Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Dentre os autores brasileiros de sucesso, Chico Xavier foi o mais eclético. Sua obra incluía reportagens, poemas, crônicas, títulos infantis, contos e romances históricos. Num dos jantares oferecidos a ele, o "desapropriado" dispensou os elogios e apelou para mais um de seus trocadilhos:

– Este é meu livro número cem, mas com "s".

Ele insistia: todos os livros eram dos espíritos. E abria mão, em cartório, dos direitos autorais. Os observadores espíritas mais atentos faziam as contas e analisavam a lógica matemática da obra de Chico Xavier. Ele tinha colocado no papel os primeiros quarenta títulos a uma velocidade de dois livros por ano. Os trinta seguintes chegaram às livrarias no pique de três publicações anuais. Depois, já aposentado, a média subiu para quatro. Para os mais entusiasmados, não restava qualquer dúvida: a obra obedecia a um planejamento minucioso do outro mundo. Nos anos 1970, sem nenhum parceiro, Chico escreveria oito livros por ano.

 

Do livro As vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.

 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita