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por Sidney Fernandes

 

Como evitar a dor?


Assim como na natureza, a vida seria composta por várias estações: na infância e na adolescência estaria a primavera; o verão permaneceria na mocidade; na maturidade moraria o outono e o inverno ficaria na velhice. Para o ser comum e egoísta, viver é atravessar os anos. No entanto, para o que despertou para as realidades da vida, viver é atravessar a existência, em busca da evolução da alma.

Cada ser cria, na própria consciência, os créditos e débitos que atrairão alegria e facilidades ou dores e obstáculos do caminho. O que sabe mais tem maior responsabilidade, assim como o ignorante tem mais atenuantes. O que faz o bem atrai o bem e a recíproca é verdadeira. A benemerência, a empatia e a generosidade são recursos que afastam a dor e fortalecem a vulnerabilidade às viciações.

E se insistirmos no mal? Se ignorarmos os chamados dos seres superiores, decifrados por nossa consciência? Surgirão a dor, a carência, a necessidade e o desequilíbrio, tangendo nossos passos, conduzindo nossa equivocada vontade, a fim de criarmos juízo e retomarmos os passos no bom caminho, do qual jamais deveríamos nos ter afastado.

A divindade tem inumeráveis maneiras para nos despertar. À guisa de ilustração, trazemos interessante texto, intensamente veiculado pelas redes sociais, cujo autor é desconhecido, que pode servir de alerta, a fim nos prevenirmos das ciladas da vida.

Paredes de hospitais

Paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas... ; já viram despedidas e beijos mais sinceros que em aeroportos… ; é no hospital que você vê um homofóbico ser salvo por um médico gay… ; a médica “patricinha” salvando a vida de um mendigo… ; na UTI você vê um judeu cuidando de um racista… ; um paciente policial e outro, presidiário, na mesma enfermaria, recebendo ambos os mesmos cuidados… ; um paciente rico na fila de transplante hepático pronto para receber o órgão de um doador pobre…

São nessas horas em que o hospital toca nas feridas das pessoas que universos se cruzam em um propósito divino e nessa comunhão de destinos nos damos conta de que sozinhos não somos ninguém!


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A verdade das pessoas, na maioria das vezes, só aparece no momento da dor, da ameaça real ou da perda definitiva. Não esperemos por elas para superar defeitos e buscar aproximação com enviados divinos. Aproveitemos o momento, a saúde, as bênçãos da família e do lar que recebemos. Caso contrário, as condições de reerguimento poderão ficar muito mais difíceis.


    

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita