Tema: Instrumento de Deus
O exemplo de um lápis
Um lápis uma vez se aproximou de um papel e pediu.
- Posso escrever em você?
O papel ficou inseguro. Queria que nele fossem escritas
coisas bonitas e úteis, que sua existência tivesse um
bom propósito.
Explicou sua preocupação para o lápis e perguntou o que
ele pretendia escrever.
- Eu ainda não sei, respondeu o lápis. Mas posso lhe
garantir que só permitirei ser instrumento do bem.
Prefiro quebrar minha ponta a deixar que más mãos me
usem.
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O papel concordou e assim a escrita de um belo poema
surgiu.
O papel ficou feliz,
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pois, dali para frente, iria guardar aquela mensagem tão
inspiradora. O lápis também se sentiu muito realizado e
estimulado a continuar sua tarefa.
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Assim, ele escreveu em muitos outros lugares, seguindo
sempre a boa intenção de colaborar para que surgissem
outras belíssimas páginas.
Ao longo da sua vida, algumas vezes aconteceram erros,
mas estes puderam ser corrigidos.
Outras vezes o lápis precisou ser apontado e sofreu com
isso, mas suportou sem reclamar, pois, quando era
apontado, se tornava um instrumento muito melhor.
O lápis também caiu e passou por arranhões que deixaram
marcas na sua aparência, mas isso não o abalou. Ele
sabia que sua parte mais importante era seu interior e
com ela ele conseguia continuar sendo útil ao bem.
No final de sua existência o lápis tinha a tranquilidade
e a felicidade de quem tinha trabalhado bastante e
realizado grandes obras.
O lápis é um objeto simples, e sua utilidade, apesar de
grande, ainda é muito pequena quando comparada à vida do
homem.
Mas o exemplo desse lápis pode nos ajudar a lembrarmos
que também somos instrumentos capazes de grandes
realizações. Quando permitimos que apenas Deus e as
forças do bem ajam através de nós, coisas maravilhosas
podemos produzir.
Também podemos lembrar que até os sofrimentos se tornam
mais leves quando estamos a serviço do bem, que os erros
que cometemos, por descuido ou ignorância, podem ser
corrigidos e que o melhor propósito para nossas vidas
sempre será o de sermos instrumentos de Deus e da sua
vontade.
(Adaptação da “Parábola do Lápis”.)