Cartas

Ano 18 - N° 877 - 23 de Junho de 2024

De: Arquimedes Paschoal (Recife, PE)

Sábado, 15 de junho de 2024, às 23:48

Assunto: Evolução dos animais

Sou Espírita como vós, mas certamente com menos conhecimento doutrinário. Todavia, surgiu-me uma dúvida que toca no vosso texto publicado no site "O Consolador". Em vosso texto, baseado em parte na Obra de André Luiz "Evolução em Dois Mundos" afirma-se que: "Quando chega o momento em que essa alma atingiu o ápice possível no reino animal, ela estará pronta para seu ingresso no chamado reino hominal".

Ora, na Revista Espírita de Julho de 1860, no Exame Crítico das Dissertações de Charlet Sobre os Animais, sobre o parágrafo V, item 16, afirma-se que “"O princípio inteligente dos animais volta à massa em que cada novo animal toma a porção de inteligência que lhe é necessária". Ou seja, não possui individualidade.

Então pergunto: Como pode então vir a pertencer algum dia ao reino hominal?

Sendo o que há para o momento, agradeço e já me desculpo por qualquer má colocação em minhas exposições. Meu único objetivo aqui é a minha instrução.

Atenciosamente,

Arquimedes


Resposta do Editor
:

O tema evolução anímica, como colocado na matéria publicada em nossa revista, não se fundamenta apenas na obra de André Luiz, mas também em outras obras, como A Gênese, de Allan Kardec, cap. VI, item 19; A Reencarnação, de Gabriel Delanne, cap. III, e A Evolução Anímica, também de Delanne, pág. 96.

Lemos no livro A Gênese, de Kardec, no capítulo mencionado: “O Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização.”

Já Delanne assim escreveu: “Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas, o princípio inteligente, distinto do princípio material, individualiza-se, passando pelos diversos graus da espiritualidade; é aí que a alma se ensaia para a vida e desenvolve suas primeiras faculdades pelo exercício; seria, por assim dizer, seu tempo de incubação. Chegada ao grau de desenvolvimento que este estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana.” (A Reencarnação, cap. III.)

Quanto às mensagens assinadas pelo Espírito de Charlet, quem estuda a Revista Espírita sabe que se trata de um autor que não oferece credibilidade, fato que Kardec torna claro no texto seguinte, publicado na mesma edição referida pelo leitor:

“Charlet era, sem contradita, um homem acima do vulgo, mas, como Espírito, não é mais universal do que o era quando vivo, e pode se enganar porque, não sendo ainda bastante elevado, não encara as coisas senão sob o seu ponto de vista; não há, de resto, senão os Espíritos chegados ao último grau de perfeição que estão isentos de erros; os outros, por alguns dons que tenham, não sabem tudo e podem se enganar; mas, então, quando são verdadeiramente bons, fazem-no de boa fé e nisso convém francamente, ao passo que há os que o fazem conscientemente e se obstinam nas ideias mais absurdas. Por isso, é necessário guardar-se de aceitar o que vem do mundo invisível sem tê-lo submetido ao controle da lógica; os bons Espíritos o recomendam sem cessar, e não se melindram nunca com a crítica, porque de duas coisas uma, ou estão seguros do que dizem, e então não temem, ou não estão seguros e, se têm a consciência de sua insuficiência, procuram, eles mesmos, a verdade; ora, se os homens podem se instruir com os Espíritos, certos Espíritos também podem se instruir com os homens.” 

 

De: Anderson dias (Sapucaia do Sul, RS)

Domingo, 16 de junho de 2024, às 10:27

Bom dia!

Gostaria de saber o porquê, quando vou ao grupo espírita, tenho muito bocejo, mas assisto a palestra toda, sem dormir, e quando estou com os olhos fechados também nas palestras, sinto clarões e movimento, como se pessoas passassem o tempo todo na minha frente

Seria algum fenômeno mediúnico?

Anderson


Resposta do Editor
:

Sim, isso pode ser um indício da existência de uma faculdade mediúnica em potencial, porque, afinal de contas, todos somos mais ou menos médiuns. Mas aprendemos na doutrina espírita que somente com a experimentação é que se pode ter certeza de que a pessoa detém uma faculdade a ser desenvolvida para, depois, ser exercitada a serviço do bem. 

 

De: Dâmocles Aurélio da Silva Aurélio (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Terça-feira, 18 de junho de 2024, às 20:40

Olá, caro confrade, boa noite.

Fiquei dois meses com o computador com defeito. Mas ontem tive uma alegria enorme, ao ler “Amor e Saudade", que nos fala sobre a ajuda que os Espíritos desencarnados dão a nós. Ao ler, não suportei e chorei. Foi muita emoção.

A EVOC está de parabéns pela publicação; seu trabalho é excelente.

Segue anexa a edição de maio do jornal “Lampadário Espírita”.

Grato,

Dâmocles.


Resposta do Editor
:

Agradecemos as palavras do prezado leitor a respeito do livro “Amor e Saudade”, publicado pela EVOC – Editora Virtual O Consolador. E somos gratos também pelo envio da edição de maio do “Lampadário Espírita”, que nossos leitores precisam conhecer.

Fundado no dia 6 de fevereiro de 2006, o “Lampadário” chegou em maio à sua edição 212. Trata-se de uma publicação on-line gratuita, que tem como principal dirigente o amigo Dâmocles Aurélio da Silva, de Jaboatão dos Guararapes (PE).

O site oficial do periódico – que permite sejam lidas todas as edições do jornal – pode ser acessado clicando-se aqui: Link-1

Para ler a edição de maio, clique aqui: Link-2 

 

De: Kit Evangelho (Rio de Janeiro, RJ)

Sábado, 15 de junho de 2024, às 12:54

Assunto: Lindos livros espíritas para bebês

Bebês Espíritas - Livros especiais.

Já está disponível a nova Coleção Baby (0 a 4 anos).

Esta coleção tem como objetivo auxiliar os pais a transmitir ensinamentos sobre a espiritualidade de forma simples e amorosa, utilizando ilustrações coloridas e histórias curtas que possam ser compreendidas facilmente.

Envie-nos uma mensagem: WhatsApp (21)920028050

Visite nosso site - Kit Evangelho

Editor do Kit Evangelho

 

De: Daniela Garbez (São Paulo, SP)

Segunda-feira, 17 de junho de 2024, às 16:24

Assunto: Caridade é o caminho para a transformação

Caros amigos, segue cópia do artigo intitulado “Caridade: remédio contra o pecado”, autoria do Padre Alex Nogueira, mestre em direito canônico, professor acadêmico e autor do livro “Orar faz muito bem!”

Daniela Garbez

 

Resposta do Editor:

Agradecemos à prezada leitora o envio do artigo citado, do qual destacamos os seguintes pontos:

“O amor a Deus que cultivamos em nossos corações são indicativos do espaço que damos para sua graça agir. Quanto mais nos abrimos para essa graça, mais espaço criamos para viver as virtudes e superar os vícios.”

“No mais íntimo da consciência humana se encontra uma lei moral que pede para fazer o bem e evitar o mal.”

“A compreensão da caridade, como virtude cristã, faz reconhecer que ela não é apenas uma atitude de filantropia, visto que nesta o agir está pautado em princípios de solidariedade exclusivamente humanos.”

“Quando se vive a caridade na prática cristã, o bem que será realizado para o outro é motivado pela fé.”

“Escolher pelo caminho da caridade cristã é viver no bem e na verdade. Por isso, a alma, cada vez mais impulsionada pela bondade, não deixará espaço para as sombras dos vícios e pecados.”

