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por Orson Peter Carrara

 

Que Doutrina, meu Deus!


O título acima é o mesmo de extraordinário capítulo constante de obra recém-lançada, que me encantou. Seja pelo seu conteúdo em seu todo, seja pela didática magnífica utilizada pelo autor.

Como indicado pelo autor, em Nota de Rodapé, há uma seleção de transcrições condensadas de O Evangelho Segundo o Espiritismo, a partir de determinadas perguntas que podemos considerar bastante estratégicas, oportunas, atuais e de nosso máximo interesse.

As dezoito perguntas e respectivas respostas (repito: são transcrições compactas de textos da obra já citada), estão distribuídas em menos de dez páginas, formando farto material de pesquisa, reflexão, com ótimo conteúdo para outras abordagens escritas ou verbais.

O título do capítulo justifica-se por si só. Realmente! Que Doutrina, meu Deus! Toda a lógica e lucidez dos textos próprios ou selecionados por Kardec para compor a obra em referência fazem-na autêntico roteiro de paz e felicidade para o tumultuado caminho humano. O que ocorre é que na maioria das vezes não prestamos atenção ou negligenciamos mesmo tais preciosas informações.

Para se ter uma ideia do teor das sábias perguntas, transcrevo algumas:

2 – Quando me desanimo com o triste espetáculo humano de “subir a qualquer preço”, ainda que à custa da desgraça alheia, abro suas páginas de luz e leio:  (segue o texto selecionado)

3 – Quando me assalta a dúvida a respeito das provas físicas e morais que enfrento, abro suas páginas de luz e leio: (idem)

4 – Quando olho o mundo festivo da alta sociedade e fico triste ao compará-lo com a modéstia de minha existência, abro suas páginas de luz e leio: (idem)

7 – Quando minha provação me pesa quase além de minhas forças e vejo outras pessoas vivendo aparentemente sem nenhum cuidado na vida, abro suas páginas e leio: (idem)

9 – Quando a doença me devora e eu penso que tudo se acabará com a morte, abro suas páginas e leio: (idem)

16 – Quando vejo tantas discussões humanas motivadas pelas coisas mais ridículas e me sinto inclinado a achar que os homens jamais se entenderão, abro suas páginas de luz e leio: (idem)

17 – Quando desanimo de praticar o bem em face da ingratidão que recebo das pessoas a quem presto socorro, abro suas páginas e leio: (idem)

Transcrevi apenas essas acima, das dezoito disponíveis – todas elas muito ligadas à nossa realidade do cotidiano humano – para mera amostragem ao leitor. Meu objetivo é sensibilizá-lo para o valor do capítulo, como da obra em si.

Aliás, faltou o principal. Citar a obra: Kardec – Uma dádiva de Deus à Humanidade, edição da FEB e autoria do escritor Mário Frigéri, radicado em Campinas (SP). O livro é recente, lançamento de 2023, já está disponível, e quero indicá-lo com muita ênfase. Encantou-me a sensibilidade do autor. Os capítulos são muito ricos em informação doutrinária. O foco do autor foi mesmo destacar a genialidade do Codificador, em seus textos, muito mais que no aspecto biográfico desse Benfeitor da Humanidade.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita