Que Doutrina, meu Deus!
O título acima é o mesmo de extraordinário
capítulo constante de obra recém-lançada, que me
encantou. Seja pelo seu conteúdo em seu todo,
seja pela didática magnífica utilizada pelo
autor.
Como indicado pelo autor, em Nota de Rodapé,
há uma seleção de transcrições condensadas de O
Evangelho Segundo o Espiritismo, a partir de
determinadas perguntas que podemos considerar
bastante estratégicas, oportunas, atuais e de
nosso máximo interesse.
As dezoito perguntas e respectivas respostas
(repito: são transcrições compactas de textos da
obra já citada), estão distribuídas em menos de
dez páginas, formando farto material de
pesquisa, reflexão, com ótimo conteúdo para
outras abordagens escritas ou verbais.
O título do capítulo justifica-se por si só.
Realmente! Que Doutrina, meu Deus! Toda a lógica
e lucidez dos textos próprios ou selecionados
por Kardec para compor a obra em referência
fazem-na autêntico roteiro de paz e felicidade
para o tumultuado caminho humano. O que ocorre é
que na maioria das vezes não prestamos atenção
ou negligenciamos mesmo tais preciosas
informações.
Para se ter uma ideia do teor das sábias
perguntas, transcrevo algumas:
2 – Quando me desanimo com o triste espetáculo
humano de “subir a qualquer preço”, ainda que à
custa da desgraça alheia, abro suas páginas de
luz e leio: (segue o texto selecionado)
3 – Quando me assalta a dúvida a respeito das
provas físicas e morais que enfrento, abro suas
páginas de luz e leio: (idem)
4 – Quando olho o mundo festivo da alta
sociedade e fico triste ao compará-lo com a
modéstia de minha existência, abro suas páginas
de luz e leio: (idem)
7 – Quando minha provação me pesa quase além de
minhas forças e vejo outras pessoas vivendo
aparentemente sem nenhum cuidado na vida, abro
suas páginas e leio: (idem)
9 – Quando a doença me devora e eu penso que
tudo se acabará com a morte, abro suas páginas e
leio: (idem)
16 – Quando vejo tantas discussões humanas
motivadas pelas coisas mais ridículas e me sinto
inclinado a achar que os homens jamais se
entenderão, abro suas páginas de luz e leio:
(idem)
17 – Quando desanimo de praticar o bem em face
da ingratidão que recebo das pessoas a quem
presto socorro, abro suas páginas e leio: (idem)
Transcrevi apenas essas acima, das dezoito
disponíveis – todas elas muito ligadas à nossa
realidade do cotidiano humano – para mera
amostragem ao leitor. Meu objetivo é
sensibilizá-lo para o valor do capítulo, como da
obra em si.
Aliás, faltou o principal. Citar a obra: Kardec
– Uma dádiva de Deus à Humanidade, edição da
FEB e autoria do escritor Mário Frigéri,
radicado em Campinas (SP). O livro é recente,
lançamento de 2023, já está disponível, e quero
indicá-lo com muita ênfase. Encantou-me a
sensibilidade do autor. Os capítulos são muito
ricos em informação doutrinária. O foco do autor
foi mesmo destacar a genialidade do Codificador,
em seus textos, muito mais que no aspecto
biográfico desse Benfeitor da Humanidade.