Natal: luz e
reflexão
”Os céus e a
terra passarão,
mas as minhas
palavras jamais
passarão.” -
Jesus (Mateus
24:3.)
Ao nascer, o
Divino Mestre
Jesus mudou o
tempo, o
conceito de Deus
e transformou o
sentimento dos
seres humanos.
Sua vinda
triunfal se
perpetuou
através dos
séculos. O seu
amor e suas
mensagens
difundidas pelos
Apóstolos e
demais
seguidores são
os pilares da
renovação
interior de
todos nós. Para
aquela época era
algo
inadmissível, em
face da
ignorância do
povo, que
cultivava a
intolerância, a
violência e
demais
sentimentos
inferiores. Uma
mudança tão
radical,
obviamente,
encontraria
resistências de
toda ordem. Era
uma ameaça aos
que desfrutavam
dos poderes e
comandavam todo
aquele povo.
Jesus edificou o
seu império de
amor sem
valer-se da
violência nem
das armas. O seu
amor que nós
ainda buscamos
em nossas almas
constitui-se na
humildade e na
caridade que
todos nós
devemos
praticar. Esse
terreno fértil
em nosso
interior é o
único bem de que
somos
proprietários.
Nossos
pensamentos e
sentimentos são
tesouros que
jamais serão
roubados. São
íntimos e fazem
parte da nossa
essência
espiritual. A
sublime presença
de Jesus no Orbe
terrestre foi a
maior lição que
o Criador nos
ofertou. Ele nos
deixou o exemplo
edificante para
que pudéssemos
entender,
discernir e
seguir os seus
passos de luz.
Mas essa
transformação
requer um
esforço especial
de cada um de
nós. É imperioso
que renunciemos
aos sentimentos
nefastos que
insistimos em
vivenciar. Ainda
não despertamos
para essa
realidade que
fará com que
nossos caminhos
sejam
modificados
nesta
existência.
Passados mais de
dois mil anos
que recebemos o
Iluminado
Mestre, a
condição do ser
humano, ainda
fustigada pela
insensatez e
pela violência,
faz-nos
presenciar a
barbárie comum
dos tempos
remotos.
Atitudes
animalescas
impactam-nos e
perguntamos:
Ainda vemos isso
nos dias de
hoje? É o
egoísmo, o
orgulho, o ódio
e a ganância que
ainda movem os
sentimentos do
ser humano.
A Humanidade
teve uma
extraordinária
oportunidade
para refrear as
mazelas d´alma
por tudo que
Jesus disse e
realizou com o
seu exemplo de
missionário do
Criador.
Disseminou
humildade e amor
por onde passou.
Foi
incompreendido
pela ignorância
que reinava
naquele povo,
sofrendo toda
humilhação que
lhe afrontou o
sentimento de
Ser Divino. Sem
merecer e por
conta das
injustiças que o
mundo oferecia
graças ao
despotismo
reinante,
padeceu de forma
cruel sem
renunciar à sua
missão, que nos
trouxe a palavra
que o
representava,
como temos em
João, 14:5-6:
”Disse-lhe Tomé:
Senhor, não
sabemos para
onde vais, como
então podemos
saber o caminho?
Disse-lhe Jesus:
Eu sou o
caminho, e a
verdade e a
vida; ninguém
vem ao Pai senão
for por mim”.
Tenhamos em
mente que a
fraternidade que
o ambiente
natalino nos
proporciona deve
ser diária. A
família
consanguínea é
tão efêmera
quanto o nosso
corpo físico. O
que de fato é
imortal é a
Família de Deus,
que independe de
laços de
parentelas.
Somos
integrantes do
todo Universal
que permanece
sempre vivo. No
livro Antologia
Mediúnica do
Natal,
pg.23,
psicografia de
Francisco
Cândido Xavier,
texto de
Casimiro Cunha,
encontramos:
“Natal é o maior
dos dons, nas
celestes
alegrias, que
nos ensina a ser
bons com Jesus
todos os dias”.
Seguindo essas
palavras de luz
chegaremos à
conquista da Paz
que Ele nos
prometeu.
A coragem de
galgar esses
degraus do
crescimento
espiritual
fortalece a
nossa
perseverança e
revigora a nossa
fé, que jamais
deverá ser
vacilante.
Lembremo-nos
sempre das
promessas do
Cristo, que se
avizinham a cada
dia em que nos
propomos a mudar
nossos
comportamentos
seguindo os
ensinamentos do
Mestre.
É com esse
sentimento em
nossos corações
que devemos
buscar
incessantemente
a harmonia de
que tanto
precisamos. Essa
união de força
mental, fé e
esperança
norteará os
nossos caminhos
rumo ao Planeta
de Regeneração
que nos aguarda.
(Que a Luz
celestial esteja
sempre presente
em nossos
caminhos.)