Filme sobre Benedita Fernandes é lançado
com exibições em Centros Espíritas e gera recursos às
instituições
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Benedita Fernandes |
O mês de novembro de 2023 marcou o período de lançamento
do filme Benedita: uma heroína invisível. O legado da
superação.
A produção é um docudrama (mix de documentário com
dramatização) e comemora os 140 anos de nascimento
(27.06.1883) da pioneira espírita benemérita da região
Noroeste do Estado de São Paulo.
As exibições em
circuito alternativo ocorrem
mediante agendamentos. Podem ser em sala de
cinema, espaço cultural, teatro e na Casa Espírita.
Percentual da venda de ingressos fica para os promotores
locais.
Quer saber como exibir e viabilizar recursos extras para
a instituição?
Entre em contato com Sirlei Nogueira: WA 18 99709.4684.
A clássica frase do cineasta Glauber Rocha, referência
do Cinema Novo do Brasil nos anos 1960 e início de 1970
pode ser emprestada neste momento, só que com leve
alteração: não foi “uma câmera na mão e uma ideia na
cabeça”, conforme Rocha, mas uma ideia na cabeça e uma
câmera na mão que deram origem à produção
cinematográfica.
DE QUE TRATA O FILME
Benedita: uma heroína invisível. O legado da superação é
a cinebiografia fruto do citado encontro: ideia do
jornalista Sirlei Nogueira com a câmera nas mãos do
produtor Samuel Lalucci, que finalizavam um curso básico
de produção audiovisual em Araçatuba no ano de 2012. Em
poucos meses começavam as filmagens do conteúdo
documental.
Alguns anos depois, o lançamento é de um docudrama, mix
de documentário com cenas dramatizadas por atores
profissionais e amadores locais. A protagonista é a
atriz Silvia Teodoro, natural da cidade, que encarnou –
quase literalmente – a personagem Benedita Fernandes,
pioneira benemérita que em 1932 fundou a instituição que
se transformaria em hospital psiquiátrico com o nome
dela, a partir de 1947.
Corte. Tipo cinematográfico, quando muda a cena: a
atriz, que adotou Tiodora como novo nome artístico, em
homenagem à avó, desencarnou aos 54 anos no mês de março
de 2021, em decorrência de câncer.
Corte 2: o recorte sobre a história de vida de Benedita
prioriza outros cenários, principalmente os vivenciados
ao longo de anos, até chegar a Araçatuba e iniciar os
trabalhos sociais que a transformaram em referência de
responsabilidade social e de acolhimento ao ser humano,
especialmente aos que necessitavam de atendimento em
saúde mental, nos longínquos anos 1930.
Educação formal foi a outra frente de trabalho encarada
pela desbravadora respeitada por políticos da época,
como prefeito, deputado, interventor do Estado e pelo
presidente Getúlio Vargas. Educação de crianças pobres
como ela, em condições de vulnerabilidade social.
MULHER. NEGRA. POBRE. ANALFABETA. ANDARILHA. ‘LOUCA’.
PENSE BEM!
Imagine-se nas condições acima. Só que 90 anos atrás...
Ninguém – em sã consciência – poderia dizer que teria
sido a melhor das experiências de vida. E como seria
para quem não vivenciasse em sã consciência?
Então, o que uma mulher, negra, pobre, analfabeta e que
circunstancialmente estava na condição de ‘louca’
poderia fazer em prol do semelhante na década de 1930?
Seria necessário nascer de novo, não é mesmo?
Benedita Fernandes foi ‘curada’ e passou a ‘curar’;
esteve andarilha e assegurou dignidade aos que
perambulavam pelos caminhos, tanto adultos quanto –
principalmente – crianças; era analfabeta, mas promoveu
a educação infantil exemplarmente.
‘BANCA EXAMINADORA’
Vale destacar que uma ‘banca de examinadores’ formada
por doutor e mestre em Ciências, e por educadores com
décadas de vivências foi especialmente convidada para
reconstituir esse cenário histórico.
Dentre eles: Cesar Perri, doutor em Ciências (foi
Pró-Reitor da Unesp) e é o biógrafo da personagem; e
Sergio Felipe de Oliveira, mestre em Ciências e fundador
da UniEspírito (Universidade Internacional de Ciências
do Espírito).
Luiz Carlos Barros Costa (ex-UniCastelo/Universidade
Brasil, de Fernandópolis); Divaldo Pereira Franco,
educador com
mais de 600 filhos adotivos e mais de 200 netos e
bisnetos em trabalho social em Salvador, BA; Ana Jaicy
Guimarães, educadora e dona de casa; Marilusa Moreira
Vasconcellos, educadora e psicóloga; e o psicanalista
Wagner Gomes da Paixão são alguns
dos outros integrantes da ‘banca’ que estruturam o
cenário do conteúdo documental.
Especialistas em Educação para ‘avaliar’ a Educadora por
excelência. Conterrâneos e contemporâneos também
enriquecem o docudrama.
Pense bem!
Então, o que qualquer outra pessoa ‘normal’ poderia
fazer nos dias de hoje, em prol do semelhante?
E você? O que poderia fazer?
Se aceitar sugestão inspire-se em ‘Benedita: uma heroína
invisível. O legado da superação’.
Este pode ser um bom começo. Inclusive pensando em
projetar um novo fim...
SERVIÇO
Agendamento de exibições com percentual da bilheteria
para a Casa Espírita: Sirlei Nogueira: WA 18 99709.4684
Assista ao trailer do filme clicando neste
link