Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

Os cães são bons companheiros na infância 


A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano
. J. Piaget 


Eu cresci cercada por cachorros. Tenho na memória o meu primeiro cão, a quem chamei Lulu, um amor de animal e muito divertido. 

Por experiência, sei que passar a infância acompanhada por um cão ajuda a criança a ter menos chance de desenvolver ansiedade e a se tornar mais valente, resiliente – e mais forte também, do ponto de vista da imunidade. 

Essa boa convivência, que cria laços memoráveis, ensina à criança paciência e, de modo natural, senso de respeito e cuidado.

Sim, o fato de alimentar o cão, brincar com ele, fazer carinho, por exemplo, estimula as crianças a serem responsáveis.

Autoestima depende, na infância, de um longo e atento trabalho… As crianças que têm cachorros, e justamente por eles serem animais afetivos, carinhosos, estão mais inclinadas a terem uma autoestima mais “resolvida” quando adultas.

Mais um benefício resultante da presença de um cão na casa de uma criança: Se ela, a criança, já é fonte de alegria para o ambiente familiar, imagine na companhia de um cachorro? Ainda, por contar com a presença cotidiana de um cachorro, a criança passa a ficar mais tempo reunida com a família na sala, na cozinha, na varanda, no jardim.

Brincar de bola, de casinha, de castelo, de esconde-esconde, tudo é mais divertido quando há a presença de um cão, um amigo muito leal para quem está a experimentar os primeiros anos da jornada na Terra. 

E você? Permite que seus filhos convivam com os cães? 


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita