Como evitar a dor?
Assim como na natureza, a vida seria composta por várias
estações: na infância e na adolescência estaria a
primavera; o verão permaneceria na mocidade; na
maturidade moraria o outono e o inverno ficaria na
velhice. Para o ser comum e egoísta, viver é atravessar
os anos. No entanto, para o que despertou para as
realidades da vida, viver é atravessar a existência, em
busca da evolução da alma.
Cada ser cria, na própria consciência, os créditos e
débitos que atrairão alegria e facilidades ou dores e
obstáculos do caminho. O que sabe mais tem maior
responsabilidade, assim como o ignorante tem mais
atenuantes. O que faz o bem atrai o bem e a recíproca é
verdadeira. A benemerência, a empatia e a generosidade
são recursos que afastam a dor e fortalecem a
vulnerabilidade às viciações.
E se insistirmos no mal? Se ignorarmos os chamados dos
seres superiores, decifrados por nossa consciência?
Surgirão a dor, a carência, a necessidade e o
desequilíbrio, tangendo nossos passos, conduzindo nossa
equivocada vontade, a fim de criarmos juízo e retomarmos
os passos no bom caminho, do qual jamais deveríamos nos
ter afastado.
A divindade tem inumeráveis maneiras para nos despertar.
À guisa de ilustração, trazemos interessante texto,
intensamente veiculado pelas redes sociais, cujo autor é
desconhecido, que pode servir de alerta, a fim nos
prevenirmos das ciladas da vida.
Paredes de hospitais
Paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do
que igrejas... ; já viram despedidas e beijos mais
sinceros que em aeroportos… ; é no hospital que você vê
um homofóbico ser salvo por um médico gay… ; a médica
“patricinha” salvando a vida de um mendigo… ; na UTI
você vê um judeu cuidando de um racista… ; um paciente
policial e outro, presidiário, na mesma enfermaria,
recebendo ambos os mesmos cuidados… ; um paciente rico
na fila de transplante hepático pronto para receber o
órgão de um doador pobre…
São nessas horas em que o hospital toca nas feridas das
pessoas que universos se cruzam em um propósito divino e
nessa comunhão de destinos nos damos conta de que
sozinhos não somos ninguém!
***
A verdade das
pessoas, na maioria das vezes, só aparece no momento da
dor, da ameaça real ou da perda definitiva. Não
esperemos por elas para superar defeitos e buscar
aproximação com enviados divinos. Aproveitemos o
momento, a saúde, as bênçãos da família e do lar que
recebemos. Caso contrário, as condições de reerguimento
poderão ficar muito mais difíceis.