Chico Xavier explicou no programa Pinga Fogo, famoso em
rede televisiva da época, que a prática da eutanásia,
consentida por profissionais e responsáveis pelos
pacientes e que estejam imbuídos de ideias
materialistas, não leva em conta a realidade maior
quanto à imortalidade do espírito.
A chamada morte piedosa e voluntária é entendida como o fim de
todos os sofrimentos, mas trata-se de considerável engano. A
fuga de uma situação difícil, como a enfermidade, não resolve as
causas profundas que a produziram, já que estas se encontram em
nossa consciência.
É necessário confiar, antes de tudo, na Providência Divina, já
que tais situações consistem em valiosas lições e processos de
depuração do espírito. Os momentos difíceis serão seguidos, mais
tarde, por momentos felizes.
Deve-se lembrar também que a ciência médica avança todos os dias
e que males, antes incuráveis, hoje recebem tratamento adequado;
além disso, em mais de uma ocasião já se verificaram casos de
cura em pacientes que haviam sido desenganados pelos médicos. Os
aparelhos conseguem fazer com que o espírito permaneça ligado a
seu corpo por meio de laços do perispírito. Isso ocorre porque
eles conseguem superar, até certo ponto, as descompensações e
desarmonias no fluxo vital do organismo causadas pela
enfermidade.
Do livro Plantão de respostas - Pinga Fogo II, de Chico
Xavier e Emmanuel
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