Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Sobre a convivência com o pai, disse Chico Xavier: “O meu pai era um homem muito severo; convivi pouco com ele, mas ele me marcou muito… Hoje, compreendo que tive o pai que precisava ter. Se eu tivesse tido moleza, não sei o que teria sido de mim… Não sou adepto da violência, mas aprendi que sem disciplina criança alguma vira gente… Tínhamos muito medo do meu pai. A gente andava miudinho… Médium que cresce sem dificuldade, sem luta, não se retempera para continuar na tarefa. Neste sentido, devo muito ao meu pai. Ele me combatia, mas, por outro lado, não me consentia a irresponsabilidade; ele não ia ao Centro, mas queria saber se eu tinha ido… Apenas nos seus últimos tempos é que houve uma maior aproximação entre nós. Ele não dizia, no entanto eu lia nos olhos dele o seu desejo de se desculpar comigo… Nunca tivemos a conversa que, com certeza, um dia ainda haveremos de ter!…”


Do livro O Evangelho de Chico Xavier, de Chico Xavier (encarnado).

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita