grande parte da sociedade que a anela, geram perturbações e descambam no crime.” Joanna de Ângelis
Há poucos dias atrás comemoramos o Dia da Proclamação da República, hoje devemos reverenciar o símbolo maior da nossa Nação Brasileira, o Dia da Bandeira. Que antes de tremular nos mastros dos Quarteis, das Repartições Públicas, em cada recanto desse imenso Brasil, precisa tremular na emoção dos nossos corações brasileiros, como um compromisso de fidelidade à Ordem e Progresso, como está estampado na nossa Bandeira Brasileira. Símbolo de Liberdade e Fidelidade aos princípios democráticos que balizam a nossa Carta Magna – A Constituição Brasileira. Reflitamos, pois, nesse texto magnifico desse MOMENTO ESPÍRITA:
“PÁTRIA – UM LUGAR PARA AMAR
Giuseppe Fortunino Francesco Verdi foi um compositor de óperas do período romântico italiano. Considerado, então, o maior compositor nacionalista da Itália.
Foi um dos compositores mais influentes do século XIX. Suas obras são executadas com frequência em casas de ópera em todo o mundo e, transcendendo os limites do gênero, alguns de seus temas estão, há muito, enraizados na cultura popular. Entre esses, Va, pensiero, o coro dos escravos Hebreus, da ópera Nabucco.
Nabucco é uma ópera em quatro atos, escrita em 1842. Conta a história do rei Nabucodonosor da Babilônia. Por ter sido escrita durante a ocupação austríaca no norte da Itália, dadas as tantas analogias que apresenta, suscitou o sentimento nacionalista italiano. O coro dos escravos hebreus, no terceiro ato da ópera, tornou-se uma música-símbolo do nacionalismo italiano da época.
No mês de março de 2011, no Teatro da Ópera de Roma, esse coro levou os cantores e músicos à muita emoção. E o público presente, ao delírio, numa grande demonstração de fé patriótica. O maestro Riccardo Muti acabara de reger o célebre coro dos escravos, Va, pensiero. O público aplaudia incessantemente e bradava bis!
O maestro, então, se volta para a plateia e recorda o significado patriótico do Va, pensiero que, além de sua intrínseca beleza, que é inexcedível, tem enorme apelo emocional, até hoje, entre os italianos. Riccardo pede ao público presente que o cante agora, com a orquestra e o coro do teatro, como manifestação de protesto patriótico contra a ameaça de morte contida nos planejados cortes do orçamento da cultura.
Ele rege o público, enquanto a orquestra e o coro se irmanam na execução do hino, cujos versos podemos assim traduzir:
Voa, pensamento, com tuas asas douradas. Voa, pousa nas encostas e no topo das colinas, onde perfumam mornas e macias as brisas doces do solo natal!
Cumprimenta as margens do rio Jordão, as torres derrubadas de Jerusalém...
Oh, minha pátria tão bela e perdida! Oh, lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada dos grandes poetas, por que agora estás muda?
Reacende as memórias no nosso peito, fala-nos do bom tempo que foi!
Traduz em música o nosso sofrimento, deixa-te inspirar pelo Senhor para que nossa dor se torne virtude!
As câmeras passeiam pela plateia, mostrando a emoção, a unção. Quem sabia a letra, cantou. Quem não a sabia, acompanhou a melodia. Foi uma verdadeira prece. Prece ao Senhor, rogativa às autoridades. Um exemplo de patriotismo. Um maestro que clama, chora e concita o povo a bradar pela manutenção do bom, do belo, da cultura.
Alguém que, consciente da sua cidadania, vai além do seu dever como artista. Serve-se do palco, da plateia, para esclarecer, para despertar consciências, para lutar pelo ideal que defende.
Que se repitam no mundo, em todas as nações, tal grandioso exemplo para que não se percam as raízes, para que se preserve a cultura, a arte, o belo.” (Redação do Momento Espírita)
Tenhamos, pois, um Domingo de felicidade e alegria comemorando mais um Dia da Bandeira, lembrando que amanhã começa uma nova semana, para servir à Pátria e a Deus pela Liberdade.
DEUS NOS ABENÇOE. OBRIGADO. MUITA PAZ!
Valderêdo Borba |