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por Roni Ricardo Osorio Maia

 

A reencarnação de Segismundo


Do livro Missionários da luz apresentamos uma síntese da história de Segismundo[1], contada no capítulo 13 - Reencarnação, ditado pelo espírito André Luiz a Francisco Cândido Xavier. Em companhia do Instrutor Alexandre, André Luiz foi convidado, para juntos visitarem a residência de Adelino e Raquel, na Terra, eles acompanhariam a reencarnação programada para Segismundo, que também se achava no local, muito abalado, emocionalmente, recebia o alento do amigo espiritual Herculano.

Em paralelo, durante o jantar, o casal confabulava sobre os negócios e Adelino expressava preocupação. De repente, o pai foi surpreendido pelo pequeno Joãozinho, que orou por ele, conforme ensinamentos de Raquel – que era um espírito virtuoso e com elevação moral. Decorridas as horas, em que a família se recolhera para dormir, Raquel, em emancipação da alma, juntou-se com a avó desencarnada, sem perceber o grupo de André Luiz. Raquel e Adelino viveram reunidos em outras existências corpóreas, por conseguinte, cada um estava em plano mental diferenciado. Naquela noite, em desprendimento espiritual, Adelino reencontraria com Segismundo, para dissolver a problemática do ódio implantada em seu espírito.

Ao reconhecer Segismundo, no invisível, Adelino apavorou-se e ficou desesperado perante o antigo algoz, pediu socorro a Alexandre; supunha estar em pesadelo com aquela visão. O futuro pai atemorizado, implorava ao instrutor, por caridade, era um homem com educação religiosa, e apelava ao recurso da prece. Algo que lhe demarcou o espírito, até que fosse sanada com a utilização do esquecimento e a diluição, pelo perdão, daquilo que sofrera e o traumatizara. (homicídio praticado por Segismundo em outra vida). O instrutor lhe sugeria a piedade pelo infeliz, ali presente. E clamava em apelos fraternais, Alexandre reaproximou Adelino e Segismundo, e insistiu no atendimento ao sofredor, além disso, referiu-se a Jesus na súplica proferida.   “O perdão de Adelino foi sincero. As sombras espessas do ódio foram efetivamente dissipadas. Louvado seja Deus!” (XAVIER, 2017, p. 204).

O tempo, reparador de tudo, serviria para reaproximar essas almas endividadas, em uma outra convivência física, como pai e filho. Mais um ódio firmado, em época remota, fora aplacado... O tempo, reparador de tudo, serviria para reaproximar esses espíritos em uma convivência física. Na futura reencarnação, a criança seria assistida pelo espírito Herculano, até os sete anos, tal qual a incumbência do anjo guardião, que vela, particularmente, pelos seus tutelados, em vivências terrenas. espirituais presenciaram o momento magistral da criação de mais uma vida na matéria, e eles prestaram homenagens àquela residência protegida por bênçãos superiores, perante a criação de mais um corpo que abrigaria uma criatura de Deus!


 


[1] Texto compilado de nossa obra: Por enquanto... recomeços (edição esgotada).


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita