Minha
conversão
Uma autêntica revolução
teve início em minha
vida com a leitura de O
Livro dos Espíritos,
de Allan Kardec, por
volta do ano de 1976. A
partir daí comecei a
enxergar mais claramente
o caminho que deveria
seguir. Aos poucos as
coisas passaram a ter
novo significado e valor
para mim.
Não que as dificuldades
e problemas tivessem
desaparecido
magicamente, mas a
explicação lógica e
racional que me chegava
então sobre fatos e
acontecimentos da vida,
fazia sentido e atendia
às minhas expectativas
de compreensão.
Hoje, quando olho para
trás, penso em como
teria sido a minha vida
se eu não tivesse me
aproximado do
conhecimento espírita.
Provavelmente eu seria
bem menor, e a minha
visão de mundo seria bem
outra.
O Espiritismo me
permitiu compreender que
há uma força
extraordinariamente
superior no universo,
que eu chamo Deus, que a
tudo organiza de forma
justa e amorosa; me fez
compreender que a vida é
regulada por leis sábias
e inteligentes que
afastam a hipótese do
acaso nas ocorrências da
vida.
Compreendi que se há uma
palavra que sintetize o
objetivo da vida, essa
palavra é evolução,
e que se Deus é a causa
primeira de todas as
coisas, o amor é a sua
matéria prima, e a Lei
de Progresso é a sua
ferramenta.
Ficou claro para mim que
sem a reencarnação a
vida em nosso plano não
teria sentido algum, e
que se assim fosse, a
injustiça estaria
decretada como obra de
Deus, o que é
inadmissível. A maldade
e a injustiça são frutos
amargos da imperfeição
da alma. Deus não dá e
não tira, não premia e
não castiga,
simplesmente faz aplicar
as Suas Leis.
Com os estudos que fiz e
a experiência,
compreendi que toda ação
no campo material ou
mental é de
responsabilidade do
indivíduo que a produz,
e por ela responderá,
com ou sem atenuantes.
Cada um é livre para
escolher como acha que
deve, e a felicidade ou
a dor que experimenta
decorrem das escolhas
feitas.
Aprendi que o
Espiritismo bem
compreendido dá
autoconfiança, coragem
para enfrentar as
dificuldades, calma em
qualquer circunstância
e, seguramente,
serenidade ante a morte.
Estas sólidas convicções
me fizeram crer menos e
saber mais.
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