“Eis o eficaz remédio contra o pecado: viver a virtude da caridade divina, dom de Deus, num contexto de fé viva e fervorosa a Jesus Cristo. Experimente esse caminho!”

Como nossos leitores sabem, a caridade está presente no lema do Espiritismo: “Fora da caridade não há salvação” e é mencionada pelo apóstolo Paulo de Tarso, que, ao se referir às chamadas três virtudes teologais, – a fé, a esperança e a caridade –, afirmou que, das três virtudes, a caridade é a mais excelente, porque em verdade caridade é o amor em ação. 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 18 de junho de 2024, às 20:34

Assunto: Burilando emoções

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Acesse o site do jornal Mundo Maior - clique aqui-3 - e leia outras mensagens espíritas como esta que adiante transcrevemos:

“Quantas vezes já afirmamos que alguém nos tirou do sério?

Sempre que nos permitimos o desequilíbrio, que elevamos muito o tom de voz, que nos exasperamos, nos desculpamos culpando o outro.

Depois de um momento de intemperança, de uma discussão acalorada, costumamos alegar que isso somente ocorreu porque Fulano nos fez perder a paciência. E ainda completamos: Afinal, não somos de ferro!

Justificamos nossas emoções descontroladas culpando uma terceira pessoa. Será correto? Teremos razão? Será mesmo que a causa está no outro? Será que somos vítimas do comportamento alheio para conosco?

Em verdade, cabe-nos lidar com as consequências dos nossos atos. A simples afirmação de que alguém seja capaz de nos tirar do sério ou nos fazer perder a paciência é mera desculpa para nos isentarmos da responsabilidade pelo nosso mau comportamento, pelo desequilíbrio das nossas próprias emoções.

Não se discute que muitas pessoas são de difícil lida, exigindo muitos esforços para a boa convivência. Porém, não são elas que nos desnorteiam, que nos desorientam. Elas podem armar situações difíceis, criar dificuldades e constrangimentos. Mas seremos nós que demonstraremos, na ação ou na reação, se temos ou não estrutura emocional para bem administrarmos o que nos alcança.

Dessa maneira, muito mais apropriado seria declararmos que o familiar, o colega, o funcionário criam situações que nos incomodam em demasia e temos dificuldades para suportá-las devidamente. Ou podemos admitir que Beltrano gera complicações que nos atingem de tal forma que não temos equilíbrio suficiente para bem enfrentá-los.

Quando agirmos assim, estaremos demonstrando a plena consciência da responsabilidade que nos cabe em aprimorar nossas emoções. Quando dizemos que o problema está no outro, pode até acontecer dele se afastar de nossa convivência. Ou nós mesmos podemos providenciar que isso aconteça, nos distanciando dele. Porém, a vida é dinâmica, somos bilhões sobre a face da Terra e precisamos viver em sociedade. Isso nos diz que devemos conviver com muitas pessoas. E será bem provável que, logo mais, alguém substitua aquele que se foi, registrando idêntico comportamento.

O problema, portanto, voltará a se apresentar porque a limitação não está no outro, mas em nós, que precisamos amadurecer. Essas pessoas somente nos demonstram que temos dificuldade em lidar com certas atitudes, que temos limites emocionais. Elas nos apontam as fronteiras de nossas capacidades, alertando-nos para a urgência de um aprimoramento emocional.

Então, quando esses embates surgirem em nosso convívio, aproveitemos para agilizar o aprendizado. Mesmo que eles se façam recorrentes, busquemos em nós outras possibilidades para contornar tais situações com a serenidade necessária.

Procedendo nesse sentido iremos, aos poucos, percebendo que a paciência, a tolerância, a compreensão irão se alargando, em nós, tornando-nos pessoas melhores e mais pacificadas. Isso significa progresso. Isso significa melhor convivência. Bem-estar para nós e para os outros.” (Redação do Momento Espírita.)

Saudações,

Jornal Mundo Maior 

 


 
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